Novidades da Escritora Que Vos Fala!

em sexta-feira, 25 de abril de 2014


O objetivo deste blog não é, e nunca será, propaganda! Mas expor, comentar, resenhar e caricaturar obras de ficção (filmes, livros, contos, séries de TV, quem sabe até da Web, e músicas), e, claro, aqui e ali, incluir um conto ou uma poesia.
Mas, como o próprio título do blog diz “Admirável Mundo Inventado”, e eu sou basicamente a primeira a admirar o mundo que eu mesma invento, tomei como obrigação também manter o blog atualizado sobre minhas obras. Ao menos, na medida do possível, sem encher de notícias.
A novidade de hoje é uma exceção.

Trata-se do Book Trailer do meu livro “Alma de Rosas”, cuja resenha eu postei aqui alguns meses atrás (e onde também incorporei o vídeo como atualização).
Apenas uma síntese, enunciando o enredo do meu livro.



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Desafio #3: Filme ou Livro? Um Dilema Psicótico

em terça-feira, 25 de março de 2014



E aqui chegamos ao terceiro tópico da lista do desafio literário: Filme ou Livro? E como o próprio tema diz, a proposta era ler um livro cujo filme eu já tivesse visto.

As opções eram tentadoras, mas admito ter ficado extremamente feliz ao conseguir este exemplar. O desafio de março não poderia ter sido mais perfeito; simplesmente a obra que inspirou o clássico absoluto de Alfred Hitchcock: Psicose, de Robert Bloch.


Nem consigo calcular a quanto tempo eu estava procurando esse livro. Consegui uma tradução antiga; já houve pelo menos duas reformas ortográficas depois de sua impressão, mas a essência da história ainda estava ali. Toda a obsessão, toda a loucura, o apego insano de Norman Bates pela presença da mãe; sua personalidade doentia; a necessidade de se livrar de tudo o que poderia interferir em sua relação supostamente perfeita com a mãe; uma necessidade que parece ter sido desencadeada pela chegada de Mary Crane (Marion, no filme; talvez tenha sido erro de tradução no livro), a moça que fez aflorar, quem sabe pela primeira vez, algum desejo em Norman Bates. Um desejo perigoso que ele – ou a mãe, ou ambos – precisava castrar.

Vou lhes contar um fato impressionante que me aconteceu enquanto lia a cena do assassinato de Mary Crane, e que quase me provocou um mini ataque cardíaco.

Estava eu lendo:

 “Mary começou a gritar. Então a cortina se abriu totalmente e apareceu a mão empunhando uma faca de açougueiro. E foi a faca que, pouco depois, decepou-lhe o grito.
E a cabeça também.”

Neste exato momento, meu celular tocou. Qual é meu alerta de chamada? A canção sinistra da faca de psicose!

Tive um sobressalto. Numa lista infinita de coincidências mundo afora, esta poderia ser de longe a mais grotesca. Agradeci aos céus por não conhecer nenhuma Norma, porque, se conhecesse, na certa, seria ela me ligando.

Mas quem é que tem esse senso de oportunidade diabólico?

_A VIVO tem uma mensagem importante para você! Para ouvi-la, tecle... – disse a voz da gravação antes de eu mandá-la para... [insira complemento aqui]

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Um Belo Achado

em sexta-feira, 14 de março de 2014



Estava eu outro dia navegando na internet (eu e minha mania de pesquisar contos e fanfics online, só para me distrair) e dei de cara com uma capa que mais parecia um anúncio: circulado em vermelho, ao lado do rosto de um homem belíssimo, o título “Aluga-se um Noivo”, escrito por Clara de Assis (não a santa Clara, que fique bem claro!).

Mudei de página...

Espera um minutinho, volta lá!

Conferi a sinopse:

"Eu não queria passar atestado de fracassada diante do meu ex namorado, galinha filho de uma... e da minha ex amiga, aquela cachorra, cretina, miserável! Desculpem o desabafo... Então resolvi alugar um acompanhante, muito simples, ele iria ao casamento do meu irmão comigo, eu sairia por cima da carne-seca e depois cada um seguiria seu caminho. Simples assim! Mas só que... Acho que me apaixonei por ele."

Ali se traçou o curso do meu fim de semana.

Não sou adepta desse tipo de leitura. Não sou mesmo. Não por ser uma publicação independente, fanfiction de internet, mas pelo conteúdo, digamos, hot do enredo. Mas este eu tenho que admitir, ADOREI!

Sabe aquela história que te arranca altas gargalhadas enquanto lê? Que faz você rir feito uma retardada, só para quem estiver por perto pensar que você é doida? Então...

Sem mencionar que a narrativa da protagonista é tão descontraída que parece uma história sendo contada cara a cara por uma amiga íntima. Adoro quando um livro me dá essa sensação.

Aliás, descontraída é apelido. Eu diria despojada, sem pudores. Nenhum palavrão foi poupado! Mas ao contrário do que meu comentário possa ter feito parecer, não é uma história vulgar. Digamos que é um humor politicamente incorreto, mas extremamente válido, de qualquer modo.

Vou dar só uma canjinha:



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Mulheres Admiráveis da Ficção

em sábado, 8 de março de 2014


Aproveitando a deixa do Dia Internacional da Mulher, quero citar dez exemplos de personagens (sendo que uma delas é uma figura real, mas tão icônica que se tornou uma lenda) que demonstraram que deixamos de ser o sexo frágil há muito tempo.

Scarlett O’Hara

Acredito já ter falado dela algumas (ou muitas) vezes no blog, mas nunca é demais. A personagem criada por Margaret Mitchell em seu romance “E O Vento Levou” é um bom exemplo de uma mulher de garra. Scarlett, a princípio, era uma garota fútil e mimada, mas amadureceu muito ao experimentar na própria carne os horrores da guerra civil americana, tendo de encarar a fome, doenças, mortes de pessoas próximas (dois maridos que ela não amava, uma amiga, seus pais, sua filha ainda pequena e o bebê que nem chegou a nascer), e lutou com unhas e dentes para conseguir pagar os impostos e não perder sua amada fazenda. E mesmo quando tudo estava contra ela, Scarlett não desanimou. Com um otimismo invejável, ela seguiu lutando suas batalhas, em busca do seu final feliz. Ou, em suas próprias palavras “amanhã será um novo dia...”.

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Desafio #2: Julgando Livros Pela Capa... E Dando Mole Para o Azar!

em terça-feira, 11 de fevereiro de 2014


Bem-vindos ao segundo episódio do desafio literário que eu – facultativo! – levarei até o fim esse ano. O segundo desafio da lista do Tigre era julgar um livro pela capa. Coisa que muito leitor está acostumado a fazer – inclusive a que vos fala... CULPADA!

A verdade é que eu estava analisando outra capa, quando esta capa, ou o título, ou o fato de ter sido escrito por uma autora brasileira me chamou a atenção.

Juro que eu abri só para dar uma folheada, mas o negócio não quis largar da minha mão! E quando eu digo “negócio” estou falando do tal “Azar o Seu!”, da Carol Sabar.

 Fala se essa capa não é linda?!
Eis o enredo da novela:

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Noite de Núpcias

em sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014




por Verônica Lira

Hoje deveria ser o dia mais feliz de nossas vidas. Mas há uma atmosfera sombria ao meu redor, e uma canção sinistra que é angustiantemente familiar. Ele está tão bonito, elegante e vivo no terno italiano que fiz tanta questão que ele usasse hoje...

Ele... É tão impessoal, tão vago, tão distante. Eu poderia apenas desta vez me atrever a guardar um nome. Uma lembrança torturante do quanto a escuridão me absorveu.

Não. Sem lembranças, como sempre.

Apanhei as rosas que roubei mais cedo no jardim para fazer meu buquê; ajeitei a anágua do vestido vermelho – jamais me vestirei de branco, nada de sacramentos; desci o véu perolado sobre meu rosto. E caminhei para ele.

Ele estava sorrindo ao lado da cama, esperando. Nossa noite de núpcias. Juramos amor eterno no quarto de hotel; sem padre, sem cerimônia, sem sacrilégio.

A canção cresceu ao meu redor à medida que ele me envolvia com seus braços ardentes. Parecia o som de uma valsa tocada em pura percussão. Ouvi com prazer cada batida preenchendo o ambiente, o som da música crescendo, me absorvendo. Fui me deixando levar, sendo dominada lentamente, até não poder mais suportar.

E então, veio o clímax absoluto, quando a artéria que ligava o som da música ao prazer quente e intoxicante do sangue dele se rompeu. As batidas se tornaram mais intensas e mais urgentes; a música ficou mais alta; e então mais lenta; até que tudo se acabou. Senti na pele dele a última batida de seu coração e dei um suspiro.

A música cessou.

Mas a minha sede não.

Beijei com carinho as rosas roubadas antes de depositá-las em seu peito, como um símbolo de amor. O amor eterno que jurei, e que vivi plenamente sob o feitiço da canção inebriante das batidas de seu coração, enquanto a vida dele descia pela minha garganta. Eu sempre o amarei.

Mas agora eu preciso encontrar outra pessoa para amar... Até o fim da noite de núpcias.
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Desafio #1: Desenterrar Um Filhote Esquecido Na Estante

em sexta-feira, 31 de janeiro de 2014


Uau! Só agora me dei conta de que estamos a 31 de janeiro e eu ainda não tinha postado nada no blog este ano. Parece que demorei mais do que deveria para curar a ressaca do fim do ano. (Brincadeirinha! Hahaha)
Estava mesmo sem assunto para o blog, com uma pilha de projetos para encaminhar, e tudo sempre parece ocupar mais tempo do que todo o tempo que você tem disponível (olha eu pegando carona numa lei de Murphy!).

Enfim...

Resolvi aceitar um desafio literário que recebi de uma amiga virtual. O “Desafio Literário do Tigre” (ou #DLdoTigre), lançado pelo blog Elvis Costello gritou meu nome. Não é o primeiro que eu assumo, mas desta vez, não era para escrever algo, mas para ler algo. Um livro por mês para ser mais exata. Francamente não sei se vou dar conta de todos os temas, mas vamos tentar. Já que a proposta é um desafio, foi dada a largada:
O desafio de janeiro foi definido como “Na Estante”. Sabe aquele livro que está quietinho na sua estante há um tempão, que você até já folheou algumas vezes, colocou na bolsa para ler na sala de espera de algum lugar, talvez tenha até absorvido algumas linhas, mas nunca se sentiu realmente motivado a ler até o fim? Então!

Para este desafio, não tive dúvidas: “Diários do Vampiro – O Despertar”, de L. J. Smith.

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Admirável LIVRO NOVO

em quinta-feira, 19 de dezembro de 2013



Alguns meses atrás eu tive que abdicar do meu pseudônimo neste blog para apresentar minha primeira obra publicada, o romance Alma de Rosas (para comprar é só clicar na capa do livro na lateral do blog!). Bem, hoje eu faço o mesmo para apresentar a segunda:

Título: A Morte Não é o Fim

Autor: Talita Vasconcelos

Gênero: Contos

Publicado em formato digital (EPUB), disponível nos sites das Livrarias Saraiva e Siciliano.



Sinopse:

“Às vezes a vida e a morte se confundem numa linha tênue”.



Book Trailer:


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Todos Dormem No Final

em domingo, 8 de dezembro de 2013

Finalmente, o tão aguardado desfecho da saga de Bella Swan, agora numa versão estupidamente imortal. Episódio de hoje “POR UM FILHO TEU NÃO FOGES À LUTA”!
Para deleite dos que se divertem com esses filmes, e para a ira dos defensores dos vampiros injustiçados e oprimidos, eu lhes apresento o final... Bem, o final (juro que tentei achar um adjetivo simpático) de uma saga que já nos proporcionou muitas risadas – e uma enciclopédia de erros de produção, coerência, interpretação, etc...
O que dizer da última parte da saga cômico-romântica de Edward e Bella?... FINALMENTE, ACABOU!
O bom de acompanhar uma saga que não é tão boa quanto dizem (ao menos nos filmes) é que você não cria expectativas sobre o final, e consequentemente, não se decepciona. Como foi o caso dos livros:
Crepúsculo perde muito tempo com o interrogatório da Bella sobre os vampiros, mas como já expliquei em outra postagem, era necessário explicar a versão Stephenie Meyer dos vampiros, então, é compreensível e perfeitamente tolerável.
Lua Nova foi o melhor livro e o pior filme da série respectivamente. O filme jogou fora tudo o que tinha de bom no livro e filmou um monte de fatos desconexos e mal interpretados. Frustrante!
Eclipse é um grande nada até no livro, uma sequência desnecessária que deveria ter sido resolvida no primeiro livro se alguém tivesse bom senso, mas ao menos a narrativa é interessante, e ainda te prende a prosseguir até a última página.
Mas Amanhecer, depois que Jacob devolveu a pena para Bella, se tornou uma narrativa extremamente maçante e incoerente, que só não foi pior que seu final completamente entediante. Não houve derrota aos Volturi. O que houve foi uma cena patética onde os diálogos foram do nada a lugar nenhum, e só serviu para que Bella e sua trupe se tranquilizassem com a informação óbvia de que “o bebê de Rosemary” terá uma vida longa. Sobre os Volturi, eles simplesmente se recolheram a sua glamorosa insignificância (usei de propósito duas palavras que discordam entre si, para ilustrar bem o que aconteceu nesse final) para pensar em outro pretexto para incomodar os Cullen.
O mundo clamava por um final menos “ZzZzZzZzZzZz” para a saga de Edward, Bella, os lobisomens, os figurantes, as aberrações e todo o resto, e foi justamente o que tivemos no filme. Não concluam por este comentário que eu adorei o filme. Foi quase tão meia-boca quanto os outros, mas a cena da batalha foi realmente de tirar o fôlego. Me decepcionou menos que o livro.
Enfim, já que chegamos até aqui...
Amanhecer – Parte 2 entra para a história do cinema como o filme que conseguiu superar o livro. Mas isso não é um elogio. Tenho a impressão de que Stephenie Meyer já estava tão cansada daquela história que só queria se livrar logo dela... Ou o tradutor teve dificuldade de compreender o verdadeiro significado do que a autora propôs. Dá quase na mesma, de qualquer modo.
O que os roteiristas do filme fizeram foi basicamente um milagre: cortaram pelo menos 80 páginas de embromação; a busca por testemunhas pelo mundo foi resumida em poucas cenas, e sua estadia na casa dos Cullen foi tão breve que deu a impressão de que eles não ficaram em Forks por mais de cinco dias, mas no livro a tensão da espera pelos Volturi durou mais ou menos um mês. O que, aliás, não faz o menor sentido.
Enfim, melhor não adiantar muitos fatos. Apenas ressalto que, apesar de ter dado uma “polida” na história, não é um filme extraordinário. Mas por que alguém esperaria isso?
Vamos ao que interessa:
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Um Legado de Loucura

em sexta-feira, 22 de novembro de 2013


O mês do Halloween já acabou, mas minha vontade de falar de monstros ainda não. E como no mês passado não tive tempo de falar sobre este clássico da comédia de horror, vou falar agora. Antes tarde do que nunca!


Li há muito tempo um comentário espirituoso que dizia que depois que a Universal Pictures filmou Frankenstein ninguém mais leu o livro. Brincadeira ou não, tem seu fundo de verdade, pois poucas pessoas parecem reconhecer fatos do filme que não estavam no livro e vice-versa.


Por exemplo: no livro, Victor Frankenstein não deu o cérebro de um assassino à criatura, nem mesmo por engano; esta licença veio do filme, mas muitas pessoas tomaram como verdade e depois deste filme, muitos outros utilizaram a ideia.


Como em “O Jovem Frankenstein”, de Mel Brooks, onde o assistente repugnante de Frankenstein roubou por engano um cérebro anormal na faculdade de medicina – diga-se de passagem, depois de estragar o cérebro genial que ele deveria ter roubado, ao se assustar com a própria imagem no espelho!


Este filme, aliás, nos deu uma versão muito divertida do clássico de horror, com piadas leves e bem sacadas que, mesmo depois de ter assistido diversas vezes ainda são capazes de fazer rir.

A história a seguir é um oferecimento de “Chapolin Vemos, Cérebros Não Sabemos”!



Nossa história começa apresentando Frederick Frankenstein, professor de neurociência na Universidade, que prefere ser chamado de Frederick “Fronkensteen” para dissociar sua imagem de seu antepassado maluco, o Barão Victor Von Frankenstein, que anos atrás descobriu uma forma de reanimar matéria morta e deu vida ao monstro feito com partes de cadáveres.



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