Com
um atraso de duas temporadas, finalmente vamos fazer um recap da terceira
temporada de Once Upon a Time.
Como
devem se lembrar, no último episódio da segunda temporada, Henry foi
sequestrado pela dupla me-dá-nos-nervos Greg Mendell – ou Pamonhão, como gosto
de chamá-lo – e Tamara-Que-Tenha-Caído-Num-Portal-Para-o-Mar-de-Monstros-e-Buon-Apettit-Cila-e-Caríbdis
– sim, estou mencionando mitologia grega em Once Upon a Time. Afinal de contas,
nunca se sabe – e arrastado para um portal, para se encontrar com o terrível
chefe da gangue dos imprestáveis. Tudo isso porque seus avós Branca de Neve e
Príncipe Encantado, quando viram o Apocalipse se aproximando, se esqueceram de
ficar de olho nele.
Por
sorte, o Capitão Tudo-de-Bom Gancho teve uma crise de consciência, após
roubar o último feijão mágico dos mocinhos, e decidiu regressar quando já fugia
de Storybrooke, fazer uma trégua com seu arquirrival Rumplestiltskin, e
oferecer seu navio e seus serviços à família Charming-Stiltskin-Mills para
resgatar o garoto. Parte disso se deve, é claro, ao fato de que ele ainda
queria descolar uma chance com a mãe do guri – mesmo sabendo que ela já esteve
envolvida com seu filho postiço, Baelfire.
Falando
nele, sabemos que depois de cair baleado num portal, Neal – ou Baelfire, se
preferirem – foi encontrado numa praia pelo trio mais inútil da tela, Aurora, Príncipe Phillip e – o
que está fazendo aqui? – Mulan. Encontrado vivo, porém desacordado, e
aparentemente, muito mal.
Só
que os protagonistas dessa história não sabem disso, e acreditam que ele morreu
ao cair ferido no portal. O que coloca metade da família principal de luto, faz
Emma vestir pela segunda vez trajes de viúva nessa série, e deixa o Hook
ligeiramente inseguro em investir de cara numa aproximação com a Salvadora.
Olhando
por essa perspectiva, dá a impressão de que começa a se desenhar uma trama
estilo novela mexicana em Once Upon a Time. Pois é... Parece...
Mas,
se há algo que já aprendemos ao longo das duas primeiras temporadas da série, é
que nada é o que parece!
Logo
depois que o Jolly Roger mergulha no portal para a Terra do Nunca,
Rumplestiltskin abandona o barco, pois acredita que terá mais êxito sozinho no
resgate de Henry, do que com a família meio muçarela, meio calabresa – entenda:
metade heróis, metade vilões – em sua cola para atrapalhar. Sua partida é pouco
sentida pelo resto da trupe, que logo começa a elaborar planos para atacar o
acampamento de Peter Pan: Gancho pretende levá-los até o lado oposto da ilha
para tentar surpreendê-los; Emma tenta se manter em forma para a luta; Branca
de Neve e o Príncipe Encantado estão chateados porque a filha está de mal com
eles; e Regina parece ter cada vez menos paciência com o velho lengalenga “se você for bonzinho e acreditar, tudo dará
certo”. Aliás, depois de três temporadas, realmente já estava na hora de a
Branca de Neve virar o disco.
Mas
quando o barco é atacado por sereias, e uma delas invoca uma tempestade mortal,
descobrimos que até a Branca de Neve é capaz de se irritar o bastante para
trocar socos com a Rainha Má.