Bem-vindos ao segundo episódio do desafio literário que eu –
facultativo! – levarei até o fim esse ano. O segundo desafio da lista do Tigre
era julgar um livro pela capa. Coisa que muito leitor está acostumado a fazer –
inclusive a que vos fala... CULPADA!
A verdade é que eu estava analisando outra capa, quando esta
capa, ou o título, ou o fato de ter sido escrito por uma autora brasileira me
chamou a atenção.
Juro que eu abri só para dar uma folheada, mas o negócio não
quis largar da minha mão! E quando eu digo “negócio” estou falando do tal “Azar
o Seu!”, da Carol Sabar.
Fala se essa capa não é linda?!
Eis o enredo da novela:
A protagonista é uma garota azarada, desempregada, endividada
– brasileira! –, desesperançada, e
que para piorar a situação, guarda uma paixão de infância por um amigo que ela
não vê há dez anos, desde que ele se mudou para o exterior, e que nunca lhe
escreveu uma carta sequer!
Um belo dia – não tão belo assim –, durante um tiroteio na
Linha Vermelha, no Rio de Janeiro – depois de um velório, onde ela
arrependidamente deu uns amassos nada saudosos num primo de segundo grau! – ela
conhece um “Cara”, que a protege durante o sufoco, e que depois gentilmente
dirige sua lata velha até Juiz de Fora.
Até aqui, tudo bem! Uma história como qualquer outra. Quer
dizer... Mais ou menos!
Então começa a rolar um flerte entre esta garota azarada, e o
sujeito denominado “Cara”! Enfatizo: um flerte entre ela – por ela, entenda “Bia”
– e o “Cara”. Simplesmente, “o Cara”; sem nome, sem sobrenome, sem lenço, nem
documento.
A única coisa que ela sabe dele é que ele toca um violão
Martin D-18 e que está de passagem por Juiz de Fora por causa de um “lance de
família”.
E apesar da falta de informação, e do fato de ela ser
assumidamente azarada – o que nessa circunstância deveria ser preocupante! –,
ela começa a sair com ele, cada vez com mais frequência, enquanto ele tenta
fazê-la “adivinhar” seu nome.
Ah! Espera um pouco! Não contei a melhor parte: ele sabe da
paixão dela pelo amigo de infância, porque esta garota sem noção azarada
acabou dando com a língua nos dentes no momento do tiroteio, quando pensava que
o Cara era um Amparador Espiritual, que estava lá para levar sua alma
tranquilamente ao outro lado. (Isso quando ela pensou ter sido baleada na
cabeça... E continuou raciocinando... Quer dizer, não raciocinando!)
Enfim...
O fato é que saber disso – da paixão adolescente inesquecível
– despertou um estranho interesse nele por ela. E Bia, uma administradora de
empresas com um currículo excelente, mostrou ao mundo que, apesar de toda a sua
qualificação profissional invejável, não sabe somar dois mais dois.
“Azar o Seu!” foi o livro mais divertido que eu li em meses!
Ri muito com várias cenas e diálogos. A Carol Sabar – minha nova inclusa no
hall de autoras favoritas – conduziu a história de uma maneira leve e
divertida, fácil de ler e impossível de largar.
Deu vontade de esganar a protagonista em alguns momentos? De
dar uns chacoalhões e dizer “acoooooooooordaaaaa sua tontaaaaaaa!”? CLAAAAARO
QUE SIM! E talvez seja exatamente isso que fez desta leitura uma experiência tão
maravilhosa.
Sem falar nas referências musicais aqui e ali – já falei que
Bia e o Cara eram alucinados por música? Não falei, não? Agora falei!
Quando terminei de ler, fiquei alguns minutos me perguntando:
por que já acabou? Não pode me abandonar assim. Quero mais páginas, mais
histórias, mais Bia, mais Caraaaaa!...
Sniff! Sniff!
Então, para arrematar: se você ficou curioso(a) e resolveu
ler esse livro também e agora não consegue largar, apesar da pilha de outros
afazeres mais urgentes, eu só posso dizer, meu querido(a)... Azar o Seu!
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