Nosso
mês especial de Halloween está chegando ao fim, mas eu guardei o melhor para o
final.
Já
mencionei aqui que meu esquete favorito de Bolaños durou pouco no Programa
Chespirito. Dom Caveira, com seu humor negro e seus personagens encantadores
teve apenas sete episódios, mas foi o suficiente para conquistar uma enorme
fatia desse meu coração apaixonado pela comédia de Chespirito.
O
episódio de hoje foi o primeiro que eu vi do esquete, e também o meu favorito.
Carlos Vieira – carinhosamente conhecido como Dom Caveira – teve um dia bem tumultuado
na Funerária Pompas Fúnebres, com um defunto morto perseguindo-o por todo
lado...
O
DVD chamou o episódio de “Esse Morto Não é Brincadeira, Dom Caveira”, mas aqui
seguimos o título original.
Vamos
nos divertir com a comédia
Era
um dia como qualquer outro na Funerária Pompas Fúnebres. Dom Caveira chega para
trabalhar e encontra seu funcionário, Celório, cochilando no escritório.
Porque
funcionário cara de pau existe em todo lugar. No reino mágico de Chespirito não
é diferente. Seja lá como for, Dom Caveira, que é um patrão compreensivo, manda-o limpar o salão do mostruário, que
afinal, é o cartão de visitas de sua empresa.
Espanada
vai, espanada vem, Celório vai limpando os caixões do mostruário, levantando as
tampas para tirar o pó também do lado de dentro, quando se depara com algo
errado no interior de um deles.
Estranhando
que seu patrão esteja dando de brinde um defunto fresquinho a quem comprar um
de seus caixões, Celório vai verificar com Dom Caveira se, por acaso, num dos
funerais da noite anterior ele não esqueceu de enterrar o fulano.
Dom
Caveira precisa levar alguns papéis para guardar em sua casa, e aproveita para
verificar, ainda cheio de desdém, o que foi que seu funcionário viu dentro do
caixão e confundiu com um defunto.
Ao
voltar para o escritório para contar ao funcionário que também viu o disco
voador, encontra-o novamente cochilando em sua mesa.
Enquanto
eles discutem se é um defunto sem dono que foi abandonado em sua loja, ou se é
algum malandro querendo descolar um enterro grátis, chega o Dr. Rafael
Contreras, melhor amigo de Dom Caveira, que não acredita em uma só palavra a
respeito da assombração no mostruário.
Dom
Caveira explica que os caixões são levados para a casa dos clientes, onde os
cadáveres são colocados dentro. Os caixões que estão na funerária servem
unicamente como mostruário do estoque. Então Rafael deduz, como Caveira quando
pensara que Celório estava maluco, que os dois estão estressados em função de
seu trabalho, onde têm visto tantos cadáveres que agora já começam a imaginar
um onde não há, e recomenda que os dois tirem férias.
Os
dois funcionários da funerária desafiam Rafael a conferir pessoalmente o
caixão, e o que ele encontra lá dentro?
Enquanto
isso, na casa do Dom Caveira, Genoveva, sua empregada começa a apressar seu
namorado, o soldado Melquíades a tomar o café da manhã bem depressa, porque seu
patrão pode chegar a qualquer momento e ficar bravo se descobrir que ela o
convidou para comer, apesar de que, a essa hora, o soldado nunca viu o Seu
Caveira por lá.
Aliás,
é nesse diálogo que Melquíades explica a origem do apelido do patrão de sua
namorada: Carlos Vieira ficou conhecido como Dom Caveira não só por trabalhar
na funerária, mas também porque ele sempre dá um jeito de namorar todas as
viúvas que o próprio negócio coloca em sua mira de fogo.
E
é nesse momento que o casal é surpreendido por Suzana, filha de Dom Caveira,
enquanto teciam esses elogios ao pai da moça.
À Suzana não incomoda que a Genoveva convide o namorado para tomar café da manhã,
mas já avisa que se seu pai descobrir vai engrossar.
Até
aqui, tudo ok na casa dos Caveira. O problema começa quando Genoveva vai
guardar as ferramentas de jardinagem que Suzana estava usando no armário do
escritório, e percebe que há uma coisa estranha lá dentro. Mas tudo bem, porque
o patrão veio mais cedo para casa resolver esse problema.
Não
dá para tirar a razão da empregada. Afinal de contas, vai sobrar para ela
limpar.
Dom
Caveira, que não tem nada com a loucura de seus empregados, leva os papéis ao
seu escritório para guardar no baú, mas já que a maluquice de Celório tinha um
fundo de verdade, decide verificar também a de Genoveva, dando uma espiadinha
dentro do closet. E adivinhem o que ele encontra lá dentro?
Dom
Caveira empurra o defunto de volta para dentro do closet, e corre para chamar Suzana,
e por pouco não surpreende Melquíades tentando sair de fininho da casa. Sorte
do Soldado que Dom Caveira estava apavorado demais para perceber que o mancebo
que segurava seu chapéu estava vestindo farda, e, na primeira oportunidade pôde
correr para o escritório.
Dom
Caveira explica que está esbarrando com um defunto o dia todo, inclusive em sua
própria casa, e conta que dentro do closet do escritório há um cadáver. Como
Suzana não acredita, ele a desafia a verificar, assim como fez com Rafael.
E
naturalmente ela encontra alguém que não devia estar no escritório, e
imediatamente tira conclusões erradas sobre o acontecido.
Ela
só esqueceu de um detalhezinho: a janela estava trancada com cadeado.
Enquanto
o soldado procura uma saída estratégica, Suzana diz ao pai que não encontrou
nenhum cadáver no closet, e ele vai conferir, porque tem certeza de que não
está ficando maluco.
De
fato, o closet está vazio. E novamente ele não nota o soldado escondido atrás
da cortina. O caso é que o defunto não desaparecera simplesmente, ele apenas
descobriu que era mais confortável descansar em paz deitado dentro do baú do
que em pé dentro do closet.
Melquíades
dá uma espiada quando Dom Caveira corre novamente do escritório, e, ao se
voltar, esbarra acidentalmente num vaso. Como sabe que a situação vai piorar se
o Seu Caveira perceber o acontecido, e vai acabar sobrando para ele ou para a
namorada, o soldado se livra logo das evidências, escondendo os cacos e as flores
dentro do baú, sem olhar para o seu conteúdo.
Uma
distração que causará outro mal entendido em breve.
Suzana
se aborrece ao saber que o cadáver agora está no baú, pois, ainda pensando que
fora o soldado quem assustara seu pai, ela se lembra que pedira a ele que
saísse pela janela. Mas como Caveira não sabia nada desse rolo, Suzana teve que
improvisar e continuar afirmando não acreditar na história do cadáver, e vai
novamente ao escritório verificar porque Melquíades ainda não foi embora, e é
quando se lembra que trancara a janela com cadeado.
Não
disse que a distração do soldado causaria outro mal entendido? Suzana foi
reclamar de um defunto, e Melquíades deduziu que era outro: o vaso que ele
quebrara. Afinal, ambos descansavam em paz dentro do mesmo baú.
Quando
Suzana retorna à sala e informa ao pai que não encontrou nada dentro do baú –
diga-se de passagem que ela nem se deu o trabalho de abrir, convencida de que
fora o soldado quem causara toda a confusão –, Dom Caveira deduz que esteja
mesmo precisando de férias. Suzana aproveita essa deixa para tentar convencê-lo
a descansar um pouco em seu quarto, mas ele se lembra dos papéis que deixou
jogados no escritório.
Genoveva
manda Melquíades aproveitar que o patrão está ocupado para sair rapidinho da
casa, enquanto ela guarda os papéis no baú, mas ao ver o defunto, pergunta-se
se o patrão enlouqueceu. E é quando a distração do soldado acaba por
complicá-lo de vez.
Melquíades,
querido, você devia exercer o direito de permanecer em silêncio, ou de só falar
na presença do seu advogado, para não se complicar. Porque agora a Genoveva
está morrendo de medo de que ele tropece nela, e lhe aconteça o mesmo que ao
cãozinho... Digo, ao defunto fresco. Que ela não sabe que era um simples vaso
de flores.
Mas
como o soldado é seu namorado, e ela o ama (eu acho), e homem que preste, por
mais atrapalhado que seja, está difícil de encontrar, Genoveva se oferece para
ajudá-lo a se livrar das provas do crime, para evitar que alguém perceba o que
ele fez. E quando abrem o baú, o soldado finalmente percebe a confusão na qual
se enrolou, ao descobrir que ela falava de um defunto de carne e osso, e não de
cacos de vidro.
Melquíades
tenta se defender, e explicar que não matou o sujeito, mas Genoveva não lhe dá
oportunidade. Afinal de contas, precisam se livrar logo daquele corpo, antes
que alguém o veja. E como a janela está trancada, o jeito que têm é levá-lo
pela porta da rua. Porém, quando Melquíades vai tirá-lo do baú, o defunto se
levanta.
Melquíades,
apavorado, cai de joelhos e começa a rezar para tudo quanto é santo. Já a
Genoveva, depois de deixar a porta da frente aberta, ao se deparar com o
defunto em pé, quebra outro vaso na cabeça dele.
Não
sei se vocês repararam, mas a Genoveva não regula!
Seja
lá como for, enquanto toda essa confusão acontece no escritório, Rafael entra
na casa sem bater, pois encontrou a porta aberta, e confessa ao amigo na
cozinha que a história do defunto não passa de uma brincadeira que ele armou,
contratando um ator para se fingir de morto e perseguir Dom Caveira, mas
reconhece que foi uma brincadeira muito pesada.
Lá
na funerária, Dr. Rafael. Mas pode ficar tranquilo, porque o Celório já está
colocando os últimos pregos no caixão dele.
É
melhor correr, Rafael, senão o barato vai sair caro para esse cidadão...
Bem,
esse foi o último episódio do nosso Halloween Animado Segunda Temporada. Ano
que vem tem mais. Enquanto isso...
Bem
vivos, de preferência! rs
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