Desafio #6: Querido Autor...

em segunda-feira, 30 de junho de 2014



O desafio de junho parecia ser o mais fácil de todos: escolher uma obra inédita para mim de um autor querido. Pois é, parecia...


Mas vejam o problema: como escolher um dentre tantos autores que eu amo?


Decidi ser criteriosa. Não queria repetir autores de desafios passados, mas queria algo que dificilmente seria resenhado este mês por outros blogueiros que estão seguindo o desafio.


Foi então que me caiu às mãos este livro (curtinho, na verdade), de um dos meus autores favoritos, e que eu francamente não conhecia.


Eu sou fã assumida dos autores clássicos – especialmente aqueles que viveram no século XIX; não sei se aquele século realmente foi de boa mão para os escritores, mas as melhores histórias que eu conheço foram escritas nesse período, e eu definitivamente não acredito em coincidências –, dentre os quais posso citar Arthur Conan Doyle (o pai de Sherlock Holmes), Oscar Wilde, Edgar Allan Poe, Robert Louis Stevenson, entre outros. E embora eu tenha citado uma maioria de autores britânicos nessa lista, há um autor francês deste período (membro de outra longa lista de autores franceses) que eu admiro em duas gerações: Alexandre Dumas.


Digo duas gerações porque Alexandre Dumas PAI foi o autor de Os Três Mosqueteiros, O Conde de Monte Cristo, Os Irmãos Corsos, As Aventuras de Robin Hood, e muitos outros livros que eu adoro; e Alexandre Dumas FILHO foi o autor do maravilhoso A Dama das Camélias (para citar apenas a referência mais famosa).


Então, enquanto procurava uma leitura para o desafio deste mês, tive um encontro sombrio com uma certa “Dama Pálida”.


Alexandre Dumas PAI escreveu essa obra em 1849. Na verdade, não é bem um livro, mas um conto sobrenatural, não tem nem 40 páginas, portanto é uma leitura rápida, mas tão prazerosa quanto os grandes romances do autor.




LEIA MAIS

Galeria Chespirito #5: O Supergênio Através do Tempo

em sábado, 28 de junho de 2014



Era o ano de 1970. Um talentoso ator e roteirista de comédia de uma importante emissora mexicana criava um novo programa para a grade, sem jamais prever que quarenta anos depois seus personagens ainda estariam tão vivos na cultura de tantos países, e que ainda seriam tão queridos e admirados. Crianças, jovens, velhos; gerações de pessoas acompanharam e acompanham até hoje esse sucesso, que provavelmente nunca irá se desgastar.

Era 1970, quando ia ao ar pela primeira vez o programa criado pelo “supergênio da mesa quadrada”, Chespirito (Roberto Gomez Bolaños).


Em mais de vinte e cinco anos de programa, Bolaños criou inúmeros personagens que se tornaram ícones da comédia mundial. Alguns são bem famosos aqui no Brasil, outros nem tanto, e alguns permanecem inéditos para nós (exceto para os que, como eu, assistiram os esquetes com áudio original em espanhol na internet – valeu YouTube!).


OS SUPERGÊNIOS DA MESA QUADRADA

Primeiro quadro do programa, que foi ao ar entre 1970 e 1972, era uma sátira das tradicionais “mesas redondas”. A “mesa quadrada” era composta por Dr. Chapatin, Ramón Valdés, Maria Antonieta de Las Nieves e Professor Girafales – teoricamente o primeiro personagem do famoso programa Chaves del Ocho a ser criado por Bolaños, embora ele tenha feito sua estreia no quadro apenas em 1973.


LEIA MAIS

Galeria Chespirito #4: Esse Esquete é Para Morrer... de Rir!

em domingo, 22 de junho de 2014



Este é disparado o meu esquete favorito do Bolaños. É uma pena que tenha durado tão pouco.

Ele nasceu bem no finalzinho do Programa Chespirito, em 1994, e teve exatos sete maravilhosos episódios. Dom Caveira (no original Don Calavera) deu uma pitada de humor negro ao programa, contrabalanceando com as comédias já consagradas de Chômpiras e do “Cidadão Gomez” Chespirito.



O esquete é protagonizado por Carlos Vieira, dono da funerária Pompas Fúnebres, que ganhou do funcionário Celório o apelido de Seu Caveira. Ele é um homem viúvo, que embora sinta muita falta da esposa, a amada Desdêmona, tem um fraco por belas viúvas, empregadas de viúvas e por xícaras de chocolate – não necessariamente nessa ordem.


LEIA MAIS

Galeria Chespirito #3: Da Mesa Quadrada à Medicina

em quarta-feira, 11 de junho de 2014



Esse personagem pode ter sido o precursor de muitas séries de sucesso. Se é um assombro saber que House é um médico ranzinza e viciado em drogas e mesmo assim deu certo num programa de TV, o que dizer de um médico velho e ultrapassado, que aprendeu a operar usando como cobaias as múmias do Egito? Um médico, cujo maior atrativo é o fato de ser o mais barato da cidade. Um médico cuja especialidade é cobrar adiantado. Um médico que hoje em dia eu suspeito que seja velho amigo do Félix de Amor à Vida (saudade? Já?), pois se o último salgou a Santa Ceia, o primeiro era conhecido por ter servido bolinhos no mesmo evento. Um médico que, segundo boatos, já era ancião quando o Mar Morto ainda era Mar Moribundo...

Enfim... Acho que já deu para entender, e perceber de quem estou falando.


Mas suas primeiras aparições aconteceram num lugar muito diferente de um consultório médico.

Num passado remoto, o Dr. Chapatin foi âncora no quadro “Os Supergênios da Mesa Quadrada”, ao lado de Maria Antonieta De Las Nieves, Ramón Valdés e Ruben Aguirre. Era o ano de 1970, o primeiro do Programa Chespirito.



LEIA MAIS

Galeria Chespirito #2: Parece Uma Pessoa Normal...

em sábado, 7 de junho de 2014



Em 1980, após o cancelamento das séries de inigualável sucesso Chaves e Chapolin, Roberto Gomez Bolaños retornou ao projeto que deu origem a elas: o Programa Chespirito.

O humorístico era composto por quatro ou cinco (às vezes seis) esquetes de diversos personagens criados por Bolaños, entre eles, os dois ícones que se tornaram sucesso mundial, Chaves e Chapolin, mas agora com histórias curtas, de cerca de dez minutos cada. Os outros esquetes incluíam Dr. Chapatin, Chômpiras, o ladrão aloprado que era carregador de malas num hotel, de quem eu já falei aqui, e outros esquetes de personagens sem nome, classificados simplesmente como Chespirito.

Um dos mais divertidos desde o princípio desse novo Programa Chespirito era, sem dúvida nenhuma, o Pancada Bonaparte (ou Chaparrón Bonaparte, dependendo da dublagem). No México, o esquete era intitulado “Los Chifladitos”.


O personagem, como o próprio nome diz, era um sujeito pancada das ideias. O sobrenome Bonaparte também é curioso, pois Napoleão Bonaparte, imperador da França também foi considerado louco por muitos, e várias sátiras no programa Chapolin mencionaram que todo louco se diz Napoleão.



LEIA MAIS

Galeria Chespirito #1: Trapalhadas No Hotel

em quarta-feira, 4 de junho de 2014

     Quando se fala nos programas relacionados ao Chaves e ao Chapolin, uma única emissora vem a mente de todos os brasileiros: SBT. O que muita gente ignora é que o SBT não foi sempre a única emissora a exibir os programas criados por Roberto Gomez Bolaños.
     Em 1997, a CNT Gazeta (hoje apenas Gazeta) exibiu a temporada de 1993 do programa Chespirito. O programa não tinha os personagens Chapolin e Chaves. Eram esquetes do personagem Chômpiras, o ladrão que trabalha como carregador de malas num hotel. No México, o esquete ficou conhecido como “Los Caquitos”.

     A série, apesar de não trazer os personagens mais famosos de Bolaños, era tão divertida quanto Chaves e Chapolin. Vamos recordar um pouco essa galera:



     A série era protagonizada por Chômpiras, o ladrão que, num passado distante foi o atrapalhado companheiro de crimes de Peterete, personagem de Ramón Valdés, que andava imitando os passos da pantera cor-de-rosa.

LEIA MAIS


Apoie o Blog Comprando Pelo Nosso Link




Topo