Gostamos de Abraços – Natalinos – Quentinhos!

em terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Acabo de notar que estou prestes a realizar algo inédito na história do Admirável Mundo Inventado, que é fazer a review de um desenho lançado há menos de trinta dias – ao menos, no Brasil.
Claro que eu não podia encerrar esse dezembro de 2017 sem falar sobre o lindo especial de Natal de Frozen.
A Disney é mestra em produzir ótimos especiais de Natal e de Halloween – e ótimos desenhos e animações, de modo geral –, e desta vez não foi diferente. Nos moldes de O Natal Encantado de A Bela e a Fera, Olaf em Uma Nova Aventura Congelante de Frozen traz uma singela mensagem de amor, amizade e união, numa produção de encher os olhos. 
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Papai Noel, Vê Se Você Tem, Aquele Desenho Para Disney Passar ♪♪

em quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Hoje quero falar sobre um dos maiores clássicos da Disney. Sim, clássico! Não importa que seja um curta-metragem com menos de meia hora, e que não seja exibido na televisão desde mil novecentos e Dercy Gonçalves... Não importa que você só tenha acesso a esse desenho através de uma compilação em DVD – O Natal Mágico do Mickey: Nevou Na Casa do Mickey, a quem interessar possa –, ou através de um vídeo com resolução mega zoada no Youtube – vai por mim, você encontra o vídeo em melhor estado na internet, se procurar bem... Enfim, nada disso importa. O desenho é um clássico desde o momento em que foi realizado, e é uma pena que tanto o Disney Channel, quanto a Globo e o SBT nunca se lembrem de transmiti-lo como presente de Natal às novas gerações alienadas com o excesso de séries teen mal produzidas da Nickelodeon e novelas argentinas que hoje em dia entopem a grade dos canais “infantis” da TV a cabo. E me perdoem o desabafo!
Até o SBT aparentemente parou com a mania de passar os mesmos filmes repetidos todo feriado. Não importava se era Dia das Crianças, Dia de Finados ou Dia dos Inconfidentes, podíamos sempre esperar por uma tarde regada a Harry Potter, Dennis, o Pimentinha, O Filho Máskara e Happy Feet – O Pinguim. Nem para incluir um desenho aí, hein!? Ou um filme menos batido...
Enfim, mas eu estava falando do clássico da Disney. E o motivo de eu ter decidido falar sobre ele é precisamente sua injusta ausência na programação de qualquer canal nesta época do ano. Gente, é Natal! E nenhuma emissora vai transmitir esse clássico da Disney baseado em outro grande clássico da literatura, de Charles Dickens!? Como diria a Pópis:
Muito bem...
O clássico Disney de hoje é nada mais, nada menos que O Conto de Natal do Mickey.
Não estou falando da animação de 2009 Os Fantasmas de Scrooge – que é muito boa também –, mas da versão anterior que a Disney produziu do conto em 1983, tendo no elenco principal as maiores estrelas da casa. Só para se ter uma ideia:
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Ritmo... É Ritmo de Guerra!

em terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Pois é... As coisas não começam bem para Percy Jackson e seus amigos em O Último Olimpiano. O livro que encerra a saga principal finalmente mostra o cumprimento da Grande Profecia, prevista pelo Oráculo muitas décadas atrás, e que tem tirado o sono de deuses, centauros, sátiros, e de todas as entidades da Mitologia Grega.
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Vamos Dar Tempo Ao Tempo

em quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

E aqui chegamos ao que realmente interessa: o capítulo da história de Alice Kingsleigh que me inspirou a resenhar a reinvenção de sua história inteira.
Ao contrário do que se poderia imaginar, Alice Através do Espelho não é a adaptação do livro de mesmo nome. Tim Burton – que produziu o filme, mas passou a cadeira do diretor para James Bobin, de Os Muppets – e a roteirista Linda Woolverton, de A Bela e a Fera e Malévola, criaram toda a história do filme, desde o início, e ela nada tem a ver com qualquer dos livros de Lewis Carroll, a não ser pelo espelho e algumas vagas referências aqui e ali – a maioria retirada do primeiro livro, e não do segundo. Sinal de que o espelho realmente inverteu as coisas nesse roteiro.
Aliás, é curioso: o primeiro filme teve muito mais elementos do segundo livro que do primeiro, ao passo que o segundo filme teve mais do primeiro livro. Pelo visto, Tim Burton atravessou o espelho antes de filmar Alice No País das Maravilhas e inverteu as bolas geral, desde o começo! E se no primeiro filme ele utilizou como pano de fundo um simples poema de 28 versos, em Alice Através do Espelho ele pega meia dúzia de referências aleatórias para criar uma aventura inédita para sua protagonista. E é por isso que é tão mais interessante falar dele.
O roteiro é 100% original? Não. Vai mudar a vida de alguém? Não. Mas gosto de partir do princípio de que a primeira função de um filme é entreter, divertir, distrair a cabeça da rotina. E essa função Alice Através do Espelho cumpre maravilhosamente.
Pegaram o trocadilho?
Maravilhosamente...
Lá no País das Maravilhas!
Não?
Enfim...
Alice Através do Espelho, na minha opinião, é um desses casos raríssimos em que a continuação supera o filme inicial. Não me entendam mal; amei Alice No País das Maravilhas. Porém, sua continuação, é de tirar – ou talvez de colocar – o chapéu.
O filme conserva aquela aparência psicodélica tradicional dos filmes de Tim Burton e do universo de Alice No País das Maravilhas de modo geral, mas, enquanto na primeira empreitada Burton optou por tornar o Mundo Subterrâneo sombrio, com um forte aspecto de pesadelo – já que estavam enfrentando um período de guerra civil –, desta vez ele optou por cores fortes e vibrantes para iluminar os sonhos de Alice.
É de encher os olhos, como já era de se esperar de uma produção assinada por Tim Burton. O visual do filme é impecável – e também supera o original nesse quesito.
Então, sem mais delongas, vamos ao que interessa.
Ou eu deveria dizer Alice Contra o Tempo?

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A Difícil Jornada dos Semideuses Que Ainda Não Descobriram As Facilidades do GPS

em terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Chegamos então ao quarto capítulo da “desconhecida” saga de Percy Jackson & Os Olimpianos. Desconhecida porque, como já foi mencionado à exaustão, a adaptação cinematográfica da saga foi para o vinagre, encerrada prematura e equivocadamente no segundo filme. Não vamos nos estender no assunto para não ficar repetitivo.
Mencionei aqui na resenha passada que o terceiro livro “A Maldição do Titã” é o meu favorito da saga. Ao passo que A Batalha do Labirinto está para mim no mesmo patamar de O Mar de Monstros, os dois volumes de que menos gostei na história. Não estou dizendo que o livro é ruim, pelo contrário; apenas estou dizendo que os outros três volumes foram muito mais interessantes.
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Vingança Mortal

em segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Hoje venho apresentar a vocês uma obra nacional que todos precisam conhecer.

VINGANÇA MORTAL
Autora: Raquel Machado
Ano: 2014
Editora: Clube dos Autores / Amazon
ISBN: 1495987795
Páginas: 117
Formato: Impresso e Digital
Gênero: Suspense/Policial

Sinopse:

Ao receber uma ligação sobre a morte de sua melhor amiga, Brenda volta a sua cidade natal, Lageado Grande. Lá ela vai ao velório de Nicole, onde encontra seu rosto marcado por facas. Uma dúvida surge: será que realmente foi um acidente como todos falam?Ao voltar para casa algumas pistas aparecem, e Brenda fica obstinada a investigar a morte de Nicole. Ela decide então voltar as suas raízes. Porém, o tempo parece ter mudado muitas coisas, inclusive as pessoas que ela imaginava conhecer.Envolvida em uma rede de intrigas, dinheiro, drogas e traição, ela se vê prestes a montar um quebra-cabeça, onde cada peça parece se encaixar com extrema exatidão. E a solução para esse mistério, pode revelar um segredo escondido há muito tempo.

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O Ronald McDonald Tinha Um Dragão... YA-YA-OH ♪!♪!♪

em sábado, 9 de dezembro de 2017

Embora o título seja Alice No País das Maravilhas, o filme contém mais elementos do segundo livro, Através do Espelho e o Que Alice Encontrou Por Lá, do que do primeiro. Muito provavelmente Tim Burton chegou à conclusão de que seria inútil adaptar em versão live-action uma história que todos conhecemos de cor e salteado através do desenho da Disney de 1951. Seria recontar uma história que já foi contada inúmeras vezes: tem a versão em desenho da Burbank de 1988, tem o filme de 1999 que teve Whoopi Goldberg no papel do Gato Que Ri, e não sei quantas outras versões contando essencialmente a mesma história. Para quê investir alguns milhões de dólares e colocar uma peruca vermelha e quilos de maquiagem no Johnny Depp para repetir o mesmo conto de fadas?
Pensando assim, Tim Burton decidiu incorporar elementos dos dois livros, avançar alguns anos no tempo e contar um capítulo, digamos, mais maduro das aventuras de Alice no Mundo Subterrâneo. E, por assim dizer, criou um filme inteiro baseado num poema de 28 versos que aparece no segundo livro. Só isso.
Vejam bem, o desenho da Disney de 1951 também não foi completamente fiel ao livro. Se colocar realmente na balança, a única adaptação fiel foi a da Burbank, pois o Sr. Disney tomou diversas liberdades com a obra de Lewis Carroll. Para começar, Tweedledee e Tweedledum são personagens do segundo livro, e não aparecem no primeiro. O campo de flores cantantes também pertence ao segundo livro – só que ali as flores não cantam, apenas falam pelos cotovelos. E Disney achou por bem excluir de seu desenho a Duquesa, o Bebê chorão que se transforma num porco e sai voando, e a Cozinheira ranzinza que adora pimenta e atirar pratos nas pessoas. Talvez tenha pensado que já havia maluquice demais no sonho da Alice.
Seja lá como for, para não fazer um trabalho semelhante, Tim Burton reescreveu a história, utilizando elementos e personagens do Mundo Através do Espelho e um dos muitos poemas recitados no segundo livro, e deu asas à sua imaginação nada convencional para criar todo o resto que faltava.
Por exemplo: a palavra Capturandam foi apenas mencionada no mundo através do espelho, mas jamais explicaram do que se tratava. As Rainhas Branca e Vermelha também só aparecem no segundo livro, quando Alice se viu num mundo que se assemelhava demais a um tabuleiro de xadrez gigantesco; embora a Rainha Vemelha de Tim Burton tenha incorporado alguns elementos da Rainha de Copas do primeiro livro, como o Valete, o amor por tortas, a maneira peculiar de jogar croqué, e a mania de mandar cortar as cabeças de todos. Quanto ao Jaguadarte, na versão do livro traduzida para o português por Augusto de Campos – a mais conhecida no Brasil –, um monstro chamado “Pargarávio” foi mencionado no mesmo poema que citava o Capturadam. Não foi descrito em detalhes – apenas dentes e garras foram mencionadas –, mas a ilustração mostrava um dragão muito bizarro mostrando os dentes para a menina vestida com uma armadura, que empunhava a Espada Vorpeira, com a qual, de acordo com o poema, o monstro foi morto no Gloriandei. O poema foi jogado sem texto nem contexto na história, e tal monstro jamais foi visto por Alice em nenhum dos livros. Tim Burton pegou essa deixa, criou a profecia sobre o Jaguadarte que seria morto pela Espada Vorpal empunhada por Alice no Gloriandei, e usou como contexto para o filme. Só mesmo um gênio como ele para fazer tanto com tão pouco.
Mas em se tratando de Tim Burton, trívia.
Ou eu deveria chamar: Alice e a Lenda do Pargarávio Jaguadarte?

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A Melhor Parte da História Não Vai Virar Cinema, Nem Vai Passar Em Hollywood...

em terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Uma coisa que não encaixou com aquele final precipitado da saga de Percy Jackson no cinema foi o retorno de Thalia. Sim, ele era necessário para concluir a aventura da busca pelo Velocino de Ouro no Mar de Monstros; no entanto, deixou em aberto uma parte importante da saga: afinal, a profecia sobre o herói que poderia salvar ou destruir o Olimpo era mesmo sobre Percy? Qual partido Thalia, filha de Zeus tomará na guerra entre deuses e titãs? E mais: com a derrota prematura de Cronos, fatiado novamente pela “lâmina maldita” de Percy, e a compreensão de Luke do grande erro que cometeu ao ajudar um ser que achava sua carne apetitosa (literalmente!), toda a perspectiva de uma guerra entre deuses e titãs foi automaticamente para o vinagre, de modo que não teria mesmo como levar a saga adiante – não com base nos livros, pelo menos, a não ser que alterassem todo o contexto; muito mais do que já vinham fazendo nos dois primeiros filmes.
Seja lá como for, esse roteiro acabou dando um tiro no próprio pé. O filme ficou bom? Sem dúvida! É divertido? Vale a pena ver mais de uma vez? Com certeza! Mas contextualmente, assassinou a saga sem dar a ela um final, de fato.
Rick Riordan, autor da saga, não ficou satisfeito, motivo pelo qual as adaptações terminaram aí. Qualquer continuação teria que alterar os rumos da história que ele escreveu, e aparentemente isso não agradou o autor. Corre um boato de que a Netflix está disposta a produzir uma série baseada na saga dos Olimpianos, desta vez, preservando a história dos livros. Riordan, pelo que consta, trabalhará no roteiro. Se sairá do papel, só Zeus sabe. Enquanto isso, resta-nos conhecer a história como seu criador planejou através das páginas dos livros.
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