O
que nunca pode faltar no Admirável Mundo Inventado? O mais admirável dos mundos
inventados na televisão: Chespirito!
A
ideia era que o Halloween Animado deste ano tivesse dez postagens, como no ano
passado, mas infelizmente, não será possível. Esse especial terá só a metade
das postagens planejadas. Em compensação, esse está sendo um mês de outubro
bastante movimentado por aqui, com postagens quase todos os dias.
Mas
para os meus episódios favoritos das criações do mestre Roberto Gomez Bolaños
eu sempre arrumo um tempinho.
O
escolhido da vez é um episódio pouco conhecido aqui no Brasil. Só foi exibido
uma vez pelo SBT, na primeira vez em que a emissora de Silvio Santos decidiu
colocar o Clube do Chaves no ar, entre 2001 e 2002. Fora isso, só foi exibido
aqui pela TLN – aquele canal da Televisa que 101 em cada 100 pessoas nunca
tiveram, porque só chegou a ser incorporado por pequenas operadoras de TV a
cabo, que ainda não pegam em boa parte do Brasil, tipo a Oi TV, que só funciona
direito – até onde fui informada – no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul.
Bem,
o episódio de hoje faz parte da temporada de 1990 do Programa Chespirito –
aquela em que Bolaños já estava mais velhinho e começando a xingar a balança –,
e é um remake de O Tesouro do Pirata Fantasma, de 1975. Embora muita gente
critique negativamente essas últimas temporadas, eu gosto demais de vários
episódios. Principalmente das séries que nunca tiveram muito destaque na
programação do SBT, como Dom Caveira, Cidadão Gomez e Chaveco. Quanto ao
Chapolin, sim, os episódios de 1973 a 1979 são maravilhosos – temporadas de
1975 e 1978, minhas eternas favoritas! ♥
–, mas muitos episódios inéditos e alguns remakes do Chapolin gravados entre
1990 e 1992 – última temporada do personagem – figuram entre os meus favoritos.
Como
é o caso do episódio escolhido para esta review. Em muitos aspectos eu o
considero melhor que o original de 1975. Ok, não temos Carlos Villagran bancando
o tonto, nem o saudosíssimo Ramón Valdés vestindo a pele do Pirata Alma Negra,
mas esta versão teve um elenco maior, personagens diferentes da primeira
versão, Edgar Vivar mais maluco do que nunca, o episódio é mais longo, o
cenário bacana, várias piadas verbais e visuais diferentes da primeira versão,
e um final bem diferente, também. Sem falar que, desta vez, Florinda Meza
deixou a peruca de palhaço no camarim, e desfilou com suas madeixas naturais –
a peruca foi tingida e dividida entre Edgar Vivar e Angelines Fernandez.
Sem
mais delongas, vamos nos divertir agora com
Numa
noite tempestuosa, Florinda e seu pai, Raul Padilha – também conhecido como
Jaiminho, o Carteiro –, estão na estrada a caminho de algum lugar não
mencionado – Tangamandápio, talvez –, quando acaba a gasolina de seu carro. E
como não tem nenhum Posto Ipiranga nas redondezas, o jeito foi se abrigarem
numa taverna que parece estar abandonada.
Dá
um trabalho danado para a coitada da Florinda abrir a porta, que está
pesadíssima, e depois de entrarem, ela decide fechá-la, pois está entrando
muito vento frio. Mas, como já foi mencionado, a porta era extremamente pesada,
de modo que a moça não conseguiu movê-la novamente. Talvez a porta tenha
sofrido um piripaque e ficado paralisada ao perceber que a Bruxa do 71 se
aproximava do recinto.
Pelo
visto a Dona Clotilde anda colocando um fermento bem vitaminado nos bolos agora,
porque fechou a porta com a maior facilidade do mundo. E também andou provando
o refresco que o passarinho não bebe, porque, logo depois de fechar a porta ela
começou a perguntar se seus novos amigos são deste século ou do século
dezessete. Aparentemente esta é uma questão válida na região, pois alguns
habitantes estão lá desde mil seiscentos e qualquer coisinha...
O
que a Bruxa garante que não é o seu caso; ela e seu filho são deste século –
embora não pareça. A propósito, ela está procurando seu filho, pois está na hora
do papá, mas os visitantes não o viram.
Então
a velha levanta um barril que estava cobrindo um buraco na parede e coloca-o
sobre o balcão, para poder entregar a “marmitinha” que trouxe para o seu
rebento.
O
detalhe é que o barril é tão pesado quanto a porta, e de novo, a Dona Clotilde
deu uma demonstração de que, pelos poderes de Grayskull, a velhinha tem a
força!
Como
a chuva só esperou eles encontrarem abrigo para estiar, Florinda e seu pai,
pensando que essa maluquice pode ser contagiosa, decidem ir embora... Mas se
lembram de que continuam sem gasolina.
Mas
é melhor ficarem na estrada, e pedir ajuda a qualquer um que passar, do que se
arriscar a dar de cara com alguma outra assombração. O problema é que,
empurrando pelo lado de fora, com muito esforço Florinda conseguiu abrir a
porta; mas puxando pelo lado de dentro, são outros quinhentos...
Então
a Bruxa retorna, coloca o barril de volta em seu lugar e abre a porta com
facilidade para ir embora; se despede dos forasteiros, mas eles não conseguem
impedir que a porta seja fechada novamente. E como desgraça pouca é bobagem,
todas as janelas daquele salão estão trancadas com grossos cadeados, e, apesar
de alguns vidros quebrados, eles não passam pelos buracos. Então Raul sobe para
o primeiro andar para procurar alguma saída alternativa, deixando Florinda
sozinha lá embaixo.
Mas
não por muito tempo, pois o filho da mãe logo aparece para dar um susto na
mocinha. E se ela está achando esse gorducho assustador, espere até ver o seu
tata-tata-tata-tata-tata-tata-tataravô, que ele carinhosamente chama apenas de
tataravô para economizar quatorze tatas.
Mas
essa novela vocês já conhecem de outros carnavais. É claro que seu tataravô, o
Pirata Alma Negra morreu em 1690, mas seu espírito continua assombrando a
taverna.
E
neste ponto temos outra cena icônica do episódio original.
Não
que o figurino do Almôndega tenha qualquer coisa a ver com esse cachecol...
E
então ele também faz as vezes de estalajadeiro, perguntando se ela quer um
quarto ou se está só de passagem – outro diálogo que já conhecemos do episódio
original. Se bem que, neste caso, antes de explicar que só estão ali de
passagem forçada porque acabou a gasolina de seu carro, ela se espanta ao saber
que há quartos para alugar naquele lugar, embora seja comum tavernas como
aquela ficarem à beira das estradas.
Se
foi Barba Negra seu último hóspede, Botijão, eu conheço um cara que conhece um feitiço porreta para invocar esse fantasma. Mas é melhor esconder o rum antes
de chamá-lo...
Isso
acaba deixando a mocinha curiosa para saber qual o trabalho que o sujeito
desempenha naquele lugar, e é quando ele conta que está procurando o dinheiro
que o Pirata Alma Negra enterrou por ali, e, se seus cálculos não estiverem
errados, a coisa deve andar entre muitos centos mil e outros centos milhões.
Aqui
entre nós, quem é que, em sã consciência, fica tagarelando a respeito de um
tesouro enterrado em seu muquifo... digo, em seu lar? Ainda mais para uma
completa estranha! Será que não passou pela cabeça do sujeito que aquela
mocinha podia decepar sua cabeça com a picareta que ele usa para procurar o
tesouro, e depois enterrá-lo em seu lugar?
Já
que o Chapolin não deu o recado, deixo o alerta: crianças, nunca falem sobre
suas caças ao tesouro com estranhos!
Retomando...
Como seu intérprete anterior, esse maluco também não tem um mapa que indique
onde está o tesouro. Ele começa a escavar a esmo, e seu tataravô vai dizendo se
está frio, morno ou quente. E como agora a pouco ele lhe disse que estava
morno, com a licencinha da amiguinha, ele precisa voltar ao trabalho!
Assim
que ele desaparece pelo mesmo buraco de onde veio, Florinda vai para o pé da
escada e começa a chamar seu pai, mas quem lhe responde é uma gargalhada
fantasmagórica. E sabem o que isso significa, não é?
É
hora de chamar o Chapolin Colorado!
Que
ri da cara dela quando ela conta sobre o fantasma do Pirata Alma Negra e todas
as outras maluquices que o filho da mãe fofocou. Acha que tudo isso pode ser
fruto da imaginação dela, talvez inspirada pelo ambiente.
Claro
que ela se referia ao estado de limpeza da taverna. Tudo ali está coberto de
poeira e teias de aranha, tem sujeira por todos os lados, e os móveis parecem
estar a ponto de desmontar.
E
ela não estranharia se o piso e as paredes estivessem nas mesmas condições.
Pena que a porta está muito longe desse estado... E como Chapolin continua
disposto a gozar com a cara dela em vez de
ajudar, ela recomenda que ele saia pelo mesmo lugar por onde entrou,
que, a propósito foi pela porta, mas ele tornou a fechá-la assim que entrou.
Bem,
mas se não tem outro remédio, o jeito é começar logo a procurar. O difícil vai
ser encontrar alguma coisa no meio de tanta poeira.
Parece
que, quem quer que seja, está vindo pelo buraco do filho da mãe... Quero dizer,
pelo buraco que costumava ficar tapado pelo barril, por onde o filho da mãe
entrou e saiu de cena! Chapolin suspeitou desde o princípio que poderia ser ele
o inimigo, mas Florinda desconfia que o Seu Barriga não passa de um sujeito com
muita pança e pouco parafuso na cabeça...
Seja
lá como for, não é ele quem está para sair pelo buraco. Para surpresa de todos,
quem se apresenta é o pai dela, e é imediatamente recebido com uma marretada na
cabeça.
Vamos
dar um desconto para o Chapolin, afinal, a moça não explicou qual era a
aparência exata do filho da mãe! Cara de maluco por cara de buldogue, realmente
dá para confundir...
Tudo
bem que ela também não tinha como imaginar que seu pai fosse sair por aquele
buraco, se tinha subido pelas escadas. O caso é que a taverna está cheia de
subidas, descidas e passagens secretas, e numa dessas bifurcações, ele pegou
uma curva errada, entrou pelo cano e acabou saindo pelo buraco do maluco...
Na
certa foi isso que fez a moça imaginar
fantasmas ali, porque Chapolin continua não acreditando neles.
É
que não tinha nenhum porco em cena, para ele dizer que os porcos podiam voar. O
jeito foi injetarem o extrato de energia volátil do Professor Baratinho no
barril e vai pela sombra, querido.
Como
não há provas de que havia de fato um barril sobre o balcão – embora Chapolin o
tenha mencionado em sua exclamação de incredulidade –, ele continua achando que
os dois forasteiros estão imaginando coisas.
Enquanto
eles discutem sobre o barril que o Chapolin, aparentemente, não é inteligente o
bastante para ver, o filho da mãe continua cavando sob a vigilância do fantasma
do seu tata-tata-tata-tata-tata-tata-tataravô. E como agora ele está finalmente
cavando no lugar certo, o fantasma o deixa sem supervisão um momentinho
enquanto ele vai lá no salão dar um susto nas visitas.
Só
que o grupo de forasteiros não está mais completo lá no salão, pois o Chapolin
decidiu ir pessoalmente ao andar de cima procurar uma saída. Aparentemente
todas as portas e janelas foram lacradas com paredes de tijolos. Só o que
encontra lá em cima é mais poeira, teias de aranha, camas com dosséis
esfarrapados, um baú meio suspeito, e um barril que num momento está ali, no
outro não está mais.
E
lá embaixo a situação não está menos esquisita. Primeiro, o pai da moça sente
uma presença ao seu lado; depois alguém empurra seu braço quando ele vai dar um
gole no café, fazendo-o derramar todo o conteúdo da xícara.
De
fato, mas ele conta suas descobertas interessantes, sobre as paredes de tijolos
fechando portas e janelas, que o pai dela também já tinha visto lá em cima. E
continua cético quando lhe contam sobre o fantasma que não quer deixar Raul
Padilha tomar o café da Dona Florinda. Afinal, o novo fantasma do Pirata Alma
Negra é o Professor Girafales, e era sempre ele quem bebia o café dela; não é
porque está morto há trezentos anos que ele está disposto a dividir o
cafezinho... E NÃO IMPORTA QUE NÃO TENHA BISCOITO!
Enquanto
Chapolin e Jaiminho iniciam uma guerrinha de café na cara, o barril retorna ao
seu lugar em cima do balcão. Chapolin comenta que ele é idêntico ao barril que
apareceu e depois desapareceu de um dos quartos, mas o velho afirma não ter
visto nenhum barril lá em cima.
Diante
da aparição do tata-tata-tata-tata-tata-tata-tataravô do maluco, Florinda e
Jaiminho fogem para Tangamandápio, deixando Chapolin sozinho com o fantasma,
para colocar trezentos anos de fofoca em dia.
Pois
é... O fantasma do Pirata Alma Negra, supostamente assombrando aquela taverna
há trezentos anos, conseguiu perder pro Chapolin em inteligência... Avalia qual
seria a nota dele no ENEM...
Com
a saída do fantasma, chegou a hora de o Chapolin conhecer a outra assombração
do lugar: o filho da mãe.
Processem
o Chapolin, a fala é dele!
Botijão
explica que está procurando seu tata-tata-tata-tata-tata-tata-tata-tata-ta...
Eita, pega, exagerei nos tatas. Espera aí, vamos começar de novo...
Enfim,
como ia dizendo, Botijão estava procurando seu tata-perdi-a-conta-dos-tatas-ravô,
quando de repente eles ouvem um grito da moça que estava por ali. E como é o
único herói no recinto, Chapolin decide subir para ver qual foi a assombração
que a assustou dessa vez.
Não
é difícil, não, Chapolin. Aliás, se fosse isso, eu entenderia o susto. Muito
mais do que o motivo real...
Mas
não vamos nos adiantar. Porque o Chapolin esqueceu de levar em consideração que
aquela taverna existe há trezentos anos, e sabe Deus quando foi a última vez
que fizeram alguma manutenção naquele lugar – muito tempo, provavelmente,
considerando que nem o buraco na parede se deram o trabalho de arrumar; acharam
mais fácil cobrir com um barril... De modo que a escada começa a se quebrar
assim que Chapolin coloca o pé nos primeiros degraus. Aparentemente aquela
escada perdeu o prazo para pedir a aposentadoria por tempo de serviço, e foi
direto para a fase caindo aos pedaços.
Relaxa,
gente, professor Barriga tem a explicação para isso.
Como
sempre, Chapolin não entendeu patachongas
do que ele disse, e achou melhor não perder tempo com os cálculos malucos do
Professor Pardal. Mas ao que tudo indica sua loucura tinha um fundo de razão,
porque três ou quatro degraus vão pra cucuia assim que o Chapolin tenta pisar
neles. E é quando ele se lembra que pode subir pelo buraco.
Agora
o motivo de a mulher estar gritando: ela encontrou um esqueleto vestido de
pirata dormindo num dos quartos. Primeiro, Chapolin pensa que é a moça quem
está naquela cama, depois de ter seguido uma dieta porreta! Depois imagina que
o fantasma tenha envelhecido rápido demais. Só que agora, com a companhia do
pai e do Chapolin, a moça cria coragem para examinar mais de perto o esqueleto,
e percebe que os ossos estão unidos com arames e parafusos, ou seja, que ele
foi montado ali para assustar as pessoas.
Florinda
aperta Botijão contra a parede, revelando sua descoberta do esqueleto
falsificado, e o homem se faz de besta, dando a entender que não sabia das
armações de seu tataravô. Até mostra uma foto que tirou com ele lá embaixo no
salão da taverna, e é quando Florinda finalmente reconhece no fantasma um
famoso mágico e ilusionista que ela e seu pai já viram no teatro.
Ou
seja, tudo o que viram até aquele momento foi pura ilusão. Quanto às portas e
janelas concretadas e o túnel que sai de dentro do baú e termina lá no buraco
do barril foi o filho da mãe quem construiu, por instrução desse cara que se
dizia seu tataravô.
E
pensar que ele passou todos esses anos cavando para encontrar o tesouro que o
sujeito supostamente escondeu naquela taverna, quando na verdade era o
contrário, ele cavava não para desenterrar, mas para enterrar o tesouro.
Nesse
momento o fantasma aparece apontando uma arma para eles, e parabenizando-os por
suas brilhantes deduções, mas garante que não sairão dali vivos para alardear a
descoberta.
Lembram
que eu disse que o filho da mãe estava se fazendo de besta? Acontece que ele
sabia desde o princípio que era tudo armação, pois ele era cúmplice do fantasma
nessa empreitada, e também o autor de todos os truques eletrônicos que tanto os
impressionaram.
Aí
vocês podem até perguntar: mas porque o engenheiro civil realizava todos os
trabalhos manuais, se o mágico e ilusionista era o outro. Acontece que o
Professor Linguiça sofre de um terrível reumatismo que o atrapalha.
Resumindo:
os dois malandros criaram aquela farsa para espantar possíveis curiosos, e,
prevendo que pudessem chegar outros mais impertinentes como eles, Botijão
acabou cavando um buraco maior, que servisse de cova para curiosos. E já que o
preço era o mesmo, cavou uma cova bem grandona para poder enterrar também o seu
tataravô, para não ter que dividir o dinheiro que esconderam.
É
como dissemos – Florinda e eu – desde o início do episódio: filho da mãe!
Falando
nela, a velha chega bem nesse momento – e pela porta! Não pelo baú! Sinal de
que a escada não estava tão ruim quanto Botijão fez o povo acreditar.
E
assim foram presos os discos-voadores, quando o Detetive Dona Clotilde chamou
reforços armados para arrancar as perucas e descer o Botijão e o Professor
Linguiça por alguma passagem menos interditada no interior da taverna.
O
que não é o caso do Chapolin, que não consegue abrir de novo a porta que os
policiais fecharam ao passar.
Torçam
para alguém voltar em busca do tesouro, porque, como a polícia já levou o que
queria, vai ser difícil alguém abrir essa porta de novo...
Enfim...
Esse foi o nosso episódio especial de hoje. Na última review desta série
acompanharemos as peripécias de outro personagem de Chespirito que anda vendo
defuntos para todo lado.
Então,
nos vemos na próxima semana, nessa mesma hora, nesse mesmo blogspot!
Até
lá! *-*
Boa noite madame 😉
ResponderExcluirEu entrei em sua review porquê procuro descobrir o nome de um dos fundos sonoros deste episódio...
É um fundo magnífico, semelhante aqueles instrumentais da era medieval de reis e palácios, muito interessante mesmo, se você souber e puder me informar ficarei bastante agradecido 😉🤙🕶️
Não tenho blog, meu Facebook é Paulo Focksom, caso você me contate 🤙
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