Se Contar, Ninguém Acredita


Se Contar, Ninguém Acredita é uma série de contos de humor, protagonizados por Emanuelly Lacerda, uma personagem que nasceu no meu Id... Ou no meu Ota...? Bem, tanto faz! Emanuelly e seus amigos do Grupo de Teatro Máscaras e do Condomínio Toscano vivem histórias completamente fora do comum, com personagens fora da caixinha, e acontecimentos que Se Contar, Ninguém Acredita!


Se Contar, Ninguém Acredita No Que Aconteceu Nesse Natal

O que você espera que aconteça numa véspera de Natal é reunir a família, encher a pança de panetone, rabanada e outras gostosuras, brindar com aquele vinho comprado para ocasiões especiais…

Mas...

O que realmente acontece? Pode ser literalmente qualquer coisa!

Na melhor das hipóteses, pode rolar uma substituição de última hora no amigo secreto, sua vaga na garagem é interditada por uma árvore de natal, alguém tem o carro roubado pela quadrilha do Papai Noel, e o peru da ceia de repente decide dar uma voltinha e sai voando pela janela...

Ah... Melhor contar essa história do princípio, porque nesse natal aconteceram coisas que, se contar, ninguém acredita!


Trecho do livro:

– Hã... Onde está o cidadão que deveria estar deitado aí? – perguntei, cautelosamente, assim que Pedrão se voltou para dentro do apartamento e apertou os lábios com cara de culpado.

Aliás, eu disse cara de culpado? Perdão... Quis dizer cara de MUITO culpado.

– O quê que foi, gente? – perguntei de novo, com um alarme disparado dentro da cabeça. – Cadê o peru?

Pedrão ergueu um braço e coçou a parte de trás da cabeça, nervoso. Cristiana fez uma careta nervosa. Valentina virou a cara para o forno quando tentei olhar para ela. Até o Piripaque pareceu se encolher no colo dela.

– Sabe o quê que é...? – Pedrão hesitou. – O peru estava assim, meio agitado... E decidiu sair voando... Pela janela...

Eu o encarei incrédula. Queria rir. Queria chorar. Queria gravar aquela cena para rir mais tarde. Queria matar o cidadão que estava se escondendo atrás da travessa vazia que poderia servir como prova ou arma do crime, eu ainda estava tentando decidir. Queria pular da janela também para não ter que explicar ao Casanova o que foi que aconteceu com o peru que ele comprou. Queria saber o motivo da gritaria lá embaixo. Será que os mendigos pularam o muro do condomínio para disputar as coxas do peru suicida?

Não. Suicida, não. O bicho não se jogou, foi um homicídio! Homicídio doloso! E em plena véspera de natal, atirar um peru assado pela janela do oitavo andar é crime inafiançável! E passível de prisão perpétua! Ou cadeira elétrica! Ou de uma vassourada na cara!


Um conto especial postado em três partes:


* 3° lugar no Concurso Histórias Curtas & Boas do Wattpad na categoria Humor.

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Quem Deu o Habeas Corpus para a bruxa?

Era tudo muito simples: noite de estreia do espetáculo especial de Halloween no Teatro Máscaras, situado num casarão mal assombrado no ABC Paulista. Mas noites de estreia nunca são coisas simples para este pequeno e desventurado Grupo Teatral.

De posse do indulto de Dia das Bruxas, a bruxa realmente esteve à solta, bagunçando os bastidores e o espetáculo dessa galera, causando as confusões mais inacreditáveis.



 
Trecho do Livro:

“Em circunstâncias normais, deveríamos questionar como alguém encaixaria um novo personagem numa peça na noite de estreia, com um número considerável de pequenas alterações para memorizar no último minuto, e com a crítica mais rabugenta da região confirmada na plateia; mas nos meus quase seis anos de Grupo Máscaras aprendi a não duvidar de nenhum plano maluco dessa galera. Porque, no fim, dando certo ou errado, de qualquer modo Dona Silvia Rosenthal vai falar mal da gente. E como sempre, a crítica dela será lida e depositada na pilha das opiniões ignoradas.

Assim sendo, estávamos prontos para entrar no palco.

Tínhamos um Drácula gripado, um Frankenstein com nariz machucado, uma Múmia paralítica, uma noiva para dois monstros e uma Cruella improvisada. Vamos na fé, porque na sorte está difícil.

Unimos as mãos.

– MERDA!”


Um conto especial postado em sete partes:


* Vencedor do Concurso Revelações do Wattpad 2018 na categoria Humor.


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Quarentena Faz Coisa

Porque com a cachaça fazendo coisa a gente já está acostumado, mas isolamento social é tão enlouquecedor quanto. Vamos dar uma espiada em como a Emanuelly está se saindo nesse isolamento social, iniciado no final de março. Quarentena também faz coisa que, se contar, ninguém acredita. Dá só uma olhada no diário dela.

Só não contem que fui eu que peguei.

 

 

Trecho do Livro:

“Praticamente umas férias. Vai durar o quê? Uma semaninha… Quinze dias… Já, já a vida volta ao normal”.

[…]

Várias semanas depois:

“Já li tudo o que tinha parado na estante. Já escrevi seis roteiros. Já comi tudo o que tinha na geladeira. Engordei quatro quilos. Minha rotina de malhação foi para as cucuias. Meu cabelo com a progressiva atrasada está sendo confundido com uma palha de aço. E meu vizinho não para de escutar sofrência. Pai, por que nos abandonaste?”

***

Um relato fictício – porém, realista – sobre o isolamento social durante a pandemia do novo coronavírus. Vamos acompanhar dia a dia como Emanuelly e seus amigos da série Se Contar, Ninguém Acredita estão enfrentando esse confinamento.

Um toque de humor para descontrair esse momento tão complicado da História.

Ria! Ria muito! Porque esse ainda é o melhor remédio.

 

Um conto especial com quinze capítulos:

Primeira Semana: É Só Um Recesso Não Planejado...

Segunda Semana: Ainda Estamos Otimistas!

Terceira Semana: A Vida Não Pode Parar

Quarta Semana: Hora de Reduzir as Despesas

Quinta Semana: Matemática Orçamentária e o Festival do Tédio

Sexta Semana: Não Vamos Deixar a Peteca Cair!

Sétima Semana: Mas Paciência Tem Limite...

Oitava Semana: Então... Falta Muito Ainda?

Nona Semana: Vamos Rir Para Não Dar Na Cara da Pessoa...

Décima Semana: A Vizinhança Também Não Colabora

Décima Primeira Semana: Continuamos Empurrando Com a Barriga

Décima Segunda Semana: Chame os (Inaladores)Alcoólicos Anônimos!

Décima Terceira Semana: A Sexta-Feira 13 da Quarentena

Décima Quarta Semana: King Kong Não Respeita Confinamento

Décima Quinta Semana: Ao Infinito e Além...


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