No capítulo anterior, vimos Afonso desesperado para sanar os problemas herdados do reinado
desmiolado de seu irmão Rodolfo em Montemor, e Catarina se aproveitando da
nobreza do Rei para alcançar seu grande sonho: casar-se com ele.
Mas foi só
conseguir se unir – ao menos no papel – ao seu grande amor, para a vilã
descobrir que estava grávida... do Rei da Lastrilha!
Aí danou-se!
Porque assim que Afonso descobrisse a gravidez, sabendo que o filho não poderia
ser dele, ele poderia pedir a anulação de seu casamento – uma vez que a união
já havia garantido o empréstimo pedido ao Conselho da Cália, que afinal, era o
único motivo que o prendia à moça. Então Catarina teve que pedir ajuda à Bruxa
Brice para enfeitiçar o marido e fazê-lo acreditar que passaram uma noite
juntos.
Ao ser informado
da gravidez da esposa, Afonso viu ruir seu relacionamento com Amália, que
acreditava ser a única mulher em sua vida. E desta vez Afonso nem tinha
argumentos para conseguir seu perdão, já que ele também não sabe o que
aconteceu, ou como aconteceu. Tudo o que ele se lembra é de ter acordado e
encontrado Catarina ao seu lado na cama.
Quem também não
reagiu bem quando a notícia – a fofoca, na verdade, porque ele soube por Naná –
da gravidez de Catarina chegou aos seus ouvidos foi Otávio. Foi então que ele
decidiu propor uma aliança a Rodolfo para depor Afonso do trono. Rodolfo havia
se mudado para Alcaluz, depois de ter sido expulso de Montemor fantasiado de
cozinheira, pensando que Lucrécia não o deixaria na rua. E estava certo. Mas
ela o forçou a trabalhar como empregado no castelo, uma vez que todos os
funcionários abandonaram o local – e o Reino – após a falência.
Quem acabou
simpatizando muito com o moço foi a tia Margot, Rainha de Alcaluz, que a Cália
inteira sabe que é doida, e o confundiu com o avô dele, Guilherme de
Monferrato, que num passado muitíssimo
distante, a abandonou no altar – possivelmente para se casar com Crisélia.
E como descobre
que há uma câmara secreta no castelo lotada com os tesouros que Margot escondeu
– porque Alcaluz, afinal, não estava tão falida assim, a Rainha é que não batia
bem –, ele decidiu entrar no personagem, fazê-la acreditar que realmente estava
diante de seu avô, e levá-la ao altar.
Assim arranjados,
Rodolfo desposou a matrona.
Contudo, esse
casamento não chega a se consumar. Para sorte de Rodolfo, e azar da noiva.
Acontece que justamente na noite de núpcias, a Rainha Margot Cantelli de Vilarosso
precisou fazer uma viagem. Só de ida. Para a terra dos anjos cantantes. Ou dos
caldeirões borbulhantes, não sei, não verifiquei o bilhete.
Mas herdou o trono.
E o tesouro! E com ele em mãos, planejou seguir o exemplo de Constantino, e
contratar um exército de mercenários para atacar Montemor, sequestrar Afonso e
fazê-lo abdicar mais uma vez.
Ele só esqueceu
de um detalhezinho: ele não é Constantino, não tem a mesma marra, nem impõe o
devido respeito. De modo que os mercenários passaram a perna em todo mundo,
esvaziaram a câmara do tesouro e deram no pé, deixando Rodolfo a ver navios. E
ainda levaram Latrine, a dama de companhia de Lucrécia para sobremesa.
Por livre e
espontânea vontade da moça, é claro, que preferiu viver aventuras com os
bandidos do que continuar como empregada daquele bando de loucos.
Felizmente para
ele, Tico e Teco tinham malocado parte do tesouro em seus aposentos, e Rodolfo
imediatamente o confiscou, para ir à Lastrilha fazer uma proposta indecente ao
Rei Otávio: uma aliança para depor Afonso e dar um fim na Catarina. Mas naquela
época, Otávio o mandou passear.
Agora a coisa
mudou de figura, porque a cobra ter se casado com Afonso, e ainda ter
conseguido engravidar dele em tão pouco tempo feriu profundamente o orgulho do
Rei de Lastrilha.
Mas agora quem
não está querendo papo com ele é o Rodolfo, porque naquele mesmo dia ele havia
recebido outra visita – Rodolfo andava muito requisitado de repente. Amália o
visitou em Alcaluz, agora disposta a ouvir a lista de acusações de Rodolfo
contra Catarina – coisa que Afonso se recusou a fazer quando o irmão estava
preso em Montemor.
Acontece que
Amália e Selena, atual chefe da Guarda Real, decidiram unir forças para
investigar os crimes de Catarina, e reunir provas para desmascará-la perante o
Rei Afonso. E Rodolfo fica muito feliz em dar sua contribuição, contando como
Catarina tramou o golpe que resultou na guerra entre Artena e Montemor, e que
ela manteve, sim, o Rei Augusto preso na Torre de Zéria, e o transferiu antes
que os guardas de Montemor fossem até lá procurá-lo. Rodolfo está mais do que
disposto a colaborar com a plebeia para a queda da vilã.
O que não faz um
inimigo em comum, hein!? Une gente que nunca poderíamos imaginar que pudessem
trabalhar juntos...
Lucrécia também
está disposta a colaborar para mandar aquela
demônia de volta ao lugar de onde ela nunca deveria ter saído, que é o inferno!
Todos concordam que
a primeira coisa que deve ser feita para desmascarar Catarina, de maneira
irrefutável, é localizar Rei Augusto. Ele pode até não querer acusar a própria
filha por sua prisão bárbara, mas se simplesmente revelar que esteve de fato
preso na Torre de Zéria como Rodolfo tinha contado a Afonso, as suspeitas sobre
a Princesa se confirmarão.
Mas antes de sair
em busca de Augusto, Amália e Selena precisam garantir a segurança de Diana,
que está na mira da Rainha assassina desde a noite em que impediu a malvada de
ficar sozinha com Afonso, desmaiado de tão bêbado, organizando praticamente uma
festa no quarto dele, com Lupércio, Gregório e Tiago.
Catarina manda
Delano dar cabo da criada quando ela vai a uma aldeia vizinha comprar tecidos
para Gregório. Mas a viagem era uma armadilha. Diana levou uma escolta em
segredo, para capturar Delano quando ele tentasse atacar a carruagem. Porém
Delano também suspeitou desde o princípio que a oportunidade era boa demais
para ser verdade, e mandou mercenários para dar cabo de Diana na floresta, e
todos acabaram mortos pelos amigos da camareira.
Pelo menos ela
pôde contar sobre o ataque ao conselheiro do Rei, e ligar o pisca-alerta a
respeito do perigo que certos funcionários do castelo estão correndo.
Outro plano que
vai para o vinagre, é o de enviar Ísis para contar ao Rei Afonso que foi
induzida por Lucíola a espalhar os boatos de que Amália seria uma bruxa durante
a peste, quando o Inquisidor veio a Montemor. Ísis concordou em contar tudo o
que sabia a Afonso, mas foi morta por Delano antes que pudesse ser recebida
pelo Rei.
A essa altura,
Amália já sabe que Virgílio sobreviveu ao incêndio, e ele contou que foi Delano
quem incendiou a cabana a mando de... Quem? Quem? Quem? Quem?!
Raimundo Nonato?
NÃO! Catarina de
Lurton, é óbvio!
Mais um crime
para a já gigantesca lista de acusações contra a Rainha de Artena e Montemor.
Provando que
inimigos em comum realmente são capazes de estabelecer as alianças mais
improváveis, Virgílio acaba sendo o maior ajudador de Amália na busca pelo Rei
Augusto.
Eles acabam
descobrindo que o Rei voltou a se unir à trupe de teatro de Isandro e Larissa,
com quem se apresentava em segredo em Artena quando levou a flechada que deu
início à guerra com Montemor, e Amália vai ao encontro do monarca para tentar
convencê-lo a ir a público, para que todos vejam que ele está vivo, e revelar a
barbaridade que Catarina cometeu contra ele. Mas, como já previam, Augusto tem
certos pudores em denunciar a própria filha. Principalmente porque ele esconde
dela um segredo impactante.
A Rainha Cecília,
esposa do Rei Augusto, teve grande dificuldade no parto de sua filha. Augusto
chegou a pensar que nenhuma das duas sobreviveria, pois Cecília já não era
muito jovem, e o parto se prolongou demais. Por milagre, as duas sobreviveram,
a princípio. Cecília deu à luz uma menina. Mas a criança morreu horas depois.
Augusto não quis contar a verdade à esposa, pois sabia que aquela era sua
última chance de ter um filho. Então ele mandou Demétrio, seu fiel Conselheiro,
a um convento para buscar uma menina recém-nascida para ocupar o lugar da
Princesa morta. E assim ele fez.
Foi assim que
Catarina chegou às mãos do Rei Augusto. Uma órfã abandonada no convento ao
nascer, que teve a sorte de ser adotada por um Rei.
Cecília morreu
pouco tempo depois, mas pelo menos teve a alegria de ser mãe por um breve
período.
Amália fica
chocada com esta revelação.
Mas esse buraco é
ainda mais embaixo, e ele está bem enfeitiçado.
Acontece que
Catarina não foi abandonada no convento. Ela foi parar lá por acaso. A mãe dela
estava sendo perseguida, e precisou deixá-la na floresta, planejando voltar
depois para buscá-la quando conseguisse despistar seus perseguidores. Mas
quando ela retornou, a menina tinha desaparecido. Ela só encontrou o xale onde
a tinha enrolado antes de deixá-la junto a uma árvore.
Por todos esses
anos, a mãe a procurou. E agora que pressentia que sua morte estava próxima,
ela estava ainda mais desesperada para encontrá-la, contando inclusive com a
ajuda do dom de Agnes para tentar descobrir o paradeiro dela.
A mãe de Catarina
é Brice, a Bruxa.
As investigações
da bruxa a levaram ao convento, onde descobriu que a menina tinha sido adotada
por um casal de Artena, mas quando bateu à porta da casa deles, eles disseram
que a menina morreu de febre logo depois de ter sido adotada. Mas era mentira.
Eles não quiseram foi contar àquela estranha mulher que eles venderam a filha
dela ao Conselheiro do Rei Augusto, e que ela foi criada no castelo, como
Princesa de Artena.
A princípio,
quando Brice revela a verdade à Catarina, ela não acredita, e fica revoltada
com a possibilidade de ser filha de uma bruxa. Mas quando Augusto, tendo
retornado a Montemor, confirma a adoção, a malvada começa a considerar a
possibilidade de manter a bruxa por perto como aliada leal.
Mas não vamos
adiantar os fatos, porque antes de confirmar sua origem com o Rei Augusto,
Catarina começou a ser investigada também por Afonso. Depois que todo mundo no
castelo – Gregório, Diana, Tiago, Selena, a cozinheira, o cavalariço, a tia da
faxina, o cuidador do cachorro – colocou a cabeça para funcionar, e começou a perceber
que Catarina foi a maior beneficiada com todas as desgraças que se abateram
sobre Montemor nos últimos tempos, Afonso ficou com a pulga atrás da orelha.
Durante as
investigações, encontraram vestígios de um pó, até então desconhecido, no interior
da mina. Como boticário e alquimista, Olegário, o não tão novo assim e nem tão
recente marido da viúva negra local, a taverneira Matilda, foi consultado, para
ver se descobria o que era aquela coisa, e ele reconheceu tratar-se de um pó
que, segundo rumores, estava sendo fabricado no oriente, uma mistura de
salitre, carvão e enxofre, conhecida como pólvora. Ele nem sabia que aquilo já
estava sendo fabricado na Cália, mas confirmou que a mistura é explosiva, e
pode ter ocasionado o desmoronamento da mina. E por não se tratar de um
composto natural, fica claro que a explosão da mina não foi acidental.
Segundo Olegário,
só um alquimista na região esteve recentemente no oriente e pode ter aprendido
a fabricar aquele preparado, o Alquimista de Kalaba. Mas quando Tiago foi até
lá interrogá-lo, descobriu que o homem acabara de ser assassinado. A viúva, ao
saber do motivo da vinda do soldado, que provavelmente é o mesmo motivo da
vinda do assassino, entregou o bracelete de ouro que o marido recebeu como
pagamento pelo carregamento de pólvora que fabricou para alguém em Montemor, e
Diana não teve dificuldade em reconhecer que a joia pertencia a Catarina, uma
vez que já foi camareira dela.
Mas quando
interrogada, Catarina afirmou ter perdido aquele bracelete há algum tempo, sugerindo
que alguém possa tê-lo roubado, e usado para pagar ao alquimista para
incriminá-la. Sobretudo porque foi Tiago, irmão de Amália quem o recuperou.
Quem garante que ele mesmo não matou o alquimista e agora esteja usando a joia
para acusar a Rainha a mando da irmã?
Afonso finge que
acredita para não perder a amizade, e para que Catarina não desconfie que está
sendo investigada. Mas ele arquiteta um plano com Gregório e Romero para pegar
Catarina com a boca na botija. Ou com uma arma na mão.
Eles fazem correr
pelo castelo o rumor de que Delano foi preso na masmorra, e que ele confessou ser
o responsável pela explosão da mina e pelo assassinato do alquimista, e
concordou em revelar o nome do mandante dos crimes em troca de ser poupado da
forca. Claro que Catarina não vai correr o risco, porque, como já ficou claro
na ocasião da morte de Constantino, a Rainha de Artena gosta de todas as pontas
bem amarradinhas.
Então ela
encarrega Lucíola de descer até a masmorra e matar Delano, mas sua dama de
companhia é detida no caminho, e presa como cúmplice de Catarina.
A notícia que
chega à alcova da Princesa, porém, é a de que Lucíola foi vista fugindo de
Montemor.
Assim, Catarina
pegou um punhal e decidiu ir pessoalmente à masmorra dar um jeito em Delano. Só
que o prisioneiro na masmorra escura não era seu capanga; era o Capitão Romero,
servindo de isca para o ataque da Rainha; e Afonso também estava lá embaixo,
esperando para prender Catarina em flagrante.
Nem a história do
possível filho o comoveu. Afonso mandou trancar a Rainha no quarto dela,
determinado a convocar seu julgamento o mais rápido possível.
Repararam que eu
gosto de colocar a Lucrécia para xingar a Catarina, né?
E foi justamente
nessa hora de necessidade que Catarina ficou sabendo que era filha da Brice.
Justo quando
Amália finalmente descobriu o paradeiro do Rei Augusto, e soube por ele que a
malvada não tinha uma gotinha sequer de sangue azul.
E como Catarina
cometeu barbaridades demais para ficar impune, Augusto concorda em voltar a
Montemor, para pelo menos depô-la do trono de Artena, já que o Rei ainda está
hesitante em revelar que a filha o manteve preso hediondamente na Torre de
Zéria. Mas no caminho, sua escolta é atacada por Delano e seus homens, que
receberam ordens expressas de Catarina para impedir o retorno de seu pai.
Agora vejam só
como o mundo dá voltas. Quem acaba salvando o dia é Virgílio. Enquanto Amália e
Selena dão conta dos capangas, Virgílio enfrenta pessoalmente o capacho de
Catarina e consegue finalmente matá-lo – dessa vez ele se certifica de que o
maldito esteja realmente morto –, mas acaba sendo mortalmente ferido por ele na
luta também.
Pelo menos,
Virgílio teve tempo de pedir perdão à Amália por ter atrasado sua vida tantas
vezes, tentando separá-la de Afonso, antes de morrer nos braços da amada.
E como desgraça
pouca é bobagem, a comitiva ainda é cercada por Otávio, que pretende aprisionar
novamente o Rei Augusto. Mas agora Afonso já está informado da missão que
afastou Amália e Selena do Reino, e também das armadilhas que lançaram em seu
caminho, e vai pessoalmente com seus soldados socorrer a amada, salvar o Rei
Augusto e botar Otávio mais uma vez para correr.
E foi assim,
depois de toda essa saga de resgate, que Augusto finalmente chegou à Montemor
para confirmar a história toda sobre a verdadeira origem de Catarina. E apesar
de todas as atrocidades cometidas, Afonso e Amália decidiram guardar o segredo
da origem da megera, e permitir que ela fosse julgada como uma Princesa de
sangue.
E agora nem o
amor que supostamente sentia por Afonso impediu Catarina de encomendar a morte
dele a Brice, que tentou lhe dar um beijo mortal. Sorte dele que Selena estava
montando guarda na porta do quarto, e percebeu a presença da bruxa a tempo de
afugentá-la.
Nessa altura,
Selena revela ao Rei que é uma bruxa, e que Agnes pode ajudá-lo a se lembrar do
que realmente aconteceu na noite em que Catarina dormiu ao lado dele. E graças
a esse feitiço de memória, Afonso tem a confirmação de que jamais encostou um
dedo sequer em Catarina – tirando uns beijos, por pensar que ela fosse Amália
–, e portanto, não há possibilidade de ele ser o pai do filho dela.
Detalhe:
envolveram uma criança num feitiço
para desvendar a vida sexual do Rei. Super
normal, né...
O que muito
alegra Amália, que agora sabe que não foi traída com a bisca, não tem mais nojo
de ficar com Afonso por ele ter frequentado
péssimos lugares, e vê no bastardo de Catarina um excelente motivo para o
Rei anular seu casamento com a biscate.
E para melhorar
ainda mais as notícias, Lucíola cede às pressões, e revela todos os crimes de
Catarina, concordando em depor contra ela no julgamento, para escapar da forca.
Mas para isso,
primeiro eles precisam trazer Catarina de volta a Montemor, pois a malvada
aproveitou seu recém-descoberto parentesco com Brice para pedir uma dose de Poção Polissuco, que a fizesse exibir a fuça da dama de companhia, e assim
conseguiu fugir do castelo usando um vestido dela. Isso, quando Lucíola ainda
não estava presa.
Em seguida,
Catarina decidiu usar o último trunfo que lhe restou para conseguir um aliado
que pudesse livrá-la da forca: ela foi à Lastrilha revelar a Otávio que ele é o
pai do filho que ela espera. Ele duvida, porque sabe que aquela vagaba passou o rodo no elenco inteiro da
novela, de modo que o diabinho pode ser filho de qualquer um – até do Virgílio
–, e desconfia que ela esteja tentando lhe empurrar um bastardo. Mas com a
chegada da notícia de que Afonso pediu a anulação do casamento, Otávio fica na
dúvida, e pelo sim, pelo não, concorda em dar guarida à megera.
E apesar disso,
segue com seu plano de atacar Montemor.
Mas sem o
elemento surpresa, já que Rodolfo estava a par de seus planos, uma vez que
tinha sido seu mais ou menos aliado até recentemente – daquele jeito desmiolado
tão típico de Rodolfo –, até Lucrécia convencê-lo a fazer as pazes com o irmão
e ajudá-lo a proteger seu Reino, ao que ele acabou concordando.
Sobretudo porque
a doidinha está à espera de um herdeiro.
E graças a isso,
a moça não suporta olhar para a cara dele sem ficar enjoada. O que ainda é
melhor do que quando o oposto começa a acontecer, e é Rodolfo quem começa a
ficar enjoado da cara dela, fazendo-o suspeitar de que também esteja grávido.
Esse Rodolfo é
mesmo uma figura... Não faz a menor diferença na história, mas vale comentar
que até recentemente, o moço esteve preso num cinto de castidade, colocado por
Lucrécia enquanto ele dormia, para evitar que ele caísse em tentação e cedesse aos encantos de Glória, quando todos
estavam hospedados no castelo da Lastrilha.
Porque desde que
se tornou Duquesa, Glória e sua mãe, Naná, estavam obcecadas por encontrar
algum parente nobre do finado Duque Istvan em quem pudessem se encostar, e
Otávio concordou em hospedar a moça em troca de Naná voltar para a cozinha do
castelo em Montemor para lhe trazer notícias quentinhas no final do dia. O que
acabou levando a mãe da Duquesa à masmorra, da qual só escapou com pena
reduzida, depois de concordar em contar ao Rei Afonso todas as fofocas que
havia levado à Lastrilha.
Mas, voltando à
guerra, Afonso aproveitou seu recente conhecimento da utilidade da pólvora, e encomendou
o quanto Olegário fosse capaz de fabricar antes que o exército da Lastrilha os
cercasse, e usou para explodir alguns soldados de Otávio no início do
confronto, o que acabou forçando o exército inimigo a recuar.
Porém Otávio
estava determinado a manter o cerco a Montemor por tempo suficiente para que se
esgotassem as reservas de água e comida – já escassas – na cidade, e assim forçar
Afonso a se render. Algo que ele não estava disposto a fazer.
Curiosamente é
Rodolfo quem acaba dando a ideia salvadora, ao sugerir que Afonso peça a Otávio
que permita a saída das mulheres grávidas, das crianças e dos idosos de
Montemor. Na verdade, ele só queria tirar as grávidas para garantir a segurança
de Lucrécia, mas isso fez Afonso pensar na possibilidade de camuflar soldados
em roupas de mulher e de idosos, para poder cercar o exército de Otávio, e
atacá-lo em duas frentes.
Claro que isso
dependia de ele aceitar ou não o acordo, uma vez que o propósito de um cerco é
fazer o povo sofrer com fome e sede.
Surpreendentemente,
porém, Otávio concorda em permitir a passagem das mulheres, crianças e idosos
de Montemor, se em troca eles lhe entregassem Selena.
Acontece que
Otávio fez uma descoberta surpreendente durante o primeiro ataque a Montemor:
ele viu um colar com um pentagrama no pescoço de Selena; o mesmo colar que ele
encontrou entre os pertences de sua esposa, a Rainha Heloísa, logo após o
nascimento de sua filha. Na época, ele ficou horrorizado com a descoberta de
que sua esposa era uma bruxa, sobretudo porque ele não podia imaginar que
existissem feiticeiras nas famílias reais da Cália, e Heloísa era uma Princesa
de berço. Ele prendeu a própria esposa na masmorra, e convocou o Inquisidor
para julgá-la. Mas Heloísa conseguiu escapar, usando seu dom para atravessar as
grades da prisão, pegou sua filha recém-nascida, a Princesa Sofia, e fugiu.
Mais tarde, porém,
ela acabou capturada e morta na fogueira.
Sobre a questão
de atravessar as barras de ferro, Brice não tem essa capacidade, porque nem
todas as bruxas têm os mesmos dons e limitações.
Selena não sabia
dessa parte da história – que envolvia sua mãe como Rainha da Lastrilha – quando
concordou em ser entregue ao Rei Otávio em troca da passagem do povo de
Montemor. Ela pensava que ele estava interessado nela por ter descoberto que
era uma bruxa, já que ela teve que fazer a espada dele pegar fogo para evitar
que ele prestasse mais atenção no colar, e talvez ele estivesse pensando em
forçá-la a usar seu dom para atacar Montemor, algo que ela não concordaria em
fazer, e ele não teria como obrigá-la.
Ao ser informada
pelo Rei da Lastrilha de que ela é sua filha desaparecida, Selena fica furiosa,
porque foi ele o responsável pela morte de sua mãe. Heloísa a entregou a amigos
e mudou seu nome para Selena, para que ninguém soubesse que ela era sua filha. Ela
salvou a vida de Selena enquanto estava sendo caçada. E saber que o próprio pai
condenou sua mãe à morte, faz com que Selena queira recuperar o punhal que trouxe
escondido na bota, para tentar matar Otávio.
Esse parentesco
bizarro vale por umas quarenta maldições...
Mas acaba não
sendo necessário Selena se preocupar em enterrar a faca na goela do Rei, porque
o exército de Montemor já pôs o plano em ação: de um lado, as tropas lideradas
por Romero, atacando de frente; e pela retaguarda, os soldados disfarçados,
comandados por Tiago.
Segue-se uma luta
violenta, onde Afonso consegue matar o Rei Otávio, que somente tem tempo de
revelar ao inimigo que Selena é sua filha, e pedir que a ajude a recuperar o
trono da Lastrilha, antes de morrer.
Diante da derrota
de Otávio, o exército da Lastrilha é obrigado a se render. E Catarina aproveita
a confusão para tentar fugir mais uma vez. Só que Amália estava entre os
arqueiros de Montemor, prontinha para correr atrás da vilã e capturá-la mais
uma vez – depois de quase ser esganada pela falsa Princesa, e de dar uns bons
tapas na dita cuja.
Finalmente,
chegou a hora dessa bruaca descobrir com quantos paus se faz uma canoa!
Afonso, em
consideração ao Rei Augusto, que foi novamente coroado Rei de Artena após a
prisão de Catarina, ainda antes de Otávio atacá-los, decide não revelar ao
Conselho da Cália que Catarina é uma plebeia, o que lhe permitiria decidir sua
sentença pessoalmente; em vez disso, ele se dispõe a conceder-lhe um julgamento
público, como Princesa de Artena.
Ele convoca o Juiz
Superior da Cália, e finalmente levam Catarina a julgamento. O elenco forma
fila para depor contra ela:
Primeiro, Diana
conta que entregou o anel ao Duque Constantino na masmorra a pedido de
Catarina, sem saber que o anel estava envenenado; e que a víbora ameaçou
mandá-la para a forca se contasse a alguém que ela tinha enviado o anel. Ela
também conta que Catarina mandou seu cúmplice Delano matar Amália, quando
Afonso estava na Pedreira de Angór, e que Amália só escapou porque Diana pediu
a Virgílio que a protegesse, e mais tarde, Catarina mandou Delano atear fogo à
cabana onde Virgílio estava mantendo Amália e Levi presos.
Contra essas
acusações, Catarina afirma que mandou realmente Delano procurar Amália, mas
para contar que ela tinha sido anistiada por Rodolfo. E como as outras
testemunhas mencionadas, Virgílio e Delano estão mortos, o depoimento da
camareira termina por aí.
Em seguida
ouvimos Rodolfo revelar que Catarina concebeu a guerra entre Artena e Montemor
nos mínimos detalhes para depor seu pai do trono, e casar com Rodolfo,
planejando se tornar Rainha dos dois Reinos. E depois manteve o Rei Augusto
preso na Torre de Zéria por vários meses.
Afonso também
conta que seus investigadores descobriram vestígios de pólvora no interior da
mina, provando que a explosão foi criminosa. Quando descobriram que a
substância era fabricada por um Alquimista em Kalaba, enviaram um soldado para
interrogá-lo, mas quando chegaram lá ele tinha acabado de ser assassinado, e
sua mulher entregou uma joia muito valiosa que o marido recebeu como pagamento
por um carregamento enviado a alguém em Montemor, um bracelete de Catarina.
O Rei Afonso
apenas esqueceu de mencionar, segundo a acusada, que aquele bracelete havia
sido roubado de seus aposentos, e que quem o encontrou com o Alquimista foi o irmão
de Amália, que pode perfeitamente ter mandado Diana, amiga da plebeia roubar
sua joia para incriminá-la.
Mas Afonso afirma
ainda que não a acusou imediatamente, porque sabia que ela se defenderia usando
um argumento semelhante, então prepararam uma armadilha para obrigá-la a se
entregar, e o Rei viu, com seus próprios olhos, Catarina tentar assassinar um
homem que ela acreditava ser seu cúmplice, Delano, na masmorra do castelo.
Contra fatos não
há argumentos, não é mesmo?
Sem mais,
meritíssimo!
Por hora. Porque
ainda falta o depoimento de Amália, que chegou atrasada ao julgamento, porque
estava na casa de Brice, desvendando mais uma peça do passado sórdido de
Catarina. A última que faltava a respeito de sua origem.
Amália conta ao
juiz que foi Catarina quem trouxe o Inquisidor à Montemor, e mandou sua dama de
companhia, Lucíola espalhar os boatos de que Amália seria uma bruxa.
Uma plebeia
chamada Ísis viu quando Lucíola sugeriu a Dom Bartolomeu que procurasse provas
contra Amália na casa dela, e foi quando encontraram o tal Livro de Bruxaria,
que Amália nunca tinha visto antes. A casa estava abandonada, portanto qualquer
um poderia ter colocado o livro lá para incriminá-la.
Ísis também não
pode confirmar seu depoimento, porque está morta. Na época pensaram tratar-se
de um acidente, uma queda do cavalo, mas Delano confessou, algum tempo depois,
que a assassinou a mando de Catarina.
A Princesa tenta
argumentar que todos sabem que Amália a detesta, principalmente depois de ela
ter se casado com Afonso, pois o casamento de Amália com o Rei nunca foi
reconhecido, e nem será, porque a moça é uma plebeia.
Revelação
bombástica!
Lembra que eu
disse que Amália estava fazendo importantes descobertas na casa da Brice?
Acontece que Constância, mãe de Amália, viu Brice na cidade na noite anterior,
e a reconheceu, surpresa por ela estar tão jovem depois de tantos anos. Todos
sabemos como Brice esconde a idade, né? Mas o que ninguém sabia, era que a Bruxa
conhecera o pai de Amália, Martinho, ainda no início do casamento dele com
Constância, e os dois viveram uma grande paixão. Porém, quando descobriu que
Constância estava grávida de Amália, ele rompeu com a Bruxa, e nunca mais a
viu.
Ele não sabia que
Brice também esperava um filho dele. E jamais soube. A Bruxa já tinha contado a
Catarina que seu pai fora um artesão de Artena, e segundo ela, um homem bom.
Ela só não contou que ele era casado, e que ela quase destruiu a família dele.
Imaginem o
tamanho do buchicho que isso causou nos espectadores que assistiam ao
julgamento na praça!
Mas ainda faltava
uma testemunha. Senhoras e Senhores, Lucíola, a dama de companhia possuída pelo
demônio. Aliás, pela Bruxa.
Lucíola afirma ao
juiz que todos os crimes expostos naquele julgamento foram de fato cometidos,
mas por ela. Ela colocou o veneno no anel do Duque Constantino, sem que a
Princesa Catarina jamais soubesse que aquele anel o mataria; também foi ela
quem encomendou a pólvora ao Alquimista de Kalaba, e roubou um bracelete de Sua
Alteza para pagar pelo artefato, pelo que ela se desculpa com a patroa; ela
também chamou o Inquisidor, e espalhou para todos o boato de que Amália era uma
bruxa – essa fofoca é a única culpa que ela realmente tem no cartório –, e
matou Ísis quando ela ameaçou entregá-la. Segundo ela, cometeu todos esses
crimes por gratidão, pois protegeria a Princesa Catarina nem que fosse com sua
própria vida.
Claro que Lucíola
não estava praticamente colocando a corda no próprio pescoço por livre e
espontânea vontade. Acontece que seu corpo estava sendo controlado por
possessão por Brice, numa última tentativa de livrar a filha da forca, jogando
toda a culpa em cima da criada. E se seu depoimento fosse considerado pelo
juiz, Catarina poderia, de fato, ser inocentada de todos os seus crimes.
Todos sabem que
era desejo do Rei Augusto eximir-se de acusar a própria filha pelos crimes
cometidos contra ele, mas diante da possibilidade de Catarina sair impune
depois de tudo o que aprontou, ficando livre para machucar e matar mais gente,
e de uma inocente ser condenada à morte em seu lugar, o justo Rei de Artena
decidiu agir como um pai, e fazer Catarina arcar com as consequências de seus
atos.
Precisa ter um
senso moral muito elevado para agir assim contra o próprio filho; ou ser um
monarca realmente muito justo.
Augusto então
revela que Catarina de fato planejou a guerra entre Artena e Montemor, e disse
a todos que ele tinha fugido, quando na verdade ela o manteve preso por um
longo período. E ainda confirma que Amália disse a verdade: Catarina não é sua
filha de sangue – tirando dela até a intenção de morrer como Princesa de
Artena. Apesar de todos os seus crimes, o Rei Augusto pede clemência; que sua
filha seja condenada, mas não à forca.
E bem nesse
momento de comoção, Lucíola começa a estrebuchar na plateia, pois Brice já
estava tão velha e fraca que não podia permanecer por muito tempo no corpo da
criada.
E usa seu último
suspiro para pedir perdão à filha, por não poder fazer mais nada para ajudá-la.
Diante dessa
manifestação do sobrenatural, e da farsa montada para inocentar a acusada, o
juiz decide invalidar o depoimento de Lucíola, e profere a sentença.
Apesar daquela
longa relação de crimes, muitos deles sem provas, é possível terem certeza de
algumas coisas: a acusada tentou matar um Guarda Real, declarou uma guerra
desnecessária, e de forma hedionda manteve seu próprio pai aprisionado.
Justiça seja
feita, saiu barato. Catarina é uma daquelas personagens que realmente mereciam
queimar no mármore do inferno. Mas suponho que o tinhoso não a receberá, porque
ele não admite concorrência.
Assim, meses
depois, Catarina dá à luz uma menina, que Augusto prometeu criar como sua neta
– já encomendando o auxílio de todas as rezadeiras do Reino para pedirem a
todos os santos que ele não cometa com ela os mesmos erros que supostamente
cometeu com Catarina, e para que a pequena não tenha saído à mãe –, a quem deu
o nome de sua falecida esposa, Cecília.
E ele já até
encomendou uma nova Rainha para ajudá-lo a criar a neta: Larissa, a atriz com
quem ele dividia o palco, e por quem se apaixonou aí pelas estradas da Cália.
Ele só esqueceu
de explicar para ela que a criança em questão é a filha do demo com o secretário
do diabo...
Mas se serve como
referência, Selena é boazinha, e a mãe dela também era uma Bruxa. Deve ser o
jeito de criar...
Se fosse no
começo da novela, Augusto enfrentaria dificuldade em fazer os outros Reis da
Cália aceitarem – ou no mínimo engolirem – seu casamento com uma atriz de
teatro, mas agora Afonso já abriu o caminho, e o Conselho já está menos
inclinado a torcer o nariz para o casamento de Reis com plebeias...
Amália visita
Catarina em sua cela, pouco antes da execução, dando a ela uma última chance de
reconhecer seus erros e partir em paz, mas Catarina continua com aquele rei do
inferno na barriga, afirmando que não trocaria nem por um minuto sua vida no
castelo, para ter vivido numa casa imunda, e arrastado a barra do seu vestido na
lama daquela feira onde a família de Amália trabalhava, para ser criada por um
artesão pobretão, junto com sua irmãzinha sonsa.
Pelo menos ela
reconhece que Augusto lhe deu muito mais do que ela merecia, e tem a decência
de agradecê-lo pela vida maravilhosa que lhe deu.
E como está a
caminho do patíbulo, Catarina não quer nem papo com sua cria.
Pode ser que ela
tenha desprezado a criança por ser filha de Otávio, a quem ela odiava, e com
quem se deitara somente para distraí-lo, enquanto Virgílio dava fuga ao seu
pai, na única ação mais ou menos altruísta que a malvada teve nessa história,
se desconsiderar que Augusto poderia ser, como de fato foi, testemunha chave
para sua condenação. Pode ser também que ela tenha rejeitado a criança por
saber que a perderia em questão de minutos.
Seja lá como for,
Catarina foi levada ao cadafalso, deixou claro para todo mundo que não se
arrependia de nada, e que se tivesse outra oportunidade de viver, faria tudo
exatamente do mesmo jeito.
Tá legal, moça!
Agora, tchau!
Isso é que é
vontade de ter certeza que a cobra foi finalmente eliminada, hein! Só faltou
pedir para alguém verificar se ela chegou no inferno direitinho, se não errou o
caminho e achou um jeito de reencarnar...
Bem, agora que todos
os problemas acabaram, e já desinfetaram a casa, chegou a vez de todos os
bonzinhos terem seus finais felizes.
Diana casou com
Gregório, o Conselheiro Real de Montemor. Ela tomou uma flechada durante a
guerra contra a Lastrilha, e ele foi quem sentiu os efeitos do Cupido e
descobriu que era louco por ela. O interessante é que pouco antes disso ele
estava declarando seu amor à Amália...
Tiago se tornou o
novo instrutor da Academia Militar de Montemor. Romero vai ficar de olho, para
que ele seja um instrutor tão bom quanto ele. E a ousadia de Selena inspirou
várias outras mulheres a se alistar. Vamos torcer para que elas sejam tão boas
guerreiras quanto nossa bruxinha favorita.
Glória engordou
de novo, não come mais aquele fruto maluco desde que se reconciliou com Osiel,
e pretende viver o pouco tempo que lhe resta – considerando que ela comeu
dúzias daquele fruto encantado que a deixava magra, mas roubava um ano seu de
vida de cada vez – vestindo GG, com as bochechas do Quico, a cara da Fiona, e o
amor do pintor. E ela promete que não vai trancar Naná num hospício, embora sua
mãe esteja claramente pirada na batatinha.
É com um pintor,
tá, Naná! Não pira, não, querida...
Matilda – que eu
quase nem mencionei – descobriu que a maldição da viúva negra funciona dos dois
lados, então ela e Olegário decidiram andar na linha, para viverem juntos e
felizes sem nenhum acidente fatal de percurso.
Também está com
saudade do Rodolfo fazendo Rodolfices?
Lucrécia deu à
luz quadrigêmeos!!! Ninguém informou o nome de batismo dos rebentos, mas vou
supor que sejam Rodércia, Lucrolfo, Rocrécio e Lucrelfo. Um deles Júnior ou II,
vocês resolvem qual. Também não entendi como foi que aquela ninhada coube dentro da Tatá Werneck...
Tico e Teco
passarão a fazer parte da escala de babás para os quatro rebentos. Só esperamos
que eles tenham mais juízo que seus pais.
Só o autor sabe
se Levi continua ou não o namorico com Agnes, mas a menina parece continuar sob
a tutela de Selena na Lastrilha. E as duas continuam se ajudando a desenvolver
seus poderes.
Após um longo
período de preparação, Selena assume o trono da Lastrilha, prometendo um
reinado de paz e justiça ao seu povo.
E também prometeu
conceder muitos privilégios ao seu cozinheiro Real, Ulisses, contanto que ele
lhe conceda muita felicidade conjugal.
Não que tenhamos
visto um casamento, mas vamos imaginar que tenha acontecido, já que ninguém
disse o contrário.
E agora ninguém
pode reclamar por ele ser plebeu, já que o Conselho abriu uma exceção para
Amália se casar com Afonso, depois de terem provado por A+B, que tem plebeias
na Cália que valem muito mais que certas Princesas – sejam elas legítimas ou
não.
Então Afonso pôde
finalmente levar sua amada ao altar pela segunda vez, agora com o casamento
reconhecido, autenticado, registrado em cartório, patenteado e sacramentado até
pela Fada Madrinha! E sem medo de que alguém faça bullying com seus filhos por
sua mãe ter nascido plebeia. Mais respeito, por favor, porque agora a moça é
Rainha de Montemor!
E do Neymar! Será
que ele cair tanto é praga dela?
Brincadeirinha,
moço! Não me processe!
Acho
desnecessário dizer mas...
Sua review ficou melhor que a novela! Amei! ♥
ResponderExcluirObrigada, Rebecca! São poucas as novelas que me atraem, mas esta eu curti.
ExcluirFico muito feliz que tenha gostado da review.
Seja sempre muito bem-vinda! *-*
Beijos
Catarina não quis saber da filha pra não sofrer mais. Nas cenas extras ela aparece observando a filha pela janela
ResponderExcluir