Uau! Só agora me dei conta de que estamos a 31 de janeiro e
eu ainda não tinha postado nada no blog este ano. Parece que demorei mais do
que deveria para curar a ressaca do fim do ano. (Brincadeirinha! Hahaha)
Estava mesmo sem assunto para o blog, com uma pilha de
projetos para encaminhar, e tudo sempre parece ocupar mais tempo do que todo o
tempo que você tem disponível (olha eu pegando carona numa lei de Murphy!).
Enfim...
Resolvi aceitar um desafio literário que recebi de uma amiga virtual. O “Desafio Literário do Tigre” (ou #DLdoTigre), lançado pelo blog Elvis Costello gritou meu nome. Não é o primeiro que eu assumo, mas desta vez, não era para escrever algo, mas para ler algo. Um livro por mês para ser mais exata. Francamente não sei se vou dar conta de todos os temas, mas vamos tentar. Já que a proposta é um desafio, foi dada a largada:
O desafio de janeiro foi definido como “Na Estante”. Sabe
aquele livro que está quietinho na sua estante há um tempão, que você até já
folheou algumas vezes, colocou na bolsa para ler na sala de espera de algum
lugar, talvez tenha até absorvido algumas linhas, mas nunca se sentiu realmente
motivado a ler até o fim? Então!
Para este desafio, não tive dúvidas: “Diários do Vampiro – O Despertar”, de L. J. Smith.
Honestamente, não sei há quanto tempo estava adiando esta leitura. Mas consigo apontar a razão: estava pouco motivada a encarar o que chamei de “mais uma saga de vampiros adolescentes”. Porque, convenhamos, o tema está um pouco sobrecarregado nos últimos tempos. Esta é definitivamente a vulgar década dos vampiros e emos – ou dos vampiros emos... Porque, né...
Mas, enfim, resolvi tirá-lo da prateleira.
Não é uma história que vá mudar vidas. Não é um livro particularmente original. Não é uma saga de tirar o fôlego. Mas tem seus méritos.
Francamente, nunca tive muita paciência para acompanhar a
série na TV – parte disso se deve à conveniente semelhança física do Paul
Wesley, intérprete do vampiro Stefan, com o Robert Pattinson (embora o Paul
Wesley seja mais bonito). E eu nunca consegui ver a Elena como nada mais que
uma cópia pouco mais expressiva da Bella Swan. Talvez o que realmente segure a
série seja o sarcasmo e a deliciosa instabilidade moral do Damon Salvatore – além da
versão estripadora do Stefan, que eu definitivamente adorei.
Mas não estou aqui para falar da série de TV, e sim do livro. E o primeiro volume não me deixou particularmente impressionada, embora eu tenha realmente gostado de algumas partes, como [SPOILERS!] a “ceia dos tolos”, um ritual sugerido por Bonnie para que Elena descobrisse se Stefan era o ou não o homem de sua vida, convidando sua presença espectral para se sentar à mesa – não sei se foi incluído na série, como já disse, nunca acompanhei direito –, e o assassinato do professor Tanner pelo “anjo da morte”, Damon, durante a excursão pela “casa assombrada” na festa de Halloween da escola. Não foi o assassinato o que me chamou atenção, mas toda a circunstância em que aconteceu. O professor estava deitado em um altar de sacrifício druida, coberto de sangue falso, e deveria levantar subitamente para assustar os visitantes. Levou algum tempo para Bonnie descobrir porque ele não estava levantando. O cadáver verdadeiro na mesa de sacrifício, independentemente de todo o contexto da história, é uma cena digna de um bom filme de terror – ao menos um dos anos dourados da Universal Estúdios; ou da filmografia do Vincent Price.
Aparte isso, não é uma história extraordinária, mas dá para
passar o tempo. Talvez eu tire os outros exemplares da série da estante também, agora
que dei o pontapé inicial... Ou não.
Enfim...
Para o próximo desafio, tenho 28 dias para julgar livros pela capa... O que pode sair disso?
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