Eu gostaria de ter visto um final diferente.
Sim, eu sei que eu não resenhei a série inteira. O que me dá o direito de escrever uma review – um tanto atrasada – sobre o fim de Supernatural? Bem, em primeiro lugar, eu acompanhei essa série durante quinze temporadas, como todo mundo que escreveu reviews de episódio por episódio, e como fã, quero expressar meus sentimentos pelo fim dessa jornada épica.
E além do mais, o blog é meu! Me ature se puder, hehe. 😜
Só para atualizar quem – sim, acredito que tais pessoas existem – não tenha a mínima ideia de que série estamos falando, um brevíssimo resumo dessas quinze temporadas:
Um monstro por semana, de dama de branco, a cientista maluco do outro mundo, espantalho, poltergeist, tulpa, fantasmas, vampiros, cruz-credos de todo tipo.
Trama principal: alguém viu papito por aí?
Segunda Temporada:
A caçada continua. E o monstro da semana, também. Com o agravante da descoberta de que Sam está destinado a se transformar num demônio, algo que ele quer evitar a todo custo.
Trama principal: a caçada ao demônio de olhos amarelos Azazel, que matou Mary Winchester, mais de vinte anos atrás.
Episódio 11: Brinquedos
Terceira Temporada:
Enquanto Sam – o tranquilo Sam – se envolve com a demônia(!) Ruby – esses quietinhos... Embora nessa temporada eles fiquem mais no flerte do que no vamos ver –, Dean tem seu cinco pras quatro com a trapaceira Bela Talbot.
Trama principal: tentar evitar que Dean seja levado para o inferno ao fim da temporada, em cumprimento do pacto feito com um demônio da encruzilhada para salvar a vida de Sam no fim da Season 2.
ALERTA DE SPOILER: Eles falharam!
Quarta Temporada:
Castiel resgata Dean do inferno, e o traz de volta ao mundo dos vivos, para ajudar Ruby a evitar que os selos que prendem Lúcifer na jaula sejam quebrados. É aqui que Sam e Ruby começam a se pegar.
Trama principal: Deter Lilith e impedir a abertura dos selos.
Quinta Temporada:
Trouxe alguns dos melhores episódios da série como O Curioso Caso de Dean Winchester e Trocando de Canal. Com a quebra do último selo, os irmãos têm que lidar com as consequências de ter um diabo à solta no mundo.
Trama Principal: Impedir que Sam se torne a casca de Lúcifer.
Sexta Temporada:
O início do crendeuspai. Uma nova roteirista – chapada de haxixe vencido – assume a série, e a coisa começa a degringolar. Os irmãos começam a enfrentar monstros Alfa, visitam Crepúsculo, alienígenas, fadas, gnomos, leprechauns, dragões... A salada é tão grande que fica muito difícil resumir. Nos poucos momentos memoráveis da temporada, temos o episódio em que os irmãos são enviados a uma dimensão onde vivem os atores da série Supernatural, e uma viagem no tempo que leva Dean ao velho oeste para conhecer o criador do Colt, a arma que mata demônios.
Trama principal: Destruir os monstros invocados pela Mãe de Todos – e o ataque dos vermes malditos. Blergh!
Sétima Temporada:
Castiel deixa o poder subir a cabeça, Sam começa a ter alucinações com o capiroto, e desvendam uma conspiração monstruosa envolvendo uma rede de fast-foods.
Trama principal: Destruir os leviatãs que estão bagunçando o mundo.
Oitava Temporada:
É introduzida a história dos Homens de Letras, e os Winchester têm que lidar com relacionamentos desenvolvidos durante um hiato de um ano na cronologia da série.
Trama principal: ajudar Kevin, o Profeta, a interpretar a placa dos demônios para fechar os portões do inferno.
Foram alguns dos melhores episódios da série.
Nona Temporada:
Sam vira hospedeiro de um anjo polêmico, enquanto entram numa busca pela Primeira Espada, a única arma capaz de matar Abaddon, Cavaleira do Inferno – e um grande osso duro de roer da série. Nesse ínterim, eles se deparam com Caim – sim, o irmão do Abel –, ainda vivo, portador de uma marca obscura, que precisará ser transferida a quem quer que tenha intenção de manejar a Primeira Espada. No caso, Dean Winchester.
Trama principal: encontrar uma arma capaz de matar Abaddon.
Décima Temporada:
Dean tem que lidar com as consequências da marca de Caim, que, basicamente, o está transformando num assassino indestrutível. Paralelamente, os rapazes descobrem mais sobre os Homens de Letras e seu legado. É nessa temporada que temos o inesquecível episódio Fan Fiction.
Trama principal: Libertar Dean da marca de Caim.
Décima Primeira Temporada:
Sam e Dean precisam lidar com as consequências de terem libertado a Escuridão – entidade extremamente poderosa, cuja prisão era a Marca de Caim, rompida no final da temporada anterior. A surpresa fica por conta da identidade real dessa entidade.
Trama principal: deter a Escuridão.
Décima Segunda Temporada:
Mamãe Winchester está de volta! Mas esse relacionamento com os filhos é complicado... Especialmente depois que ela se envolve demais com certo Homem de Letras.
Trama principal: deter Lúcifer, que está novamente à solta, e procriando. O sujeito assumiu a pele do presidente dos Estados Unidos – Trump, é você? – e engravidou a secretária. Tadinha, uma mocinha tão legal...
Décima Terceira Temporada:
Sam e Dean ficam responsáveis pela criação e domesticação do filho do coisa ruim! Mas o garoto, ao contrário do que se poderia imaginar, não é do mal, não. O Nephilim Jack é um bom menino, com poderes incríveis, que foi convencido pela mãe desde o útero de que é filho do Castiel. E eu achando que ele não gostava da fruta...
Paralelamente, eles têm que controlar a disputa pelo trono do inferno.
E nessa temporada temos o inesquecível e clássico Scoobynatural – que torcemos para que se transforme numa série algum dia.
Trama principal: deter Lúcifer e impedir que ele corrompa Jack. O de sempre...
Décima Quarta Temporada:
Dean concordou em se tornar a casca de Miguel para poder destruir o malvadão Lúcifer, mas o arcanjo não cumpriu o acordo; catou o corpo do Dean na mão grande e se mandou para começar uma rebelião. Curiosamente, Miguel se revela mais perigoso e mais trabalhoso que o irmão malvado.
Trama principal: despachar o Miguel para o quinto dos infernos.
Décima Quinta Temporada:
Na temporada final, os Winchester enfrentam a verdadeira ameaça: Chuck, o criador de seu universo – perguntinha: o nome é uma referência ao Chuck Lorre, criador de várias séries de comédia da CW, como Two And a Half Men e The Big Bang Theory? Sempre tive essa curiosidade –, que os irmãos descobriram ser o grande responsável – e se divertir demais com isso – por lançar tantos horrores em seu caminho. Inclusive, ele começou essa temporada ressuscitando vários monstros que eles já tinham destruído em outros carnavais.
Trama principal: destruir Chuck.
AGORA:
O que nos leva de volta à Series Finale, e à minha confissão de que eu gostaria de ter visto outro final.
Entendemos as complicações de se gravar um final para uma série que acompanhamos ao longo de quinze temporadas durante uma pandemia. Sim, muitos atores que em um momento diferente não poderiam faltar, não puderam ser escalados. Sim, entendemos. Todavia, mesmo com restrições, seria de se esperar que algo mais bem elaborado fosse ser desenvolvido.
O penúltimo episódio foi ótimo. Jack cumpriu seu destino e se tornou o todo poderoso. Jack é um cara bacana. Puxou à mãe e ao seu pai adotivo, Castiel.
Até aqui, maravilha!
Já o episódio final foi... emocionante. Muito. Sério. Me levou às lágrimas. Literalmente. Os roteiristas de Supernatural são muito competentes nesse aspecto. Mas ter me emocionado, não significa absolutamente, que o episódio tenha sido aquele final.
Até certo ponto, o episódio final da série foi coerente com a jornada dos irmãos. Veja bem, desde o início ficou claro que enquanto um dos Winchester não morresse definitivamente, nenhum dos dois deixaria de caçar. Eles até poderiam procriar, e manter a linhagem viva, mas não teriam uma vida plena, longe dos monstros que caçaram a vida inteira, não desfrutariam de uma convivência familiar, não teriam esposa, filhos por perto, nada disso.
Então, sim, foi coerente com a série que um dos dois morresse nesse episódio. E sobre o escolhido ter sido Dean, também foi coerente, pois é óbvio que se o Sam tivesse morrido, Dean teria ido até o inferno para trazê-lo de volta. Literalmente. Como, aliás, eles já estavam acostumados a fazer. Dean não seguiria em frente. Nunca teria deixado de caçar. Nunca teria construído uma família, ou uma vida normal. Não teria estabelecido uma linhagem. Dean é o tipo do cara que só sossega o facho depois de morto. Ou talvez, nem assim. Cara ligadão no 220 Volts, inquieto, rock’n roll, determinado. Hoje eu vou matar ou morrer. Ou ambos.
Sam, não. Sam nunca teria entrado pro negócio da família se John não tivesse sumido, e Dean não tivesse ido buscá-lo na universidade para procurar o pai, encontrar a Dama de Branco e ver sua namorada morrer da mesma forma horrível que sua mãe morreu quando ele era bebê. Sam teria tido uma vida normal se tivesse ficado na faculdade. Teria se casado com Jessica, tido vários filhos, talvez se tornado professor em Harvard. Ele teria um futuro bem diferente pela frente, se não tivesse acompanhado o irmão naquele dia.
Mas aí nós não teríamos uma série tão legal para acompanhar.
Supernatural teve seus altos e baixos? Teve. Sexta e sétima temporada – embora eu tenha alguns episódios delas entre os meus favoritos – vieram para testar a paciência dos fãs. Ainda acho que deveriam divulgar qual era a substância tóxica que Sera Gamble estava cheirando quando inventou aquela trama dos vermes malditos, porque o troço é perigoso. Provavelmente veio da mesma fábrica que o uísque que levou Luciana Gimenez a engravidar do Mick Jagger.
Mas não dá para negar que a série – no apanhado geral – foi muito boa – ou não teria durado quinze temporadas.
E embora a escolha pela morte de Dean tenha sido coerente com a série, ficamos com aquela sensação de que o roteirista teve preguiça de elaborar algo melhor.
Vamos do princípio.
O episódio começou muito bem: os irmãos arrumando as camas – quer dizer, o Sam arrumou, caprichosamente; o Dean só se preocupou em não deixar o lençol arrastar no chão, jogou tudo em cima da cama e foi logo tomar o café da manhã –, o Dean lavando a louça, e deixando aquela fofura de participação especial na reta final da série – sério, gente, me apaixonei por esse ator de quatro patas; só prova que nada melhor para substituir atores em off do que belos cãezinhos – lamber o prato; depois teve aquela cena cômica no festival da torta... Um começo excelente.
Pena que acabou por aí a criatividade dos roteiristas. Enalteceram a paixão do Dean por tortas, e descontraíram com uma cena bem irmãos parceiros com o Sam jogando uma torta na cara do Dean, tudo em menos de três minutos. Maravilhoso! Irretocável!
Mas a partir daí...
Não foi a morte do Dean que me incomodou, mas todo o pano de fundo.
Primeiro, não era um caso extraordinário. Era o monstro da semana. Aliás, o monstro da 20° semana da primeira temporada. Sim, esse formato é ótimo... em séries que estão começando. Sei que a ideia era promover um déjà vu, uma espécie de nostalgia, homenagear o início da série. Sim, eu entendo. Mas era o episódio final. A última caçada, merecia um monstro digno do posto de última ameaça.
Ok, já tinham derrotado Lúcifer. Já tinham se livrado do Miguel. Chuck já estava na casa dele, esparramado no sofá com um balde de pipoca e um pote de Nutella se perguntando que chongas ele fez com a vida dele. Lilith foi obliterada. É... Depois de descartar todos os curingas indiscriminadamente, fica realmente difícil ressuscitar um monstro decente aos 49 do segundo tempo.
Aliás, nem precisava ser um monstro dos bons. Se não me engano, um dos episódios mais marcantes da série foi antagonizado por um monstro muito do meia boca: Fan Fiction (o episódio 200 de Supernatural) teve como antagonista Calíope, a musa da poesia épica – que nem seria uma vilã, não fosse pela mitologia subvertida da série. E o monstro que ela usou para aterrorizar a molecada da escola foi um Espantalho! E mesmo não utilizando seus melhores recursos – leia-se monstros dos bons –, aquele foi um dos melhores episódios da série, por causa de seu enredo bem construído e bem amarrado.
Dá para fazer um bolo delicioso, mesmo com poucos ingredientes!
O que nem de longe foi o caso nesse final aqui.
De qualquer forma, era possível tirar um monstro melhor da cartola que uma colmeia de vampiros. Até porque, eles nunca tiveram grande relevância na série. Até o espantalho apareceu com mais glamour. E o curioso é que o rosto revisitado com essa caçada foi o de uma vampira de quem eu sinceramente nem lembrava mais! Quem é você no cânone, mesmo, querida?
Quando apareceram os caras com máscaras de caveira, eu teria aceitado a explicação de serem uma seita de bruxos malucos, sem o menor problema. A vampirada nessa história forçou bastante a barra.
E depois de uma cena de matança muito da chinfrim – ok, gente, vamos manter o distanciamento social! Sam, você esterilizou aquela faca antes de decepar a cabeça da vampira? Não vamos querer que ela adoeça depois de morta –, descobrimos que Dean está mortalmente ferido.
Eu não reclamo nem um pouquinho do fato de um dos Winchester morrer no episódio final. Até já esperava por isso. Sério! Mas morrer numa cena de luta que não chegou a ser um décimo da pauleira que esses caras já enfrentaram com muito mais dignidade, chega a ser desrespeitoso.
Sim,
a cena MG – momento melodramático dos
irmãos, como a queridinha Marie explicou lá em Fan Fiction – foi bonita. Emocionante, na verdade. E também longa
demais para ser verossímil. Mas ok, Dean precisava de um tempinho para
expressar todos os seus sentimentos pelo irmão e sua longa jornada juntos. Foi
aí que eu comecei a chorar. Tá tudo bem, Dean. Tá tudo bem, mesmo. Só não prolonga o nosso
sofrimento.
A partir daí, o episódio seguiu duas vertentes perigosas. Primeiro, tivemos o luto do Sam. Ele fez o funeral de caçador para o irmão – afinal de contas, não queremos que Dean Winchester se torne um espírito revoltado, roubando tortas por aí –, e depois tentou seguir a vida. Aquela coisa de acordar de manhã, arrumar a cama, levar o cachorro para passear pelos corredores do bunker, preparar o café da manhã para um só, e passar o resto do dia sentado no quarto do irmão, sentindo sua falta.
Para de chorar, criatura! O episódio acabou já faz meia hora!
Isso foi comigo, tá, gente.
Espera aí... Deixa só eu pegar mais um lencinho.
Certo, já me recompus. Foi comovente. E acho que a intenção do diretor foi justamente essa ao prolongar a cena ao máximo: fazer a gente absorver e sentir a dor do Sam.
Mas é o episódio final! Não é como se tivessem todo o tempo do mundo para ficar de chororô. Ainda tem vinte minutos de fita para preencher. Vamos lá, galera, vida que segue!
Enquanto Sam sai numa caçada solitária – que é de se imaginar que seria a última –, reencontramos Dean. O bonitão chega ao Céu e se depara com Bobby. O velho, querido e amado Bobby. O pai que os criou nessa série – literalmente, já que o nome foi emprestado do produtor Robert Singer –, que terminou seu treinamento em caçadas após a partida de John. Um rosto que seria blasfemo se faltasse nesse episódio final.
Dean descobre que Jack fez importantes mudanças no Céu. Em sua gestão, como novo chefe da parada, ele decretou o fim da quarentena. Nada mais de quartinhos isolados para cada um passar a eternidade dentro do seu quadrado. Agora, todo mundo é livre para encontrar seus entes queridos, ter sua casa própria, seu Impala com gasolina aditivada inesgotável – né, não, Dean? –, e dar sequência à vida – após a morte – que merecem ter. Como nem todo mundo pôde ser escalado para o episódio – afinal, estamos numa pandemia, e temos que evitar aglomerações –, Bobby faz as vezes do jornal local, e nos atualiza sobre os personagens que não puderam comparecer presencialmente: Ruffus está morando nas redondezas com Aretha, assim como John e Mary. E você deve estar se perguntando: John Winchester não tinha mais um filho? Tinha, sim, o Adam, mas ele virou casca do Miguel depois de sua morte, foi apagado pelo Chuck, e provavelmente virou fumaça no outro mundo. E Castiel foi resgatado do Vazio pelo Jack, e o ajudou a reorganizar as coisas lá em cima.
Ah,
sim, e a julgar pela fachada do bar, Bobby deve ter se tornado o Sr. Ellen Harvelle.
E como o show tem que continuar, Dean larga a bebida de lado – afinal, mesmo no Céu, se for dirigir, não beba! –, entra no Impala, e segue pela estrada. Não precisa ter pressa, pois Sam terá uma vida longa antes de ir te encontrar, bonitão. Se bem que, segundo Bobby, o tempo passa numa velocidade diferente lá em cima.
O que se comprova em seguida, pois, enquanto Dean percorre os poucos quilômetros de estrada com o Impala, Sam vive todo o resto da sua vida: ele deixa o bunker para sempre, se casa – presumivelmente, embora não cheguemos a ver direito o rosto da Sra. Sam Winchester na soleira da casa –, tem um filho a quem ele dá o nome de Dean, brinca com ele na pracinha, ensina a jogar bola, vê o garoto crescer, ajuda com o dever de casa no colegial...
Provavelmente ensina a ele o negócio da família...
Relembra os velhos tempos, sentado ao volante do Impala, após alguns anos...
E então, o encontramos já bem velho, em uma cama hospitalar na sala de casa, e vemos seu filho se despedir dele, como ele próprio se despedira de Dean lá na metade do episódio.
A propósito...
Os maquiadores tiveram alguma inspiração...
E finalmente, depois de uma longa jornada, Dean estaciona numa ponte, enquanto aguarda para reencontrar-se com seu irmão, e os dois finalmente alcançam aquilo que buscaram a vida toda: paz.
Sim, foi um final emocionante. Sim, foi apropriado. Sim, foi coerente com a trajetória dos irmãos.
Mas, sei lá... Parece que ficou faltando alguma coisa...
Senti falta de ver os personagens que marcaram essa trajetória.
Sim, eu sei, o momento mundial é complicado. Mas cenas de arquivo também valeriam, né?!
Dean merecia uma morte mais digna. Cass merecia um reencontro final. A família Winchester merecia uma cena memorável de “nós conseguimos!”. Nem que fosse uma montagem...
Acho que se esse episódio tivesse se dividido em duas partes, e tido a oportunidade de explanar com mais calma esse final, poderia ter sido épico.
Poderia...
Também teria sido muito bom um final em que o Jack – já que agora ele controla tudo –, pudesse separar os monstros dos humanos, e dar a oportunidade aos Winchester de levar uma vida tranquila, como recompensa por serviços prestados ao longo de quinze anos. Não preencheria os quarenta minutos da Series Finale, mas daria tempo de elaborar mais sobre a sequência de suas vidas.
Teria sido um bom final se os dois tivessem tido vidas longas, e reencontrado os entes queridos na última cena.
Teria sido um bom final de muitas formas. Sem precisar ter condenado o Sam a levar uma vida longa sem o irmão. Acho que o Dean também merecia uma vida tranquila e feliz. Quem sabe, nas proximidades de uma lanchonete que vendesse boas tortas.
Seja lá como for...
A jornada chegou ao fim.
P.S.: Para mim ficou faltando a cena em que o Dean batiza seu cachorro como Scooby-Doo.
P.S.2: Cervejinha gelada no Paraíso. Pode não ser da boa, mas ouvi dizer que o vinho é divino.
P.S.3: Carry On My Wayward Son! Não poderia faltar!
P.S.4: Esperava que o Céu tivesse rios mais limpinhos...
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