Vale a Pena Ver de Novo Bem Rápido – Parte 1: Há Mais Tramoias Entre Artena e Montemor do Que Uma Única Review Pode Comportar...

em sábado, 25 de agosto de 2018

Excepcionalmente hoje a review será sobre algo que brasileiro adora: novela.
Normalmente, eu não tenho paciência para acompanhar. Consigo contar nos dedos as novelas que eu tenha assistido inteiras, do início ao fim. Eventualmente, pego o bonde andando, lá pela metade, assisto um capítulo e perco oito – Novo Mundo agradece a referência –, e digo que assisti.
São poucas as tramas que realmente me atraem. Se for para explanar o assunto, é mais fácil uma novela antiga reprisada no Viva prender minha atenção, do que as novas.
Mas quando a novela vem com uma temática “diferente”, fica mais fácil ter vontade de assistir.
Aqui no blog já falei sobre Zorro – A Espada e a Rosa, um excelente exemplo de uma novela estilo mexicana, produzida por uma emissora colombiana, que não saiu completamente clichê; e, convenhamos, contou a história do Zorro de uma maneira encantadora, mais com cara de série do que de novela.
Mas quando o Brasil produz uma novela realmente boa, tenho um espacinho reservado para ela aqui no Admirável Mundo Inventado também.
Acabou outro dia, e já estou com abstinência dela.
Pegando carona na moda das tramas medievais – curiosamente, lançada quase ao mesmo tempo em que a Record também produzia uma trama no mesmo seguimento –, Daniel Adjafre nos contou uma história linda, em que dois reinos que viveram em paz por muito tempo, viram de cabeça para baixo, graças a uma herdeira inescrupulosa e maquiavélica.
Como a história é longa, faremos aqui uma minissérie em três capítulos, para que nenhuma review fique longa demais.
Pegue sua pipoca e vamos relembrar a trama de

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Desafio #31: Muito Barulho Por Nada

em domingo, 19 de agosto de 2018

http://admiravelmundoinventado.blogspot.com/p/desafio-literario.html

A senhora de todas as polêmicas, sem sombra de dúvida!


O CÓDIGO DA VINCI
Título Original: The Da Vinci Code
Autor: Dan Brown
Editora: Sextante
Páginas: 432
Gênero: Mistério e Suspense

Sinopse:
Um assassinato dentro do Museu do Louvre, em Paris, traz à tona uma sinistra conspiração para revelar um segredo que foi protegido por uma sociedade secreta desde os tempos de Jesus Cristo. A vítima é o respeitado curador do museu, Jacques Saunière, um dos líderes dessa antiga fraternidade, o Priorado de Sião, que já teve como membros Leonardo da Vinci, Victor Hugo e Isaac Newton. Momentos antes de morrer, Saunière consegue deixar uma mensagem cifrada na cena do crime que apenas sua neta, a criptógrafa francesa Sophie Neveu, e Robert Langdon, um famoso simbologista de Harvard, podem desvendar. Os dois transformam-se em suspeitos e em detetives enquanto percorrem as ruas de Paris e de Londres tentando decifrar um intrincado quebra-cabeças que pode lhes revelar um segredo milenar que envolve a Igreja Católica.
Apenas alguns passos à frente das autoridades e do perigoso assassino, Sophie e Robert vão à procura de pistas ocultas nas obras de Da Vinci e se debruçam sobre alguns dos maiores mistérios da cultura ocidental - da natureza do sorriso da Mona Lisa ao significado do Santo Graal. Mesclando com perfeição os ingredientes de uma envolvente história de suspense com informações sobre obras de arte, documentos e rituais secretos, Dan Brown consagrou-se como um dos autores mais brilhantes da atualidade. "O Código da Vinci" prende o leitor da primeira à última página.

EEEEE




Quando foi lançado em 2003, o Código Da Vinci dividiu opiniões: entre os que exaltavam a obra de Dan Brown, capaz de criar um suspense intrigante em torno do que seria – supostamente – o maior escândalo da História Humana, e os que condenavam veementemente a obra por zombar da religião.
E, sim, estou usando deliberadamente este termo: religião.
Não fé.
Ao contrário do que muito se falou, gritou e esbravejou em torno da obra, em momento nenhum Dan Brown zombou da fé propriamente. O tema abordado em O Código Da Vinci, foi alienação religiosa. Não tinha nada a ver com a fé de ninguém.
Correndo o risco de ser interpretada equivocadamente como defensora da obra, quero acrescentar que O Código Da Vinci foi um dos mais bem estruturados mistérios de ficção que já li.
E aqui ressalto outra palavra deliberadamente escolhida: ficção. Pois, embora tenha escrito logo na apresentação do livro que alguns fatos revelados em O Código Da Vinci eram verdadeiros, o tempo todo, Dan Brown deixa claro em sua obra que se trata de uma ficção.
Não é só seu personagem, Jacques Saunière, curador do Museu do Louvre e Grão-Mestre do Priorado de Sião que domina a arte da codificação e dos duplos sentidos. Dan Brown também o fez habilidosamente em sua trama. O caso é que a raiva incitada pela blasfêmia que o livro parecia representar cegou os primeiros leitores a essa questão. E afinal, cada um vê aquilo que quer ver.
Mas observando a história com calma, é possível perceber a novela por trás da suposta heresia.
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Se A Mãe É Uma Peça, O Pai Certamente É Uma Figura

em domingo, 12 de agosto de 2018

Para muitos um herói, para outros um bandido. Vamos relembrar alguns pais na ficção que hoje mereciam um abração.

Pais Fazem Tudo Por Seus Filhos...
Vamos começar com o mais querido de todos. Mesmo sem um centavo no bolso, Seu Madruga não deixa faltar nada à Chiquinha. Nem mesmo um vestido novo. E não basta ser um paizão para sua filhota, Seu Madruga também faz o que pode pelo garoto Chaves, frequentemente convidando-o para comer em sua casa – mesmo que isso implique em mandá-lo comprar ovos ou pães fiado na Venda da Esquina em nome da Dona Florinda, só para ter mais um pretexto para apanhar da mãe do Quico mais tarde.
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Parece Um Conto de Fadas, Mas É Só Uma Lenda Urbana

em sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Um dos meus filmes em desenho animado favoritos desde sempre foi Anastásia. Tudo bem que, na infância, a versão que eu conheci melhor foi a da Burbank da Austrália, de 1997 – um dos exemplares da minha coleção de VHSs. Mas existe uma versão, lançada no mesmo ano pela 20th Century Fox que ficou muito mais conhecida. E ao contrário do que muitos pensam – talvez pela semelhança clássica com os conto de fadas; talvez por causa da alta qualidade do roteiro e da arte do desenho –, a Disney não teve nada a ver com a produção desta animação.
O filme é mais ou menos baseado numa história real. Digo mais ou menos, porque criou-se um grande romance em torno da história da Grã-duquesa Anastásia Romanov, filha do último Czar da Rússia Imperial, Nicolau II. A história contada no desenho, e que antes disso inspirou um filme estrelado por Ingrid Bergman, em 1956, é basicamente uma lenda urbana.
Supostamente, a Grã-duquesa Anastásia, a mais nova das filhas do Czar, teria sobrevivido ao massacre de sua família em 1918. Ao longo de décadas, várias mulheres reivindicaram a identidade de Anastásia Romanov, uma vez que a localização de sua sepultura era desconhecida no mínimo até o início dos anos 1990. Em algum momento, os estúdios descobriram que sua história parecia um conto de fadas, e decidiram transformá-la numa animação.
E ei-la aqui.
Para não tornar a review cansativa, vou deixar o contexto histórico para o final. Então, tenham em mente que a maior parte da trama é mera ficção.
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