Não É Apenas Um Grande Livro; É o Maior Espetáculo Da Terra!

em quarta-feira, 20 de maio de 2020

O tema parecia extremamente simples: um circo. Mas a magia em que ele estava envolto ia muito além da lona e do picadeiro.

Quando peguei esse livro, eu não fazia ideia de que estava diante de uma das melhores histórias que eu leria na minha vida. Esse livro não apenas resgata a magia do circo – e neste caso, literalmente –, mas é um grande espetáculo por si só.

O CIRCO DA NOITE

Título Original: The Night Circus

Autora: Erin Morgenstern

Editora: Intrínseca

Páginas: 365

Gênero: Fantasia


Sinopse:

Sob suas tendas listradas de preto e branco uma experiência única está prestes a ser revelada: um banquete para os sentidos, um lugar no qual é possível se perder em um Labirinto de Nuvens, vagar por um exuberante Jardim de Gelo, assistir maravilhado a uma contorcionista tatuada se dobrar até caber em uma pequena caixa de vidro ou deixar-se envolver pelos deliciosos aromas de caramelo e canela que pairam no ar.

Por trás de todos os truques e encantos, porém, uma feroz competição está em andamento: um duelo entre dois jovens mágicos, Celia e Marco, treinados desde a infância para participar de um duelo ao qual apenas um deles sobreviverá.

À medida que o circo viaja pelo mundo, as façanhas de magia ganham novos e fantásticos contornos. Celia e Marco, porém, encaram tudo como uma maravilhosa parceria. Inocentes, mergulham de cabeça num amor profundo, mágico e apaixonado, que faz as luzes cintilarem e o ambiente esquentar cada vez que suas mãos se tocam.

Mas o jogo tem que continuar, e o destino de todos os envolvidos, do extraordinário elenco circense à plateia, está, assim como os acrobatas acima deles, na corda bamba.

EEEEE


LEIA MAIS

Um Garoto, Duas Mães, E Uma Surra Que Virou Conto de Fadas

em quarta-feira, 6 de maio de 2020

A quinta temporada de Once Upon a Time começou trazendo de volta um pouco de seu antigo brilho. Camelot trouxe beleza e novos ares a uma trama que não tinha conseguido desenvolver a história de três icônicas vilãs na meia temporada anterior, mas que abrilhantara seu roteiro com o episódio final, revelando onde a história das inofensivas Rainhas da Escuridão queria nos levar. Enfim vimos a família Charming lidar com a versão Senhora das Trevas de Emma – algo que havia sido profetizado antes de seu nascimento, e que levara o casal a prejudicar Malévola, transferindo a parcela de Trevas de Emma para a filha da vilã. Apesar de a Salvadora não ter realmente se rendido às Trevas, como tentou fazer todo mundo acreditar, foi bom ver cair a máscara de perfeição daquela família, e exigir que eles enfrentassem as consequências de seus discursos cheios de açúcar e hipocrisia.
Também foi interessante ver a dimensão do amor que Emma sempre tentou esconder que sentia pelo Capitão Gancho. Depois de fazer tanto doce, e relutar tanto para manter seus muros em pé, ela precisou se render, transgredir a última barreira que a separava das Trevas para salvar a vida dele, mesmo sabendo que ele poderia se deixar levar pela Escuridão, e mais tarde lutar para trazê-lo de volta do Submundo.
Também foi interessante reencontrar certos personagens que já haviam partido, como Cora e Cruella, e ver alguns assuntos inacabados sendo resolvidos, ainda que nem todos tenham sido convincentes, como a redenção da filha do moleiro. Mas foi bom para Regina ter um reencontro com o pai, descobrir que ele a perdoou, e que se sente orgulhoso e satisfeito por ver o quanto ela evoluiu.
Pessoalmente, gostei mais de Camelot do que do Mundo Inferior. As versões da lenda arturiana divergem tanto umas das outras que é difícil apontar essa ou aquela licença que a série tenha tomado com sua história. Transformar o Rei Arthur em vilão não colaborou nem prejudicou a história, mas trouxe novas cores à lenda.
Senti falta de conclusão em relação ao destino da Rainha Guinevere, o feitiço que a fizera “amar” o Rei Arthur, e se houve ou não um reencontro com Lancelot. Apesar disso, o destino de Arthur foi até mais heroico do que ele merecia. Só espero que a Cruella não decida transformá-lo em seu novo brinquedinho, pois detestaria saber que ele voltou a ser o patife que ocupava o trono de Camelot.
Já o Mundo Inferior, desperdiçou uma grande oportunidade de ressuscitar velhos conflitos, amarrar pontas soltas, e trazer um perigo maior para os principais personagens da série.
Hades era um trunfo a ser usado. Ele poderia ter sido o vilão mais perigoso em muito tempo, ou um aliado inovador, mas acabou não sendo nem uma coisa nem outra. O roteiro simplesmente desperdiçou um personagem multifacetado, e transformou sua história em mais do mesmo: um homem ambicioso, prometendo mundos e fundos, lidando com uma suposta maldição, e supostamente em busca de um amor verdadeiro. Havia diversos caminhos para transformar esse arco em algo grandioso, mas como sempre, os roteiristas escolheram o mais fácil, o clichê, transformando essa meia temporada apenas num momento nostálgico, mas sem grandes resoluções, e com várias saídas incoerentes. Sem falar que criou mais assuntos inacabados do que as pontas soltas que amarrou.
Enfim, depois de uma temporada que, apesar de certas inconsistências, ainda dá para considerar muito boa, a Season Finale – como de costume, com episódio duplo – enunciou a trama da próxima temporada, que tinha tudo para repetir o sucesso, ao menos com o arco inicial, mas que na hora do vamos ver, amarelou geral.
Bem, não vamos nos adiantar. A 6A não acompanhou, mas a Season Finale não foi ruim, embora tenha ficado muito abaixo das anteriores. E é dela que vamos falar hoje.
LEIA MAIS


Apoie o Blog Comprando Pelo Nosso Link




Topo