A Mitologia da Maçã

em sábado, 26 de agosto de 2017


Com a licencinha da nossa querida e estimada Rainha Má, não teria como iniciar este artigo sem fazer alusão à história da bela princesa odiada pela madrasta. Afinal, seu conto também faz parte desta mitologia.
A tradição da maçã como fruto amaldiçoado vem de tempos muito remotos e está em toda parte.
Há séculos a maçã é associada ao fruto proibido, provado por Adão e Eva no Jardim do Éden, da única árvore da qual eles não tinham permissão para comer, e, como resultado de sua desobediência, o casal foi expulso do jardim, e fadado a carregar para sempre o peso do pecado original, que trouxe a morte à humanidade.
Apesar de tradicionalmente ser associada à maçã, é pouco provável que a árvore do meio do Jardim do Éden, que prometia a quem dela comesse, o conhecimento do bem e do mal, desse este fruto. A maçã não era conhecida no Oriente Médio até a conquista da Pérsia pelos gregos, na época de Alexandre, O Grande, quando diversos elementos da cultura e agricultura europeia foram introduzidos lá. De fato, o mito de que seria a maçã o fruto proibido do Éden somente surgiu na Idade Média, na Europa Ocidental, onde as maçãs cresciam em abundância. Diversas frutas mais comuns no Oriente Médio já foram apontadas como fruto proibido em diferentes momentos da história, como o figo – um fruto que chega a lembrar um coração humano, e foi inclusive o fruto escolhido por Michelangelo ao retratar a Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal no teto da Capela Sistina, talvez inspirado pela sequência do texto, em que Adão e Eva utilizaram folhas de figueira para cobrir sua nudez –, a pera – tida como pecaminosa ou como símbolo de imortalidade em diversas culturas –, e a romã – um fruto vermelho e suculento, que, por causa de seu elevado número de sementes, é tido como um símbolo de fertilidade.
Mas então, de onde surgiu a ideia de que o fruto proibido seria a maçã?
Talvez, por se tratar de um fruto belo e apetitoso, que quando bem maduro é muito vermelho – uma cor geralmente associada ao pecado –, talvez porque seu formato lembre o desenho de um coração romântico, ou talvez por seu sabor delicioso – não se conhece muitas pessoas que não goste de maçãs...
O fato é que a maçã tem sido frequentemente associada à lendas, mitologias e divindades desde a antiguidade, e em diferentes lugares do mundo.
Vejamos algumas dessas histórias:
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em sexta-feira, 18 de agosto de 2017



Dois anos atrás, quando publiquei o e-book As Noivas de Robert Griplen na Saraiva, algumas pessoas me perguntaram se o livro teria uma continuação, por causa do final ambíguo que o livro possuía. Bem, confesso que, embora a possibilidade passasse pela minha cabeça, eu não tinha intenção de escrever a segunda parte tão cedo. Mas como a vida é engraçada, não é mesmo? De repente toda a continuação dessa história apareceu como por encanto na minha cabeça.
Eu havia cortado um capítulo da primeira parte quando publiquei a versão digital do livro, e foi com base nesse trecho cortado que construí a segunda parte, conectando o episódio do julgamento das Bruxas de Salem, ocorrido em 1692 à lenda de Robert Griplen.
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Desafio #25: A História de Um Príncipe Realmente Encantado

em quarta-feira, 9 de agosto de 2017

A Bela e a Fera sempre foi meu conto de fadas favorito, e a animação da Disney de 1991 – primeiro filme de animação na história a concorrer ao Oscar de melhor filme, diga-se de passagem – é o meu filme favorito da Disney de todos os tempos. A segunda posição possui uma briga ferrenha entre Alice No País das Maravilhas – a animação, não a versão live action de Tim Burton –, Aladdin, 101 Dálmatas e dois longas dos Duck Tales se acotovelando e lutando para conquistarem um pedacinho a mais desse meu coraçãozinho apaixonado por desenhos animados. Eu devia ter uns seis aninhos quando meu pai alugou a fita de A Bela e a Fera pela primeira vez – sim, VHS! Aquele dinossauro que é o antepassado gordo e problemático do Blu-Ray, que já foi tão mencionado aqui no blog. Pessoas com mais de 20 anos de idade podem se gabar de terem vivido nessa época em que era preciso rebobinar a fita antes de assistir ao filme de novo – e torcer para a fita não arrebentar nem mofar antes de a pessoa morrer.
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