Haja Coração!

em sábado, 28 de julho de 2012


No silêncio da meia-noite, uma mente genial viu, dentro de um quarto escuro, a cabeça de um homem se esgueirando infinitesimalmente lenta pela porta, de posse de uma lanterna com a tampa toda velada, a espreitar se estaria aberto o olho quase cego de um velho, cujo coração batia com som baixo, monótono e rápido como o de um relógio quando abafado em algodão. E naquela mesma penumbra da noite, assassinou o velho, esquartejou e o enterrou sob as tábuas do piso.

Não, meus amigos. Este assassinato não é real. A mente genial de que falei no início do parágrafo anterior é Edgar Allan Poe, o mestre dos contos de horror, e o homem que se esgueira dentro do quarto escuro para matar o velho é o enredo de um de seus contos mais famosos e mais terrivelmente geniais, O Coração Delator.



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O Rouxinol e a Rosa

em quarta-feira, 25 de julho de 2012


“Ela disse que dançaria comigo se eu lhe levasse rosas vermelhas – exclamou o Estudante – mas não vejo nenhuma rosa vermelha no jardim.”
A primeira frase do conto “O Rouxinol e a Rosa”, de Oscar Wilde, não diz muito, fora do contexto da história, mas enuncia o drama do Estudante, que tocou o coração do Rouxinol.

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Uma Noite em Mais de Mil

em sábado, 21 de julho de 2012



Um dos clássicos mais conhecidos no mundo todo é a coletânea árabe “As Mil e Uma Noites”. Nela, a bela Sherazade é escolhida para ser a nova esposa do sultão Shariar. O problema é que, depois de ter sido traído pela primeira esposa, o sultão se tornou um homem amargo e cruel, que mata todas as esposas depois da noite de núpcias, para evitar que elas cometam adultério.
Sherazade, porém, era uma mulher esperta, que já tinha lido inúmeros livros, e conhecia a história de vários povos. Então, para livrar-se da morte quando chegasse a aurora, ela começou a contar uma história ao sultão, sem, no entanto, terminá-la naquela noite. Como o sultão ficou curioso por conhecer o final, poupou a vida de Sherazade até a noite seguinte, quando ela terminou a história que tinha começado, e iniciou outra, deixando-a novamente inacabada.
E assim aconteceu por muitas noites, até que por fim, o sultão, apaixonado pela esposa, desistiu de matá-la e passou a confiar nela.
Uma das histórias mais famosas relacionadas a este livro é “Aladim e a Lâmpada Maravilhosa”. Suponho que haja dezenas de adaptações dela para o cinema e em desenhos animados. Pessoalmente já assisti cinco, incluindo o desenho da Disney, mas somente há pouco tempo li o conto no livro “As Mil e Uma Noites”, traduzido por Mansour Challita.
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Mágica Além das Palavras

em domingo, 15 de julho de 2012



A HISTÓRIA DE J. K. ROWLING
O filme conta toda a trajetória da escritora Joanne Rowling (Kathleen foi o nome do meio que ela adotou na época da publicação do primeiro livro), autora da série Harry Potter. Atualmente ela é uma das mulheres mais ricas da Grã-Bretanha, mas antes de concluir o primeiro livro, chegou a depender de ajuda do governo para sustentar a filha.
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Paralelo Mágico

em sexta-feira, 6 de julho de 2012






Irmãos Grimm X Beedle, o Bardo



Quando eu vi “O Conto dos Três Irmãos” no filme “Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 1”, tive a impressão de que este livro era bem mais infantil.
“Os Contos de Beedle, o Bardo” é uma versão mágica dos contos de fadas que todos conhecemos desde criança. Uma história curta, que se finaliza ensinando lições de bondade, generosidade e gratidão.
É provável que tenham sido inspirados em contos tradicionais dos Irmãos Grimm e outros contistas infantis, como observei.
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A Nova Aventura de Dorothy

em segunda-feira, 2 de julho de 2012



Certa vez, no primeiro ano do ensino médio, nossa professora pediu um trabalho de redação em grupo que consistia em atualizar contos de fadas e incluir neles novos personagens, a saber, os membros do grupo.
Cada grupo tinha 5 ou 6 alunos, e a escolha do conto era livre. Não foi surpresa que entre as quatro turmas de primeiro ano de 2005 tenham sido feitas várias versões de Branca de Neve e os Sete Anões, Cinderela e A Bela Adormecida.
Tentando fugir do óbvio, a primeira escolha do meu grupo foi Peter Pan. Depois, não me lembro porquê, mudamos para O Mágico de Oz.
Fizemos um pequeno debate para decidir o que mudaria na história para torná-la mais atual. Nós anotamos as ideias de todo mundo e combinamos que cada um escreveria sua versão da história. Depois o grupo escolheria a melhor para o trabalho, ou as melhores partes de cada uma e juntaria tudo para construir a história oficial.
Mas como apenas eu cumpri a tarefa, o grupo decidiu usar a minha versão no trabalho.
Naquela época eu já me aventurava a escrever – ou tentar escrever – livros, ainda que capenga. Como dizem os profissionais literários, escrever bem requer prática – e eu acrescento o constante exercício da leitura, que inspira, molda e prepara o cérebro do escritor.
Recentemente, enquanto reorganizava os arquivos no meu computador, eu encontrei o texto do trabalho, e após conferir os evidentes erros de sintaxe e gramática, me satisfiz em ver que, de modo geral, a ideia era boa, ainda que mal desenvolvida. Então decidi reescrever, só por diversão. Mas por que reescrever e deixar só no computador?
Espero que gostem.

*O meu nome e dos membros do grupo foram alterados nesta versão reescrita e os novos personagens são:
David, o policial
Alexia, namorada do Homem de Lata
Penélope, assessora e melhor amiga de Dorothy
Mona, assistente do Mágico
Melanie Morris, atriz de cinema
Tamara, cirurgiã plástica

Chamei esta versão:

A Nova Aventura de Dorothy

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