Então é Natal

em segunda-feira, 24 de dezembro de 2012



Chegamos àquela época do ano em que muito se fala sobre união, família e amor ao próximo. O Natal é o tema de que se encontra a mais ampla variedade de filmes e episódios especiais em séries de TV. A maioria traz praticamente a mesma história: uma família quer passar o natal unida, mas alguns membros moram longe e acontece uma série de contratempos que põe em risco este plano tão nobre.


Por tradição foram criadas canções e encenações diversas para retratar o espírito natalino e algumas histórias já se tornaram símbolo desta data. Talvez a mais tradicional de todas seja Um Conto de Natal, de Charles Dickens, que conta a história do avarento Ebenezer Scrooge, que na noite de Natal recebe a visita do fantasma de seu antigo sócio Jacob Marley, falecido no Natal há sete anos, e outros três espíritos que pretendem ensinar ao velho Scrooge a importância da generosidade e da união familiar.
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Mais Uma Rainha Do Drama

em segunda-feira, 17 de dezembro de 2012


Um filme clichê adolescente:

- A protagonista é a rainha do drama, que está disposta a infringir todas as regras para chegar ao seu objetivo;


- A mãe divorciada – é impressionante como esses filmes gostam de contar histórias de jovens filhos de pais separados, porque supostamente todo mundo se identifica – passa o filme inteiro com cara de “estou de saco cheio de ser mãe de adolescente! Por favor, me demitam e me coloquem para fazer figuração em Two And A Half Men”;

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Magia Na Ponta da Língua

em segunda-feira, 26 de novembro de 2012


“Palavras são, na minha nada humilde opinião, nossa inesgotável fonte de magia” (J.K. Rowling)

A escolha desta frase para o início do post, embora pareça enunciar Harry Potter, remete a todas as obras literárias.
Não vou falar sobre a saga da autora, mas sobre outra história que também está repleta de magia, e que na verdade me chamou atenção por um fato completamente alheio a isso.
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Um Conto de Fadas Nordestino

em domingo, 4 de novembro de 2012



Imaginem um conto de fadas, cujo cenário é uma cidade no interior de Pernambuco.

A mocinha é bem tradicional, meiga, gentil, sonhadora e apaixonada por filmes românticos.

O príncipe não tem encanto nenhum, porém é rico, e passa a história toda tirando onda de carioca só porque isso supostamente é legal.

O rei, pai da mocinha, é o delegado da cidade, um pai zeloso e profissional autoritário, que cuida em manter a ordem na cidade, dentro do possível.

E como em todo bom conto de fadas, não pode faltar um bobo da corte, alguém para fazer graça e animar até as cenas mais tensas, temos um Cabo do Exército atrapalhado, que acaba de arrumar uma nova mulher, e passa a história inteira tentando apresentar as armas à sua nova senhora.

Agora imaginem que a mocinha do nosso conto de fadas deixe o príncipe sem encanto por um plebeu malandro e cheio de conversa fiada, que ainda trouxe na bagagem uma amante vingativa e invejosa, cujo marido é um pistoleiro valente que jurou o malandro de morte quando descobriu o caso dele com sua mulher.

Embora este conto possa ser chamado de “A Princesa e o Malandro”, ele é mais conhecido como Lisbela e o Prisioneiro.


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Gostosuras ou Travessuras

em segunda-feira, 29 de outubro de 2012



O Halloween, embora seja uma festa mais comum nos Estados Unidos, tem conquistado os brasileiros nas últimas décadas e se consolidado como uma espécie de tradição. Quem nunca disse no mês de outubro a frase “eu trocaria o Carnaval do Brasil pelo Halloween dos Estados Unidos”?
O que pouca gente sabe é que o Halloween é uma mescla de tradições de muitos povos, com origens pagãs e católicas misturadas.
Há quem acredite que os primeiros a comemorar o Halloween tenham sido os celtas, com a festa dos mortos, celebrada na primeira semana de novembro junto com o Samhain, que marcava o fim do verão e o ano novo celta.
Depois, os católicos no século IV começaram a comemorar o dia de Todos os Mártires, que quatro séculos mais tarde se tornou o dia de Todos os Santos, iniciado na noite de 31 de outubro até primeiro de novembro.
Mas a tradição “Gostosuras ou Travessuras” só nasceu no século XV na Inglaterra, originada por um fato histórico: os católicos ingleses planejaram um atentado ao rei protestante Jorge I, pois naquela época haviam sido privados inclusive do direito de realizar missas. Eles planejaram explodir o Parlamento para matar o rei, mas o plano foi descoberto em 5 de novembro de 1605. Então nasceu a tradição de pedir cervejas e pastéis na casa dos católicos nesta data dizendo “gostosuras ou travessuras”.
Na América esta tradição foi transferida para 31 de outubro unindo-se à festa do Halloween.

A seguir, seis dos personagens mais tradicionais do Halloween e suas histórias:
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Uma Família Ilustre

em domingo, 28 de outubro de 2012


Eles já tiveram muitos rostos, muitas adaptações, mas sua história permanece a mesma:

- O patriarca é um homem excêntrico e apaixonado por sua esposa, que tem uma incrível obsessão por plantas carnívoras e obras de arte bizarras;

- Seus filhos, como todas as crianças normais, têm o costume de torturar um ao outro com instrumentos afiados e cadeira-elétrica;

- O tio tem uma enorme predisposição a explosivos, que parece ter sido herdada por Simas Finnigan, um dos alunos da Grifinória – misturando propositalmente duas séries famosas;

- A avó, embora uma personagem secundária, tem um vasto conhecimento das artes mágicas e encantamentos;

- O mordomo veio de uma linhagem ilustre de criaturas feitas a partir de pedaços de cadáveres, que ganharam vida graças a uma engenhoca desenvolvida por um cientista alemão;

- O mascote da família foi decepado do Capitão Gancho pelo Crocodilo em uma de suas viagens pela Terra do Nunca;

- E o parente mais próximo viveu durante muitos anos na cabeça de Axl Rose...

Acho que eu fiz uma salada enorme com estes personagens, mas acredito que ficou claro de quem eu estou falando.

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O Caçador de Monstros

em segunda-feira, 22 de outubro de 2012




Quando se fala em Hugh Jackman, alguns automaticamente pensam em Wolverine. Eu penso em Van Helsing.

Este filme misturou de forma impecável vários monstros da literatura, num contexto elegante e muito bem intrincado.

Neste enredo, Van Helsing é colocado frente a frente com Dr. Jekyll transformado em Mr. Hyde, personagens criados por Robert Louis Stevenson em O Médico e o Monstro, além de lobisomens, e o monstro feito com partes de sete cadáveres criado por Victor Frankenstein, que nesta história teve suas experiências financiadas por Drácula.

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Os Fantasmas Nos Divertem

em segunda-feira, 15 de outubro de 2012



“Mesmo sabendo que devo ser prudente, ainda me arrisco em lugares medonhos. A casa de fantasma eu mesma faço! Beetlejuice! Beetlejuice! Beetlejuice!”


Com estas palavras Lydia Deetz, uma garota gótica apaixonada pelo Halloween e aspirante a fotógrafa era transportada para Nenhuma Terra (ou como a maioria das pessoas conhece por outras dublagens “Lugar Nenhum”), onde vivia grandes aventuras ao lado do fantasma encrenqueiro Beetlejuice, que vivia se metamorfoseando em todo tipo de coisa em que pensava.

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Uma Pitada De Assombro

em quinta-feira, 11 de outubro de 2012

  Como nós estamos no mês do Halloween – o único mês além de dezembro que a programação da TV realmente vale a pena – decidi falar sobre este tema.

Admito que sempre tive certo fascínio por histórias assombradas, e recentemente encontrei um conto que li pela primeira vez aos nove anos. Foi publicado na Revista Disney Explora, no primeiro ano, e acho que foi só o que guardei daquela revista.

Escrito por Franz Lupo, este conto não é adulto nem infantil. É apenas uma história assombrada, como tantas outras, mas para começar esta série de Halloween, me pareceu realmente bom.


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Uma Luz No Fim Do Túnel

em sexta-feira, 5 de outubro de 2012




Divirtam-se agora com mais uma aventura de “Super-Pateta No Reino dos Purpurinas”. Episódio de hoje: A NOIVA E O FILHO DE CULLEN.
Desde que eu li o livro decidi não criar grandes expectativas em torno da primeira parte de Amanhecer. Meus motivos?
1 – Kristen Stewart não é uma grande atriz. A equipe de maquiagem até poderia deixá-la facilmente com cara de moribunda, mas daí a dizer que ela conseguiria incorporar todo o drama, bem... é uma outra história.
2 – A primeira parte giraria em torno da gravidez inesperada, e eu realmente apostava no remake de uma radionovela brasileira “O Direito de Nascer”, ou, na melhor das hipóteses um dramalhão mexicano contando a história de uma garota humana patética protegendo com lágrimas e poses de Monalisa o pequeno demônio que a estava matando no ventre – estou imaginando Thalia interpretando a Bella, mas ruim por ruim, fico com a original mesmo.
3 – Eu tentava imaginar como seria feita a transformação de Bellinha, a humana, na vampira quase sexy descrita no livro que, com o perdão dos rapazes que discordam, definitivamente não se encaixa com a atriz.
Resumindo, eu não botava a menor fé no talento da nossa fajuta protagonista... E:
4 – Chris Weitz, pelo visto achou que seria muito difícil colocar na tela o pesadelo que tanto fazia a Bella gritar em Lua Nova, de modo que eu não podia esperar grande coisa do único filme em que se podia ver, digamos, um drama plausível, mesmo com um novo diretor, Bill Condon.
Ok. Depois de ver o filme, eu só posso humildemente reconhecer que estava errada, e estamos diante do melhor filme da saga até agora. Mas que não deixou de ter os seus furos. Pelo menos, desta vez, teve um elenco de dublagem um pouco mais decente.
Tudo bem, vamos por partes.
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Uma Ideia Que Não Caberia Num Parênteses

em terça-feira, 2 de outubro de 2012



Outro dia alguém me perguntou se eu realmente odeio a Saga Crepúsculo. Na verdade eu adoro... fazer piada sobre ela. (Brinks, também preciso me divertir). Não, na verdade eu tenho uma relação de amor e ódio com esta saga. Os livros são realmente bons. Apesar de algumas incoerências, eu realmente gosto da forma como Stephenie Meyer conduziu a história. Não era um tema original desde o princípio. O fato de uma humana se apaixonar por um vampiro é uma fantasia tão antiga quanto a de que um beijo de amor verdadeiro quebra inúmeras maldições em contos de fadas.
Apesar de não ser algo novo, o romance me chamou atenção por vários motivos. É verdade que ela ignorou todo o mito que existe em torno dos vampiros e criou uma lenda nova, mas eu acho que este foi o ponto mais positivo. Não faria sentido pegar uma criatura mítica e escrever sobre ela do mesmo modo que “N” escritores já fizeram. Assim seria só mais um romance com vampiros iguais aos de Bram Stoker, Anne Rice, Darren Shan e etc. infinitos.
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Entre Vampiros e Lobos

em segunda-feira, 1 de outubro de 2012




E aqui começa mais um capítulo da fantástica história de Bella Swan, a garota profana que não consegue se decidir entre necrofilia e zoofilia.
Este talvez tenha sido o filme que mais se adequou ao livro, mas como nos filmes tudo parece meio escrachado, vamos por partes:
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O Circo Continua Na Cidade

em terça-feira, 25 de setembro de 2012




Estamos de volta com mais um episódio da saga cômica de Edward, Bella e o Lobisomem. Qualquer semelhança com a saga Crepúsculo não é mera coincidência...
Quem esperou meses desde o lançamento de Crepúsculo para assistir Lua Nova deve ter ficado bem decepcionado com essa continuação. Eu falo por mim! Nem tinha lido o livro ainda – aliás, o melhor da série, o que me deixa ainda mais decepcionada com a adaptação –, e achei o filme um porre.
Mas como o legal é comentar todas as partes absurdas, ridículas e grotescas, pegue sua pipoca e venha comigo num tour pelos detalhes sórdidos de Lua Nova. 
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Uma Comédia ao Crepúsculo

em segunda-feira, 17 de setembro de 2012


Ou eu deveria dizer, o espetáculo do absurdo? Não dá pra falar sério sobre isso, gente, é rir pra não chorar!
Sabem por que eu defendo tanto os livros? Porque geralmente, nos livros, as histórias fazem mais sentido. Com Crepúsculo não é diferente. Mas, devo admitir que, dos primeiros filmes da saga, Crepúsculo é o mais bem feito, apesar de alguns evidentes absurdos, como vamos conferir.
Mas, primeiro, vamos sintetizar um pouco a novela que todo mundo já conhece:
Bella se muda para Forks, uma cidadezinha no interior do estado de Washington – noroeste dos Estados Unidos, muito longe da capital Washington D.C., que fica na costa leste –, uma cidade sombria e gelada, que vive sob constantes nuvens de chuva, onde vai morar com o pai, o chefe de polícia Charlie Swan, para que sua mãe possa curtir o novo casamento em paz.
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Segredos e Mentiras Não Duram Para Sempre

em quarta-feira, 5 de setembro de 2012


Acabei de assistir ao último episódio da segunda temporada de Pretty Little Liars. Não é segredo para ninguém que sou fã da série, baseada – e apenas baseada – na série de livros de Sara Shepard.


Eu tinha planejado uma série de posts sobre esta história, que eu deveria ter começado a publicar na quarta-feira passada, de modo que o último post seria publicado hoje, mas devido a circunstâncias alheias ao meu controle, não consegui terminar a tempo, então, vai ficar para depois. Quem sabe até a estreia da terceira temporada no Brasil...


Hoje vou falar apenas sobre o último episódio. Antes, porém, vou adiantar que, como os fãs sabem, a série foi inspirada nos livros, mas as duas histórias são completamente diferentes, e talvez seja este fato que torne tudo tão interessante e viciante.


O episódio 25 da segunda temporada, exibido agora a pouco pelo Boomerang foi intitulado “Sem Máscara”, e o nome foi realmente o mais apropriado. Só existe uma palavra capaz de descrever este episódio: CLÁSSICO!


Teve um pouco de tudo: suspense, romance, terror... Na soma das partes, pode-se dizer que este episódio foi um filme de 45 minutos.

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Uma Comédia Sobre Uma Comédia

em domingo, 19 de agosto de 2012




Hoje faz precisamente um ano que foi ao ar um programa especial, feito pelos humoristas do SBT, interpretando um episódio do Chaves: BILHETES TROCADOS. O programa foi exibido como comemoração ao aniversário de 30 anos do SBT, que também foi comemorado nesta data.



Diferentemente dos outros posts, vou colocar o vídeo do episódio no começo, assim, quem quiser assistir antes de ler meus comentários sobre o episódio não vai se sentir perdido.
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A Paranoia 23

em domingo, 12 de agosto de 2012



Walter Paul Sparrow, aparentemente um comum pai de família, ganha um livro de sua esposa e se depara com os enigmas e paranoias relacionados ao número 23.

Número 23” realmente traz um enredo criativo, e descreve bem o funcionamento de uma mente paranoica, culminando num final surpreendente. E aparentemente Jim Carrey é mais brilhante interpretando um personagem dramático do que em seus tarimbados tipos esquisitos das comédias.

O fato mais interessante sobre o filme, no entanto, nota-se fora das telas. Desde o seu lançamento, um monte de gente parece ter se dedicado a descobrir tudo o que está relacionado ao 23 (não acho que alguém esteja realmente pirando com isso, mas apareceu um bocado de gente curiosa).

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Haja Coração!

em sábado, 28 de julho de 2012


No silêncio da meia-noite, uma mente genial viu, dentro de um quarto escuro, a cabeça de um homem se esgueirando infinitesimalmente lenta pela porta, de posse de uma lanterna com a tampa toda velada, a espreitar se estaria aberto o olho quase cego de um velho, cujo coração batia com som baixo, monótono e rápido como o de um relógio quando abafado em algodão. E naquela mesma penumbra da noite, assassinou o velho, esquartejou e o enterrou sob as tábuas do piso.

Não, meus amigos. Este assassinato não é real. A mente genial de que falei no início do parágrafo anterior é Edgar Allan Poe, o mestre dos contos de horror, e o homem que se esgueira dentro do quarto escuro para matar o velho é o enredo de um de seus contos mais famosos e mais terrivelmente geniais, O Coração Delator.



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O Rouxinol e a Rosa

em quarta-feira, 25 de julho de 2012


“Ela disse que dançaria comigo se eu lhe levasse rosas vermelhas – exclamou o Estudante – mas não vejo nenhuma rosa vermelha no jardim.”
A primeira frase do conto “O Rouxinol e a Rosa”, de Oscar Wilde, não diz muito, fora do contexto da história, mas enuncia o drama do Estudante, que tocou o coração do Rouxinol.

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Uma Noite em Mais de Mil

em sábado, 21 de julho de 2012



Um dos clássicos mais conhecidos no mundo todo é a coletânea árabe “As Mil e Uma Noites”. Nela, a bela Sherazade é escolhida para ser a nova esposa do sultão Shariar. O problema é que, depois de ter sido traído pela primeira esposa, o sultão se tornou um homem amargo e cruel, que mata todas as esposas depois da noite de núpcias, para evitar que elas cometam adultério.
Sherazade, porém, era uma mulher esperta, que já tinha lido inúmeros livros, e conhecia a história de vários povos. Então, para livrar-se da morte quando chegasse a aurora, ela começou a contar uma história ao sultão, sem, no entanto, terminá-la naquela noite. Como o sultão ficou curioso por conhecer o final, poupou a vida de Sherazade até a noite seguinte, quando ela terminou a história que tinha começado, e iniciou outra, deixando-a novamente inacabada.
E assim aconteceu por muitas noites, até que por fim, o sultão, apaixonado pela esposa, desistiu de matá-la e passou a confiar nela.
Uma das histórias mais famosas relacionadas a este livro é “Aladim e a Lâmpada Maravilhosa”. Suponho que haja dezenas de adaptações dela para o cinema e em desenhos animados. Pessoalmente já assisti cinco, incluindo o desenho da Disney, mas somente há pouco tempo li o conto no livro “As Mil e Uma Noites”, traduzido por Mansour Challita.
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Mágica Além das Palavras

em domingo, 15 de julho de 2012



A HISTÓRIA DE J. K. ROWLING
O filme conta toda a trajetória da escritora Joanne Rowling (Kathleen foi o nome do meio que ela adotou na época da publicação do primeiro livro), autora da série Harry Potter. Atualmente ela é uma das mulheres mais ricas da Grã-Bretanha, mas antes de concluir o primeiro livro, chegou a depender de ajuda do governo para sustentar a filha.
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Paralelo Mágico

em sexta-feira, 6 de julho de 2012






Irmãos Grimm X Beedle, o Bardo



Quando eu vi “O Conto dos Três Irmãos” no filme “Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 1”, tive a impressão de que este livro era bem mais infantil.
“Os Contos de Beedle, o Bardo” é uma versão mágica dos contos de fadas que todos conhecemos desde criança. Uma história curta, que se finaliza ensinando lições de bondade, generosidade e gratidão.
É provável que tenham sido inspirados em contos tradicionais dos Irmãos Grimm e outros contistas infantis, como observei.
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A Nova Aventura de Dorothy

em segunda-feira, 2 de julho de 2012



Certa vez, no primeiro ano do ensino médio, nossa professora pediu um trabalho de redação em grupo que consistia em atualizar contos de fadas e incluir neles novos personagens, a saber, os membros do grupo.
Cada grupo tinha 5 ou 6 alunos, e a escolha do conto era livre. Não foi surpresa que entre as quatro turmas de primeiro ano de 2005 tenham sido feitas várias versões de Branca de Neve e os Sete Anões, Cinderela e A Bela Adormecida.
Tentando fugir do óbvio, a primeira escolha do meu grupo foi Peter Pan. Depois, não me lembro porquê, mudamos para O Mágico de Oz.
Fizemos um pequeno debate para decidir o que mudaria na história para torná-la mais atual. Nós anotamos as ideias de todo mundo e combinamos que cada um escreveria sua versão da história. Depois o grupo escolheria a melhor para o trabalho, ou as melhores partes de cada uma e juntaria tudo para construir a história oficial.
Mas como apenas eu cumpri a tarefa, o grupo decidiu usar a minha versão no trabalho.
Naquela época eu já me aventurava a escrever – ou tentar escrever – livros, ainda que capenga. Como dizem os profissionais literários, escrever bem requer prática – e eu acrescento o constante exercício da leitura, que inspira, molda e prepara o cérebro do escritor.
Recentemente, enquanto reorganizava os arquivos no meu computador, eu encontrei o texto do trabalho, e após conferir os evidentes erros de sintaxe e gramática, me satisfiz em ver que, de modo geral, a ideia era boa, ainda que mal desenvolvida. Então decidi reescrever, só por diversão. Mas por que reescrever e deixar só no computador?
Espero que gostem.

*O meu nome e dos membros do grupo foram alterados nesta versão reescrita e os novos personagens são:
David, o policial
Alexia, namorada do Homem de Lata
Penélope, assessora e melhor amiga de Dorothy
Mona, assistente do Mágico
Melanie Morris, atriz de cinema
Tamara, cirurgiã plástica

Chamei esta versão:

A Nova Aventura de Dorothy

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Desde o Início...

em quinta-feira, 21 de junho de 2012


Não faz muito tempo, ouvi alguém dizer que a parte mais importante de uma história é o final. Bem, não discordando completamente, pois o final realmente é importante, já que é a parte que faz o leitor se satisfazer ou se decepcionar com todo o resto, e normalmente é o que os faz determinar a história como boa ou ruim, acho que a parte mais importante é o começo.
O primeiro parágrafo de um livro ou de um conto é o que cativa o interesse do leitor, como se o tomasse pela mão e o conduzisse através da história até o final.
Quando eu leio as primeiras linhas de um livro, e elas não me trazem nenhuma curiosidade sobre o que está por vir, eu o deixo de lado, ou em raras ocasiões, dou uma espiadinha no final para saber se pode valer a pena ler tudo. Mas quando as primeiras linhas me prendem, a tal modo que eu só me dê conta de que já fiz esta avaliação depois de ter lido duas ou três páginas, eu vou até o fim.
Alguns autores têm a habilidade de nos cativar desde a primeira sentença. Pensando nisso, vou citar aqui alguns inícios de livros e contos que têm conquistado leitores há muito tempo – e alguns há pouco tempo:
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Cuidado! O Bicho-Papão Vai Te Pegar!

em terça-feira, 19 de junho de 2012

Este conto me caiu às mãos no fim de semana, enquanto eu buscava inspiração para dar sequência num conto que estava escrevendo. Não tem absolutamente nada a ver com o meu, mas o estilo com que Stephen King nos conduz através de suas histórias sempre me inspira.
Dizer algo sobre uma obra de Stephen King é o mesmo que dizer “o céu é azul”, porque é óbvio. Ele não é o autor vivo mais adaptado em cinema e televisão à toa. Outro dia eu li um artigo numa revista que dizia que se Stephen King decidisse publicar sua lista de compras de supermercado, ele venderia, e ainda a transformaria em best-seller. É fato indiscutível, ele é um mestre por uma boa razão.
Mas vamos lá...
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A Marca de uma Lágrima

em quinta-feira, 14 de junho de 2012


Na quarta série eu era frequentadora assídua da biblioteca da escola. Creio que devo ter lido ao menos 30% daqueles livros. Principalmente os da coleção Vaga-lume, da Editora Ática – como a maioria dos estudantes de ensino fundamental da minha geração, início dos anos 1990. Só “A Ilha Perdida” eu li seis vezes: três por exigência da professora na terceira e quarta série – era o livro preferido dela para os exercícios de leitura –, e as outras três porque, admito, adorei o livro. Falarei dele em outra oportunidade.

Mas um livro que realmente marcou aquele ano, e que não pertence à coleção, foi “A Marca de Uma Lágrima”, de Pedro Bandeira. Li por indicação da bibliotecária e me apaixonei pela história a cada parágrafo.

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A Dama de Branco

em sexta-feira, 8 de junho de 2012

Creio que a última vez que eu vi esse filme foi em 2002, quando tive a felicidade de gravá-lo em VHS – de novo aquela coisa antiga. Infelizmente, após uma descarga elétrica, meu vídeo cassete “morreu”, e como se tornou um produto ultrapassado, e não é mais fabricado, perdi a gravação.
Mas para minha felicidade, esta semana eu pude matar a saudade deste filme que, sem dúvida, foi um dos mais inspiradores que eu já assisti.
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Como Enlouquecer Um Fantasma

em quarta-feira, 6 de junho de 2012

      

Meu primeiro contato com o conto de Oscar Wilde se deu quando eu tinha nove anos. Havia no meu bairro uma dessas lojas que oferecem os mais variados artigos por um real, e eu vi numa prateleira uma fita (VHS – aquela caixa preta do tempo do ronca... Pasmem! Eu não sou tão velha assim) intitulada “Brincando Com Fantasma”, e eu insisti que o meu pai a comprasse para mim.

Era um desenho animado, e logo na abertura foi narrado o título “O Fantasma de Canterville”.
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