Estamos
de volta com mais Chespirito no meu, no seu, e no nosso Halloween Animado.
Eu
sei que muitos de vocês ao lerem a chamada deste episódio na postagem anterior
devem ter imaginado que eu falava da Bruxa Baratuxa, né? Mas, tal como a
Chiquinha, eu enganei os bobos na casca
do ovo!
Não,
não é a Bruxa Baratuxa, mas antes que esgotem o estoque de palavrões para me
xingar, hoje trarei a vocês um episódio praticamente inédito.
Chapolin
é uma tradição aqui no blog. Como o Chaves tem pouquíssimos episódios que eu
posso incluir na maratona de Halloween, é menos frequente, mas o Chapolin é de
lei.
O
escolhido para a review de hoje teve umas cinco versões ao longo dos vinte e
cinco anos do Programa Chespirito, sendo que a mais conhecida é a versão de
1974, Por Favor, É Aqui Que Vive o Morto?,
mas houve um esquete anterior a esse, que foi ao ar em 1971, ainda no Programa
Chespirito, inédito no Brasil. Como eu comentei em outra oportunidade, embora
muita gente não goste dos episódios do Chapolin dos anos 1990 – provavelmente
porque a falta de continuidade, com a ausência da transmissão dos episódios dos
anos 1980, nos impediu de fazer a ligação cognitiva da aparência dos atores
entre os anos 1970 e 1990 –, existem remakes muito bons produzidos naquelas
temporadas, e episódios inéditos que não ficam devendo em nada aos clássicos
dos anos 1970. Como é o caso deste aqui.
Uma
das coisas que me chamam a atenção nesse remake é a ausência de Florinda Meza,
que interpretou a camponesa na versão mais conhecida deste episódio. Aqui, a
mocinha foi interpretada por Maria Antonieta de Las Nieves, e Florinda sequer
participou. O mais comum era que acontecesse o contrário: Florinda ocupava
papeis de destaque nos esquetes do Chapolin, enquanto que Maria Antonieta pouco
participava da série.
E
este é um dos motivos que me fez escolher este remake de 1990. Além de ser um
episódio praticamente inédito no Brasil – ele só foi exibido na TLN, aquela
emissora da Televisa que piscou na grade das menores operadoras de TV a cabo do
Brasil, e que muita gente sequer tomou conhecimento de sua existência, exceto
aqueles que, como eu, acompanham o Fórum Chaves no Youtube.
E
é provável que o episódio já tenha sido exibido na Netflix, mas na TV, é
praticamente inédito.
Aliás,
já que toquei no assunto de episódios inéditos, quero abrir um parêntese
para comentar o seguinte: uma coisa que
eu reparei desde que o Multishow decidiu exibir episódios inéditos de Chaves e
Chapolin, é que sempre tem um... vou chamar de debiloide, porque minha religião não permite usar palavrões mais
feios... entupindo os comentários das páginas DE FÃS (!!!) do Chaves no
Facebook com reclamações de que o Multishow está estragando a dublagem do
Chaves. Não sei se esses cidadãos já foram informados de que:
1)
METADE do elenco de dublagem de
Chaves e Chapolin JÁ MORREU! A menos que a produção do Multishow fosse a um
centro espírita convocar as almas desses dubladores exclusivamente para dublar
os episódios inéditos, eu não vejo possibilidade daqueles excelentes
profissionais participarem dessa empreitada. E...
2)
A outra metade do elenco, não dubla
os programas de Bolaños HÁ QUASE TRINTA ANOS! A não ser que todos naquele
elenco fossem vampiros, pausados no tempo, é óbvio que A VOZ DE TODOS ELES
MUDOU!
Então,
debiloide, PARA DE ENCHER O SACO!!!
Aliás,
agora que mencionei a dublagem do Multishow, preciso comentar também o
seguinte: reconhecer o esforço do elenco original ainda vivo, que tenta o
máximo possível fazer suas vozes soarem como na dublagem original. E
principalmente, reconhecer o esforço dos novos dubladores em fazer suas vozes
parecerem com as dos dubladores já falecidos. É serio, queridos profissionais
de dublagem, vocês não merecem palmas, merecem o Tocantins inteiro!
Em
vez desses debiloides desinformados tacarem pedra, deviam aplaudi-los pelo
excelente trabalho que estão fazendo, e levantarem as mãos pro céu e
agradecerem que alguém se deu o trabalho de comprar o lote completo do que
ainda resta das séries CH da Televisa, porque se dependesse da emissora de
Silvio Santos, só teríamos acesso aos quarenta episódios exibidos e repetidos
mensalmente, porque alguém na sala de exibição tem preguiça de explorar os
armários.
Terminado
esse desabafo, vamos ao episódio de hoje, onde vamos descobrir
O Mistério do Cemistério... Digo, do Cemitério