[TAG] Olimpíadas da Ficção

em sexta-feira, 5 de agosto de 2016



Pegando carona nos Jogos Olímpicos, que se iniciam esta semana, resolvi criar uma TAG inspirada nos jogos. Aqui vamos listar filmes, livros, séries, personagens, enfim... Representantes fictícios que facilmente chegariam ao pódio em dez modalidades olímpicas adaptadas para o que eu chamei de Olimpíadas da Ficção.
 
Para participar da TAG é bem simples:

* Faça uma postagem no seu Blog, Facebook, Instagram ou Google+, colando as definições de cada categoria.

* Responda a cada uma delas com os seus medalhistas de ouro, prata e bronze (se quiser, pode responder logo abaixo de cada definição).

* Convide seus amigos para participar.
Simples assim.

* Não se esqueça de colar o selo da TAG na sua postagem e colocar o link de quem te indicou.




Categorias:
Atletismo – Como este esporte inclui três modalidades (corrida, lançamentos e saltos), está claro que exige muita força e agilidade, então, escolha três histórias ágeis, cheias de ação.

Esgrima – Cite as três melhores aventuras de capa e espada de todos os tempos.

Futebol – Partindo do princípio de que todo time é, de certo modo, uma família, e que toda família é – ou pelo menos, deveria ser – um time, cite três famílias fictícias que batem um bolão.

Ginástica Artística – Já que os atletas dessa modalidade têm, somando as modalidades feminina e masculina, oito aparelhos bem difíceis para lidar (argolas, barra fixa, barras assimétricas, barras paralelas, cavalo com alças, salto, solo e trave), que exigem força, habilidade, equilíbrio e extremo controle corporal, o que certamente deve exigir também um imenso controle emocional, vamos escolher três personagens que precisaram ter muito sangue frio.

Ginástica Rítmica – Com coreografias elaboradas, de grande leveza e beleza, o único esporte realizado somente por atletas femininas será então uma homenagem às mulheres. Escolha suas três personagens femininas cheias de garra, atitude, graça e leveza.

Hipismo – Uma pessoa montada a cavalo, naturalmente, adquire certa elegância. A menos que ela esteja fugindo. Mas na ficção, nem sempre nossos personagens favoritos têm um cavalo à mão para ajudá-los nesses momentos de necessidade. Cite três criaturas interessantes que serviram de montaria – por qualquer motivo – na ficção.

Natação – Aqui, a água é o maior obstáculo do atleta. Então, escolha três histórias que tenham a água como elemento fundamental (de qualquer gênero).

Pentatlo – Essa categoria é praticamente uma Odisseia. Veja bem: o pentatlo moderno combina hipismo, esgrima, natação, tiro esportivo e corrida. É praticamente uma saga! Então, nada mais apropriado que eleger as três melhores sagas de todos os tempos.

Tênis – Já que durante um jogo de tênis todo mundo tem que ficar em silêncio para não desconcentrar os jogadores, cite três cenas que te deixaram sem fala (interprete como quiser).

Tiro com arco – Arco e flecha lembra o quê? Cupido. E quando se fala em cupido, pensamos em quê? No amor. Então, cite três histórias que flecharam seu coração e pelas quais você se apaixonou à primeira vista.


Eis os meus medalhistas. Vou começar pelo bronze, mas vocês podem inverter a ordem, se preferirem.


Atletismo
*Três histórias ágeis, cheias de ação.*

Bronze: Desde que eu me entendo por gente, Velocidade Máxima figura a lista dos meus filmes favoritos, e ação é o que não falta nele. Porque não basta ter um ônibus circulando em alta velocidade em uma das maiores cidades dos Estados Unidos, sob a ameaça de bomba de um maluco – aliás, um ônibus dirigido por uma cidadã cuja habilitação foi cassada pelo departamento de trânsito justamente por não ter dó do acelerador –, ainda precisam driblar o trânsito caótico, saltar a intersecção de uma ponte não terminada – não é só aqui que a prefeitura atrasa as obras, pelo visto –, enganar o terrorista para tirar os passageiros do ônibus – já que é mais fácil do que desarmar a bomba com o veículo em movimento –, e tentar não morrer no descarrilamento de um trem. Como veem quase nada acontece nesse filme... Ah, é... Também tem esse detalhe: é protagonizado pelo Keanu Reeves e pela Sandra Bullock. ♥ ♥ ♥

Prata: O primeiro livro que eu li do Lee Child foi Reação em Cadeia (também intitulado Alerta Final), e se tivessem me perguntado naquela época sobre um ator que poderia interpretar Jack Reacher no cinema, o nome de Tom Cruise nunca teria me passado pela cabeça. Veja bem: Lee Child descreveu o ex-policial do exército como um homem de 1,98m de altura e 113kg de músculos rígidos. Não sei ao certo quanto Tom Cruise tem de altura, mas sem dúvida, muito menos que isso. Seja lá como for, as aventuras de Jack Reacher são instigantes, e, contrariando minhas expectativas, hoje não consigo imaginar outro rosto para o personagem, que não seja o do ex-marido de Nicole Kidman. Jack Reacher – O Último Tiro é um dos melhores filmes de ação dos últimos tempos, e um dos meus favoritos hoje em dia.

Ouro: Outros filmes já tentaram tirar a ferrugem de atores de um escalão mais antigo e mostrar que eles ainda podem dar um caldo grosso em filmes de ação. Os Mercenários, por exemplo, escalou um time gigantesco deles. Bem, eu, particularmente não gostei de Os Mercenários – talvez tenha sido pouco roteiro para muito elenco. Já RED – Aposentados e Perigosos, sim, conseguiu demonstrar por A+B que bons atores de filmes de ação, como os bons vinhos, simplesmente melhoram com o tempo.

E como poderia ser diferente com um elenco desses: Bruce Willis, ainda muito duro de matar, não teve a pretensão de ser um galã veterano, nem de se meter em lutas corporais com garotões; ele simplesmente demonstrou que o tempo refina as habilidades, a experiência e a inteligência. Morgan Freeman, sempre carismático, sempre impecável. John Malkovich, aquele ator que, insisto, já devia ter levado para casa uma estatueta do Oscar há muito tempo, dando uma de maluco, meio paranoico, e protagonizando umas das cenas mais OMG do filme – porque não é todo dia que você vê um sujeito daquela idade, sem estar usando óculos, explodir um míssil em movimento com uma simples bala de revólver! E o que dizer de Helen Mirren? Essa mulher, que já deu vida à Rainha da Inglaterra, à querida e amada tia Elinor – quando eu crescer ainda quero ter uma biblioteca como a dela –, e tantos personagens memoráveis, desta vez, vivendo uma atiradora de elite, toda trabalhada na elegância, e sem constrangimento em se permitir reviver um romance antigo com um gângster russo.

Enfim... O filme conseguiu reunir um time de feras, e encaixá-los numa história consistente, crível, sem apelação. Sem falar na lição de moral: nunca subestime um veterano, porque eles têm mais experiência, mais sabedoria, e mais pontaria que muito novinho por aí...


Esgrima
*As três melhores aventuras de capa e espada de todos os tempos.*

O mais difícil nesta categoria, é decidir a ordem das medalhas...

Aqui, eu facilmente poderia considerar um empate técnico entre os três. Não é segredo para ninguém que eu amo aventuras de capa e espada. Mas, como tem que seguir a ordem, decidi usar como critério todas as adaptações que vi das histórias para desempatar meus três campeões.

Bronze: A Ilha do Tesouro, então, leva o bronze, porque, apesar de ser, possivelmente, meu livro favorito do gênero – e um dos meus três favoritos, de modo geral – nunca consegui me apaixonar realmente por nenhuma das adaptações da história para o cinema ou para a TV. A melhorzinha foi um filme produzido pela Disney em 1950.

Prata: Seguindo o mesmo critério, Os Três Mosqueteiros já teve um sem-número de adaptações para o cinema e para a TV: teve uma versão clássica protagonizada por Gene Kelly – sim, o mesmo que fez Cantando Na Chuva –, de 1948; teve uma versão menos glamorosa, porém divertida, de 1993, com Charlie Sheen no papel de – acredite se quiser – Aramis, o mais religioso dos Mosqueteiros – se bem que, no último livro da trilogia d’Os três Mosqueteiros, O Visconde de Bragelonne, Aramis acaba se revelando o menos digno dos amigos de D’Artagnan –; tem também aquela versão mais recente, de 2011, menos fiel ao livro, porém divertidíssima, que parece ter tido somente a pretensão de fazer graça com a história, e que foi provavelmente a única a mostrar um D’Artagnan mais ou menos com a idade certa – nosso querido Percy Jackson –; e a minha favorita – por mais ridículo que seja admitir isso – a animação da Disney protagonizada por Mickey, Pateta e Donald – sim, eu gosto dos desenhos da Disney, sou boba a esse ponto.

Assim sendo, pelas boas adaptações da história, e por ser um dos melhores livros do gênero, esses homens do exército do Rei de França ficam com o segundo lugar. “Um por todos e todos por um!”.

Ouro: É claro que a medalha de ouro só podia mesmo ser do herói mascarado da Califórnia, Zorro. Aliás, esse é outro que já teve adaptações a perder de vista: desde a interpretação lendária de Douglas Fairbanks em A Marca do Zorro, de 1920; a série produzida pela Walt Disney entre 1957 e 1959, em que o herói foi vivido por Guy Williams – admito, o primeiro rosto que me vem à cabeça quando se fala em Zorro; e não vamos nos esquecer da interpretação muy caliente de Antonio Banderas em A Máscara do Zorro, de 1998, e A Lenda do Zorro, de 2005. Sem falar no romance de Isabel Allende, que apresentou um capítulo anterior da história do herói da Califórnia, o que o levou a se tornar o herói mascarado, o passado que nenhuma adaptação fez questão de esmiuçar. E o fator determinante para o desempate: minha novela favorita de todos os tempos, Zorro – A Espada e a Rosa, em que o herói foi vivido por Christian Meyer, e que fugiu aos padrões das novelas mexicanas de histórias extremamente previsíveis, extremamente lentas, e extremamente maçantes; foi uma história ágil, bem escrita, bem interpretada, com cara de seriado de primeira linha.


Futebol
*Três famílias fictícias que batem um bolão.*

Bronze: Por quebrar preconceitos, numa época em que a discriminação racial era ainda pior do que é hoje, introduzindo dois garotos negros pobres do Harlem – bairro da periferia de Nova York – numa família branca e rica da Park Avenue – a área mais nobre da cidade –, a família Drummond precisa estar nessa lista. Quando sua empregada, que já era viúva, morre, deixando dois filhos pequenos sozinhos no mundo, o milionário Phillip Drummond decide adotar os meninos, Willis e Arnold Jackson, mesmo conhecendo todos os preconceitos que iria enfrentar por causa disso, sem jamais distingui-los de sua filha biológica Kimberly, no seriado do final da década de 1970, Diff’rent Strokes (Arnold, no SBT; Minha Família é Uma Bagunça, na Nickelodeon).

Prata: A família mais divertida do Arouche é outra que não pode faltar. Tudo bem que eles não são exemplo para ninguém: um tio banana, uma sogra mal-humorada, uma filha burrinha, um genro trambiqueiro e desocupado, uma – ou, no caso, várias – empregada desbocada e um porteiro enrolão. Na vida real, deve ser bastante problemático ter uma família com essa configuração, mas em se tratando de um sitcom de comédia, é a fórmula perfeita para se tornar a família mais querida do Brasil. Na dúvida, Sai de Baixo!

Ouro: Aqui podemos unir os critérios utilizados na escolha das duas famílias anteriores: pessoas divertidas, com o coração grande o bastante para acolher quem não tem o seu sangue: os Weasley, aquela simpática família de cabelos ruivos da saga de Harry Potter. Arthur e Molly Weasley – aquele senhorzinho simpático, que, apesar de vir de uma família de sangue puro, não vê problema nenhum em se relacionar com trouxas, e procura sempre encorajar os filhos e outros bruxos a fazerem o mesmo, e aquela senhorinha atarracada e gordinha, que não dá moleza para os filhos, mas tem um feitiço indetectável de extensão no coração, ou ele certamente não caberia dentro daquele corpinho miúdo – já tinham mais filhos do que podiam sustentar: Gui e Carlinhos, que já haviam saído de casa quando Harry apareceu em suas vidas (o primeiro trabalhava numa filial do Gringotes no Egito, e o segundo estudava dragões na Romênia); Percy, o único Weasley que eu não faria questão de resgatar se caísse nas mãos de Você-Sabe-Quem (aliás, quem nunca quis trocá-lo pelo Fred?); os divertidíssimos gêmeos Fred e Jorge, que sempre foram capazes de alegrar os piores momentos da história; Rony, que dispensa comentários (exceto que foi tonto demais por ter demorado tanto a perceber que Hermione gostava dele); e a caçulinha Gina, que, de acordo com a lenda (que nada tem a ver com a saga do bruxinho) veio na hora certa para livrar os Weasley de ter um filho lobisomem (pelo menos até Gui se deparar com Greyback...). Enfim, os Weasley já tinham filhos demais para sustentar com o salário de funcionário público de Arthur – pois é, minha gente, até no mundo dos bruxos existe esse problema –, mas tiveram a boa vontade de acolher Harry como parte de sua família, já que ele não tinha nenhuma – porque, convenhamos, quem tem os Dursley, fica melhor sozinho. Eles não chegaram a adotar realmente o Menino Que Sobreviveu, mas deram a ele uma opção de um lar mais amistoso que o dos tios para ele passar ao menos parte das terríveis férias de verão.


Ginástica Artística
*Três personagens que precisaram ter muito sangue frio.*

Bronze: Daniel Kaffee, personagem de Tom Cruise em Questão de Honra. O cara era um advogado que não queria nada da vida, constantemente irritado porque todos o comparavam com o pai, e que achava que nunca corresponderia a tanta expectativa. Apesar disso, ele acabou aceitando um caso que já era considerado perdido: defender dois soldados da base de Guantánamo acusados do homicídio de um colega. Além de ele não acreditar piamente na inocência de seus clientes, e de não ter nada em que basear a defesa – não tinha, inclusive, muita colaboração por parte dos acusados –, Kaffee acabou aceitando o caso por insistência da outra advogada, interpretada por Demi Moore, e, mesmo sem muita perspectiva, acabou encontrando os fatos essenciais para provar – ao menos, em parte – a inocência de seus clientes.

Por que o escolhi como personagem de sangue frio? Porque ele não desistiu, nem baixou a cabeça, mesmo quando sua colega defensora quase colocou tudo a perder por ser incapaz de manter a boca fechada, nem quando estava sendo escorraçado por uma testemunha durante o julgamento, nem com a zombaria de metade dos envolvidos no caso. Ele sabia o que tinha que fazer, e o que tinha que provar, e provou – calando a boca de todo mundo que desdenhou dele, e, de quebra, ainda colocando um deles no banco dos réus. Sangue frio não lhe faltou.

Prata: Falando em não perder o foco não importa o que aconteça, vamos a uma mulher que decidiu trair os ideais que a formaram, muito antes de ter sua identidade revelada por um traidor, e depois disso manteve a cabeça fria para acabar com todos os patifes que arruinaram sua vida e tiraram tudo o que ela tinha. Evelyn Salt era uma espiã russa infiltrada na CIA, que foi treinada para esperar o momento certo de atacar. Sua missão: assassinar o presidente russo no funeral do vice-presidente americano para desencadear uma guerra. O problema foi que outro agente infiltrado percebeu, quando o marido dela moveu o mundo para resgatá-la das mãos de terroristas coreanos, que ela havia mudado os planos por causa dele, e decidiu desmascará-la, para forçá-la a continuar seguindo com o plano, ou, em todo caso, garantir que ela levasse a culpa no final de tudo. Ele só esqueceu que não estava lidando com uma amadora...

Para tentar resgatar o marido das mãos dos russos que a treinaram desde criança, Salt decidiu seguir o plano deles – mas lhes preparou uma surpresinha, que só seria descoberta depois que ela tivesse reencontrado o marido. Os russos, porém, para colocar a lealdade dela à prova, mataram o homem que ela amava bem diante de seus olhos. Foi o pior erro que podiam ter cometido. A partir daí, Salt iniciou uma guerra pessoal contra a facção que tirou tudo que ela tinha – a família que ela poderia ter tido na infância, e mais tarde, o marido que ela amava.

E, para além do sangue frio, também é preciso ressaltar o estrago que essa mulher é capaz de fazer sozinha, escoltada por dois agentes de segurança altamente treinados, e com as duas mãos amarradas nas costas – quem viu o filme, sabe do que eu estou falando. Haja sangue frio!

Como comentário adicional: diz a lenda que o papel de Salt foi oferecido inicialmente para Tom Cruise. E com a recusa do ator, quem melhor para substitui-lo? Angelina Jolie, é claro!

Ouro: O plano não era dele. A única pessoa que lhe importava já estava morta. Ele não tinha mais nada a perder, nem a ganhar. Só seguiu em frente por lealdade ao homem que acreditou nele quando todos já estavam convencidos de que ele era um vilão. E não deixou de seguir o plano, mesmo quando o próximo passo era justamente matar esse único homem que confiou nele. Apesar de Dumbledore já estar praticamente com um pé na sepultura quando incumbiu Severo Snape de se tornar o blefe que garantiria a vitória de Harry Potter sobre Lord Voldemort, é preciso tirar o chapéu para o sangue frio do Professor de Poções, por ter tido a coragem de puxar a varinha contra Dumbledore, e se tornar – aos olhos de todos – um traidor. Justiça seja feita, Harry não poderia tê-lo definido melhor, no final da história, quando disse que ele foi o homem mais corajoso que ele já conheceu.


Ginástica Rítmica
*Três personagens femininas cheias de garra, atitude, graça e leveza.*

Já fiz uma postagem com essa temática aqui, alguns anos atrás, destacando as personagens femininas mais admiráveis, e vou tentar não repetir... todas (risos).

Bronze: Anna Valerious, a última descendente de Valerious, o Primogênito, o cigano que tinha nas mãos a missão de matar Drácula, no filme Van Helsing – O Caçador de Monstros. Todavia, Valerious não mataria o próprio filho. E sua tentativa de neutralizá-lo acabou somente aumentando o problema, concedendo asas ao vampiro, para que pudesse escapar da fortaleza onde fora confinado. Quando Van Helsing apareceu no vilarejo da Transilvânia onde Anna morava, disposto a ajudá-la a cumprir a missão de seu antepassado, ela tinha acabado de perder o restante de sua família, e deixou claro, desde o princípio que sabia se virar muito bem sozinha. E não era arrogância, não. Ela realmente sabia se cuidar. Tanto que ela foi responsável pela morte de duas das noivas de Drácula, e por livrar Van Helsing da maldição do lobisomem. A parte ruim, foi que isso acabou resultando na morte dela. Seja lá como for, ela poderia ter vestido a pele da donzela em perigo, típica dessas histórias de monstros, mas em vez disso, Anna – que era a princesa dos ciganos da região –, mostrou ter mais sangue de guerreira que de princesa, e que era perfeitamente capaz de lutar contra as feras, sem ficar esperando para ser resgatada.

Prata: Juro que escrevi três nomes diferentes para essa medalha. Uma delas, Hermione Granger. Pensei melhor... Já tinha falado sobre Hermione naquela lista de mulheres admiráveis da ficção – não que a bruxinha mais querida de todas não mereça muitas menções, mas como prometi não me repetir... Foi esse mesmo critério que me fez riscar Sofia Alonzo da lista. Logo, logo vou precisar cobrar comissão da Carina Rissi, por tantas citações aos livros dela aqui no blog (mentira! É um prazer falar dessa série. Além do mais, era essa mesmo a proposta do blog, não é? Falar de histórias boas. Está lá no título Admirável Mundo Inventado). Mas tinha outra mulher que eu precisava incluir nessa lista, e a medalha de ouro já estava reservada desde o princípio.

Regina Mills, a nossa querida e amada ex-Rainha Má, de Once Upon a Time. Não só porque ela carrega essa série nas costas mais ou menos desde a estreia; não só porque ela é a única personagem dessa história que eu nunca tive vontade de matar – fiquei preocupada, aliás, quando a deixaram para trás para morrer na mina dos anões no final da segunda temporada, e é raro me acontecer isso. Ok, é por tudo isso, também... Mas, principalmente, pelo tanto que ela evoluiu ao longo da série. Porque, a princípio, ela era a vilã master; mas aí, carismática como ela só, caiu nas graças do público, conquistou uma legião de fãs, e gradualmente foi se tornando a grande heroína de Once Upon a Time. Primeiro, por amor ao Henry, seu filho adotivo; mais tarde, porque não estava mais sob a influência da mãe perversa, Cora; e finalmente, porque, no fundo, todo mundo sabe que Regina tem um bom coração, só que estava andando com as companhias erradas – Rumplestiltskin, Cora, e, me atrevo a dizer até, aquele espelho filho da mãe...

Enfim, Regina é a personificação exata do que a série tentou provar desde o início: que nenhum herói é completamente bom, e nenhum vilão é completamente mal; todos têm o anjo e o demônio dentro de si, e o que determina quem eles são, é a qual dos dois eles preferem dar ouvidos. Como diria Dumbledore: “são as nossas escolhas que revelam o que realmente somos, muito mais que as nossas habilidades”. E Regina escolheu sabiamente ser uma pessoa infinitamente melhor do que a mãe tentou fazer dela.

Ouro: Aí não tem como não repetir. Porque, falou em personagem feminina de atitude, cheia de garra, ela é a definição perfeita: Scarlett O’Hara. Com aquele otimismo inabalável; aquela vontade de vencer, de alcançar seus objetivos, que não mede esforços, não vê dificuldades, e não respeita nem pudores nem moral; aquela maneira espirituosa de enxergar a vida; aquela autenticidade; aquele desprezo mal disfarçado pelas convenções morais que a impedem de se divertir e dançar, mesmo num evento beneficente, porque está de luto; aquela vontade de dar uma banana à sociedade que pretende impor como ela deve agir e se comportar... Enfim, Scarlett O’Hara era uma mulher à frente de seu tempo.


Hipismo
*Três criaturas interessantes que serviram de montaria na ficção.*

Bronze: Assistir Bastian cavalgando Falkor (Fuchur, no livro), o Dragão Branco da Sorte, pelos céus de Fantasia foi uma parte deliciosa da minha infância, e acredito que de muita gente. Até hoje sinto uma dorzinha no coração por não ter conseguido salvar meus antigos VHSs de A História Sem Fim, depois da extinção dos videocassetes. Pelo menos, resta o livro para consolar nossos corações saudosos, porque pensar naquele dragão fofo com cara de cachorro (era para ele ter cabeça de leão, de acordo com o livro, mas assim ficou mais engraçadinho), dá certa nostalgia.

Prata: Como decidir a ordem do primeiro e do segundo lugar na lista, tendo em vista essas duas criaturas maravilhosas? No fim das contas, não consegui estabelecer um critério justo. Acabou sendo pela ordem das histórias na minha preferência pessoal. Assim, o segundo lugar fica com o Hipocampo Arco-Íris, montado por Percy Jackson, Annabeth, e o meio-irmão ciclope de Percy, Tyson, em Percy Jackson e o Mar de Monstros – no filme; porque no livro, cada um montou um Hipocampo diferente, mas imaginem a dificuldade de digitalizar um bicho desses na tela... Agora, imaginem três!

Ouro: E finalmente, Bicuço, o Hipogrifo montado, primeiro, por Harry Potter na aula de Trato das Criaturas Mágicas, depois por ele, Hermione e Sirius Black quando usam o vira-tempo para resgatar o prisioneiro inocente, e que por fim, se tornou companheiro de fuga de Sirius – até porque, ele também se tornou um foragido, depois que Harry e Hermione o livraram do machado do carrasco, em Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban.

Essa criatura com cabeça de águia, corpo de cavalo, e patas dianteiras de grifo, tem uma história interessante fora da saga do bruxinho. Certa vez, para enfatizar a impossibilidade de certo episódio, o poeta romano Virgílio (autor do poema épico Eneida) disse que tal coisa só ocorreria “quando um grifo cruzasse com um cavalo”. Por muitos séculos, a frase foi usada como hoje usamos “no dia em que porcos criarem asas”. Até que um belo dia, Ludovico Ariosto, poeta italiano do início do século XVI, inspirado pela frase de Virgílio, criou o Hipogrifo, criatura que serve de montaria para um feiticeiro em Orlando, o Furioso, história épica sobre os cavaleiros de Carlos Magno, rei que dominou quase toda a Europa no século IX. Quatro séculos mais tarde, J. K. Rowling deu à criatura impossível de Virgílio, reinventada por Ariosto, o nome de Bicuço, a entregou nas mãos de Hagrid, que a levou para sua primeira aula como Professor de Trato das Criaturas Mágicas em Hogwarts, e o resto é história...


Natação
*Três histórias que tenham a água como elemento fundamental.*


Bronze: Falando em ter a água como obstáculo, imagine estar lutando contra o nível da água subindo durante um naufrágio. Isso aconteceu com um pequeno grupo de passageiros que se recusou a ficar parado esperando socorro, depois que uma onda gigante fez o imponente transatlântico Poseidon ficar flutuando de cabeça para baixo, apesar das garantias do capitão sobre o salão onde se encontravam ser uma espécie de bolha gigante, onde, uma vez que as portas fossem seladas, eles ficariam seguros até o resgate, que aconteceria no máximo dentro de poucas horas, no remake de 2006 do filme O Destino de Poseidon, agora chamado somente Poseidon. Felizmente, algumas pessoas não lhe deram ouvidos, e se aventuraram a procurar uma saída por conta própria, pois o capitão estava completamente errado a respeito da “bolha supostamente segura”. As portas estando seladas impediam, de fato, a entrada da água; mas os vidros das janelas, não eram fortes o bastante para suportar a pressão. Eram dez passageiros, no total, tentando chegar à hélice de proa, por onde podiam pular na água e esperar o socorro na segurança de um bote salva-vidas – lançado automaticamente no momento da colisão. Pouco mais da metade deles conseguiu sair vivo do navio.

Prata: Essa vai para um clássico, Vinte Mil Léguas Submarinas, de Julio Verne, que conta a história do Capitão Nemo, um homem que se cansou de viver em terra, construiu um submarino movido à eletricidade, e passou a viver no mar, e daquilo que o mar pudesse lhe dar – desde comida, até a matéria-prima para gerar eletricidade.

Ouro: Quando se fala em aventuras na água, naturalmente, a primeira coisa que me vêm à cabeça é uma boa história de piratas. E a minha favorita é a saga Piratas do Caribe. O filme trouxe uma proposta um pouco diferente sobre como contar histórias de piratas. Primeiro, porque não os fez perseguir obsessivamente um tesouro – na verdade, seu objetivo na primeira aventura era precisamente devolver um. Segundo, porque o filme também não teve a pretensão de romantizar a figura do pirata, como fez o romance Capitão Blood, por exemplo. O romance do filme – de Elizabeth Swann com Will Turner –, acabou ficando em segundo plano durante a participação deles na saga. Terceiro, e mais importante, equilibrou dois elementos que parecem ter nascido um para o outro: pirataria e o mundo sobrenatural. Curiosamente, o mar é riquíssimo em lendas de monstros, assombrações, navios fantasmas, deuses, ninfas, bruxas, nascentes mágicas e ilhas misteriosas, mas pouco se explorou a esse respeito no cinema. Piratas do Caribe trouxe à tona diversas lendas tradicionais dos sete mares – o Holandês Voador, Davy Jones, a deusa Calipso, o abismo de águas no fim do mundo, a fonte da juventude –, daquela maneira divertida de que só Walt Disney é capaz.


Pentatlo
*As três melhores sagas de todos os tempos.*

Bronze: Sempre fui fascinada por mitologia grega, então Percy Jackson é um prato cheio. A princípio, a história segue a fórmula clichê de várias sagas consagradas: um adolescente com dificuldade de se adaptar ao contexto em que vive, que se sente excluído, rejeitado ou deslocado, com alguns dramas familiares, que tem suas origens reveladas inesperadamente, e acaba sendo afastado de tudo o que conhece para ser inserido num lugar mais legal. A partir daí é que as diferenças começam a aparecer, porque Percy não é nem bruxo, nem vampiro, nem lobisomem... Ele é um semideus! E como tal, deve viver entre seus iguais, no Acampamento Meio-Sangue, onde receberá um treinamento mais adequado às suas habilidades. Porque o garoto é uma espécie de Hércules moderno – tirando o fato de ser filho de Poseidon, em vez de Zeus –, que tem que lutar com monstros e salvar o mundo entre uma aula e outra de matemática e geografia. Sabe... O básico... ♥ ♥ ♥

Prata: Foi realmente difícil escolher entre Percy Jackson e Coração de Tinta, quem ficaria em segundo lugar e quem ficaria em terceiro nessa categoria. A decisão se deu por um detalhe: deve ser bem legal ter sangue Olimpiano, salvar o mundo, lutar contra Minotauros, touros de bronze e todo tipo de monstros mitológicos; mas poder trazer seus personagens favoritos dos livros para o mundo real deve ser mais legal ainda.

E é o que acontece em Coração de Tinta, trilogia escrita pela alemã Cornélia Funke (não adianta: os séculos passam, e os alemães continuam sendo os melhores contadores de história! Sobretudo quando se trata de fantasia...). Mortimer Folchart e sua filha Meggie têm o dom de ler personagens e objetos para fora dos livros. O problema é que nem sempre podem controlar aquilo que sai de dentro dos livros, nem o que entra neles em seu lugar. Foi assim que Mo enviou, acidentalmente, sua esposa Resa para dentro de Coração de Tinta, um livro fantástico, porém cheio de perigos. E o pior é que ele também acabou tirando de dentro do livro um vilão asqueroso, que pretendia forçá-lo a trazer ao mundo real uma besta terrível.

Até aqui, todo mundo conhece a história – que originou um filme maravilhoso, protagonizado por Brendan Fraser. Mas o melhor de tudo são as continuações, Sangue de Tinta e Morte de Tinta, em que os personagens fazem o caminho inverso: Meggie, Mo, Resa e os outros que viviam no mundo real entram dentro do livro Coração de Tinta, e nos permitem conhecer mais sobre o mundo maravilhoso criado por Fenoglio, e diversos personagens que não apareciam no primeiro volume. Pena que o cinema aparentemente desistiu de filmar o restante da saga...

Ouro: Aí não tem dificuldade, né! Porque, quem nunca desejou ver uma coruja entrar por sua janela, trazendo uma carta informando que você tem uma vaga na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts? Quem nunca desejou estudar num castelo medieval, e, em vez de aulas de Geografia, poder ter aulas de Astronomia; em vez de Português, Runas Antigas; em vez de Educação Física, voo na vassoura; em vez de Química, ter aulas de Poções; e em vez de procurar a área do triângulo, transformar besouros em botões...? Sem falar em aparatação, ou viajar através de uma lareira sem precisar dizer Ho-Ho-Ho... Só não gostaria de entrar no Ministério da Magia pelo acesso de funcionários (convenhamos, né, tia Jô!).

Enfim... Harry Potter teve todos os ingredientes de uma saga perfeita: nos divertiu desde o primeiro livro, cativou com aventuras simples, e, pouco a pouco, conforme os personagens amadureciam, foi intensificando os perigos, até a eletrizante batalha final. E sem perder o ritmo – o que, infelizmente, costuma acontecer com a maioria das sagas...


Tênis
*Três cenas que te deixaram sem fala.*

Bronze: A revelação da verdadeira assassina no tribunal em Legalmente Loira não foi exatamente chocante, mas a forma como a cena foi composta, faz com que a gente fique realmente com aquela cara de “ai, meu Deus!” por uns cinco segundos, mais ou menos. Primeiro, porque Elle Woods estava extremamente nervosa ao começar o interrogatório, e dava sinais de que levaria aquilo do nada a lugar nenhum. Até que sua testemunha cometeu o terrível engano de confessar que fez um permanente em suas madeixas no dia do crime, poucas horas antes de entrar no banho e lavar o cabelo. E como os cuidados com o cabelo e com a pele são precisamente a especialidade da nova advogada, ela acaba conseguindo conduzir – quase acidentalmente, verdade seja dita – o interrogatório até a confissão da verdadeira assassina.

Prata: Ok... O nome da Tag é Olimpíadas da Ficção, e esse filme foi baseado numa história real, mas não tem como não falar dessa cena. Em Sempre Ao Seu Lado, depois que o professor universitário Parker Wilson, vivido por Richard Gere, sofre um mal súbito enquanto está dando aula, e morre inesperadamente, seu cachorro Hachiko, que sempre o acompanhava até a estação de trem para ir trabalhar, fica lá, na porta da estação esperando ele voltar. A esposa do professor o leva para casa, mas o cão não consegue compreender que seu amigo nunca mais vai voltar; então, ele vai até a estação, e permanece lá esperando o Professor... Durante anos. Não importa quantas vezes eu assista a esse filme, não consigo encontrar uma palavra para definir essa cena tão comovente. Mas sempre me emociono.

Ouro: O momento em que Tristan de Martel, aquele ser inominável asqueroso, arranca o coração do lobisomem Jackson na metade da terceira temporada de The Originals. Porque, de todos os personagens de menor importância da série, Jackson era o último que eu esperava que fosse morrer tão cedo, apesar de ser o único obstáculo para o romance de Hayley e Elijah. Se bem que, depois disso, a série também matou outros personagens impensáveis no final da temporada; mas Jackson, foi de longe, a morte mais lamentável. Um minuto de silêncio pelo personagem secundário mais apaixonante da TV. Ou, como a viúva Hayley tão admiravelmente afirmou, o melhor homem do mundo.


Tiro Com Arco
*Três histórias que flecharam seu coração e pelas quais você se apaixonou à primeira vista.*

Bronze: Pretty Little Liars! Tinha visto apenas os primeiros episódios da série (menos da metade da primeira temporada) quando peguei Maldosas, da Sara Shepard, para ler. Sabia que a série não poderia ser completamente fiel aos livros – na verdade, esperava realmente que não fosse, porque as séries de TV precisam ter algumas cartas na manga para surpreender o telespectador. Mas não tinha ideia de que me depararia com duas histórias completamente diferentes. Nem melhor, nem pior; apenas diferentes.

A princípio, a série seguiu quase fielmente o livro – ao menos, os primeiros capítulos de Maldosas. Mas depois, tudo mudou e cada versão tomou um rumo diferente. Não nego que a série é uma das minhas favoritas hoje em dia – apesar de as emissoras de TV terem a mania de brincar de esconde-esconde com PLL. E os livros são sensacionais! É difícil uma série de livros se prolongar tanto mantendo um ritmo tão bom. Principalmente tendo que competir com uma adaptação em andamento. Mas Sara Shepard, essa mulher Maldosa, tem sido absolutamente Impecável em construir essa história Perfeita; muitas vezes lhe dando rumos Inacreditáveis – se me permitem o trocadilho. Um suspense adolescente, mas com certas nuances de história para adultos; meio clichê em alguns pontos, porém, surpreendente em outros; e, acima de tudo, extremamente divertida.

O resultado da minha curiosidade para conhecer os livros da série? Os seis primeiros foram devorados em quinze dias! Leitura horrível, não acham? (#SóQueNão)

Prata: Azar o Seu!, da Carol Sabar – ou, eu deveria dizer, azar o meu, que nunca mais consegui largar esse livro...? Porque livro bom é assim: a gente lê, e relê, e relê... Esse livro foi uma descoberta feita totalmente ao acaso, caiu de paraquedas na minha mão, e acabou sendo um dos melhores que eu li em 2014 – e um dos melhores que já li na vida! Amor à primeira vista, à primeira leitura, ao primeiro capítulo...

Ouro: Correndo o risco de repetir o óbvio: a série Perdida. Por todos os motivos que eu já expliquei nesta e em outras postagens. ♥ ♥ ♥


Bem, é isso... quem quiser participar da TAG, fique à vontade! Se quiserem, deixem os links nos comentários. Vou adorar ler as postagens de vocês.

6 comentários:

  1. Olá!

    Quanta coisa boa em? Sou fã dos livros da Carina, pra me ela é arrasadora de sempre. Três mosqueteiros é demais!!

    Oxente, leitora!

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  2. Ah quanta dica bacana, gostei muito!
    O blog é bem legal, parabéns!
    Estou pensando nos meus medalhistas aqui :)
    Bjks mil

    www.maeliteratura.com

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    1. Muito obrigada Claudia! Quero conhecer seus medalhistas, me mande o link quando você postar. :D

      Beijão!

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  3. Oi...
    ... o Blog Na Companhia de Livros recebeu uma indicação ao Prêmio Dardo Bloggers e já fez suas indicações.
    Então passo aqui para te avisar que Lendo Admirável Mundo Inventado foi um dos meus 15 blogs indicados.
    O selo Dardo Bloggers é apenas um reconhecimento pelo esforço de cada blogueiro em trazer um conteúdo de qualidade. Vem conferir e aproveite para indicar os seus favoritos. Mais que uma forma de reconhecer aqueles blog que você mais gosta, é um jeito de criar uma linda rede com conteúdo de qualidade.

    Abraços

    https://naciadelivros.blogspot.com.br/2016/08/premio-dardo-bloggers-recebimento-e.html

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    1. Muitíssimo obrigada pela indicação, Rafael! Você não tem ideia do quanto isso me deixa feliz. ♥ Tenho escrito o Admirável Mundo Inventado com muito carinho (embora com menos regularidade do que gostaria), e é muito gratificante saber que o blog te inspira.

      Obrigada de coração! E muito sucesso em tudo na sua vida!

      Beijão!

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