Com
a licencinha de Caco Antibes, seu bordão se enquadra perfeitamente com o que aconteceu
nessa segunda metade da primeira temporada de Once Upon a Time, quando a
Professora Mary Margaret Blanchard, outrora conhecida como Branca de Neve, a
doce e bela Princesa de Tão, Tão Distante, que já andou estampando cartazes de
Procurada daquele lado da Floresta Encantada, deixou de ser uma pacata
professora primária para se tornar uma pária, destruidora de lares, e estampar
as páginas policiais do jornal de Storybrooke.
No episódio anterior (resumão dos primeiros treze da série), conhecemos os
simpáticos moradores de Storybrooke, uma cidade não tão pacata no interior do
Maine, onde os contos de fadas são reais, mas não são o que parecem.
Depois
de terem sido amaldiçoados pela Rainha Má e arrastados para o mundo real, os
nossos queridos personagens ficaram mais enrolados que papel higiênico,
separados de tudo que amavam, e causando grandes confusões nas histórias uns
dos outros, por não fazerem a menor ideia de quem são de verdade.
Emma,
a Salvadora, filha da Branca de Neve com o Príncipe Encantado, descobriu que
seu filho biológico foi adotado pela Rainha Má, Regina Mills; esteve prestes a
furar o olho da malvada com o Xerife Graham, mas a Rainha Má estava com o
coração dele na mão – literalmente! –, e o coitado acabou morto. Graças a uma
tramoia do Sr. Gold – também conhecido como Rumplestiltskin –, Emma foi eleita nova
Xerife de Storybrooke, mas acabou se indispondo com a Prefeita Regina logo em
seus primeiros dias no cargo, o que acabou por separá-la momentaneamente do
filho. E, confusão das confusões, a doce professora primária Mary Margaret –
cujo passado sórdido a revelou como a espevitada Branca de Neve do Gueto –
acabou envolvida num relacionamento extraconjugal com David Nolan – o Príncipe
não tão Encantado assim –, e agora a cidade inteira se preocupa com os
desdobramentos de seu rolo com o Fulano, pois a esposa dele, Kathryn
desapareceu.