A segunda parte da saga do Capitão Jack Sparrow ganha um ar mais sombrio desde o princípio, e este aspecto se estende
por quase metade da produção, sem é claro, perder o bom humor.
Vamos à história:
É o dia do casamento de William Turner e
Elizabeth Swann. Creio que já ouviram o velho ditado que diz que se uma mulher
comer na panela vai chover no dia de seu casamento. Bem, creio que Elizabeth
comeu então no caldeirão da Bruxa do 71, porque no dia de suas bodas, não
apenas choveu água, como também problemas!
Começando pelo fato de que nossa perigosa
mocinha esqueceu completamente seu senso de etiqueta desde que decidiu se
aventurar pelos sete mares com os piratas, e não enviou um convite a um
poderoso Lorde, que comanda a Companhia das índias Orientais, o asqueroso
Cutler Beckett. Então o safado resolveu fazer uma visita surpresa a Port Royal
antes da cerimônia para melar o grande dia dos pombinhos.
Ok, o motivo real de sua visita indesejada é
uma antiga rusga com o Capitão Jack Sparrow, e o desejo de enviar Will Turner
numa nova aventura para apanhar a bússola de Jack, em troca de cartas de corso
que o livrarão da forca.
Enquanto isso, em algum lugar remoto, homens
lançam vários caixões ao mar no meio da noite. Uma ave tenta aproveitar os
restos de um defunto contido num deles para o lanchinho da madrugada, mas acaba
sendo atingida por um tiro vindo de dentro do caixão.
Provando ser o rei das entradas triunfais e
inusitadas, Jack se levanta do caixão e usa a perna do morto como remo para
chegar ao Pérola Negra, onde é informado de que a Isla de Muerta, sua antiga
ancoragem, está desaparecendo, tomada pelo mar, e o tesouro com ela, e que a
Marinha Real Britânica os está perseguindo pelo Atlântico.
Jack anuncia que precisam ir atrás de uma
chave, e Gibbs percebe que ele está mais estranho que de costume, o que deixa
todos no Pérola Negra em alerta.
Nos porões do navio, descobrimos o que tanto
perturba Jack, quando ele vai buscar uma garrafa de rum e recebe a visita de um
velho amigo, Bootstrap Bill Turner, pai de Will, que depois de ter um canhão
amarrado à bota quando ainda era um amaldiçoado como os outros tripulantes do
Pérola, foi resgatado por Davy Jones e acabou se tornando parte de sua
tripulação.
Num passado distante, Jones trouxe o Pérola
Negra de volta das profundezas do oceano, e fez Jack seu Capitão, em troca de
cem anos de servidão a bordo do Holandês Voador. Isso já faz treze anos, e Jack
não cumpriu sua parte no acordo. Agora Jones decidiu cobrar a dívida, e se Jack
se recusar a pagar, ele mandará seu leviatã encontrá-lo, atraído pela fome
voraz ao homem que leva a mancha negra, que já começou a surgir na mão de Jack.
Bootstrap foi enviado ao Pérola para avisar Jack de que seu tempo acabou.
Imediatamente Jack ordena à tripulação que
leve o navio à terra mais próxima, e todos percebem que ele está fugindo de alguma
coisa quando o macaco joga seu chapéu no mar e Jack não se importa em deixá-lo
para trás.
Um marujo de outro navio pesca o chapéu de
Jack, sem saber que o Kraken está vindo atrás de seu dono, e acaba por devorar
o navio, atraído apenas pelo cheiro de Jack no chapéu.
Will vai para Tortuga procurar Jack, e
descobre que ele deve dinheiro a muita gente; que de acordo com histórias ele
morreu, mas qualquer dia aparece em Singapura; Scarlett e Giselle mandam um
tapa como lembrança; e que um navio com velas negras foi visto ancorado numa
ilha ao sul dos estreitos, habitada por um povo famoso por trocar especiarias
por uma deliciosa carne humana... segundo disse um marinheiro.
Quando Will chega à tal ilha, é capturado
pelos Pelegostos, uma tribo de canibais que acredita que Jack é um deus em
forma humana, e pretendem libertá-lo da prisão
carnal. O problema é que eles pensam que para fazer isso, precisam assá-lo e
devorá-lo! E como o Capitão sabe disso, ele pede secretamente a Will que o
salve, sem explicar exatamente do quê.
Will conta a Jack sobre o infortúnio que
impediu seu casamento com Elizabeth e que a mocinha está presa, condenada à
forca, e que para salvá-la precisa levar sua bússola. Jack, que pelo que
parece, é fluente no idioma dos Pelegostos, repete a velha lenda de que Will
Turner é eunuco, salvando assim a vida do mocinho.
Não entendeu? Deixa que eu explico: as tribos
canibais normalmente não devoram pessoas que tenham qualquer membro faltando,
mesmo que seja um dedo. Não acredito que seja necessário dizer qual é o membro
que falta aos eunucos...
Enquanto isso, em Port Royal, Elizabeth foge
da prisão com a ajuda de seu pai, e como realmente é uma donzela dotada de
grandes habilidades, que normalmente se vira bem sozinha quando o assunto é
entrar e sair de confusão, ameaça Lord Beckett apontando-lhe uma arma na testa
para se apossar das cartas de corso assinadas por Beckett e pelo rei, e
descobre que o vilão não está interessado no tesouro da Isla de Muerta, como
ela supôs a princípio, mas que a bússola de Jack pode levá-lo a outro baú de
grande valor nessas águas.
Pintel e Ragetti navegam num bote acompanhados
do velho amigo Madruguinha. E, PELAS ÁGUAS DO CARIBE! ALGUÉM COSTUROU AS CHAVES
NO FOCINHO DESSE CACHORRO, OU HÁ UMA RAZÃO PARA ELE CONTINUAR A CARREGÁ-LAS TÃO
LONGE DA PRISÃO DE PORT ROYAL???
Ragetti agora é um homem religioso trilhando o
caminho do Paraíso, uma vez que seu corpo não é mais imortal. Um contraste
interessante; para um homem que usava vestido no filme anterior, isto é um
progresso!
Madruguinha avista o Pérola Negra ancorado na
ilha, e a dupla de piratas decide tomá-lo assim que possível.
Enquanto isso, Will reencontra a tripulação do
Pérola Negra quando é preso com eles em gaiolas de ossos pelos canibais. Jack
arrisca uma fuga e descobre que a Companhia das índias Orientais andou
fornecendo temperos aos canibais recentemente, porém é novamente capturado e
colocado no espeto.
Está para começar a corrida de gaiolas dos
candidatos à sopa! Só são necessários seis marujos para tripular o Pérola
Negra, portanto o cargo fica com quem chegar na frente. Façam suas apostas! Os
prisioneiros balançam as gaiolas até a parede do rochedo para agarrar os
grossos cipós e subir até o alto do precipício. E parece que Will, Gibbs, Marty
e Cotton, nossos já conhecidos piratas, vencem a corrida por uma cobra de
distância.
Quando chegam ao Pérola Negra, os fugitivos
veem que Pintel e Ragetti já fizeram metade do trabalho para preparar sua
partida.
O navio zarpa, e Jack consegue se agarrar às
cordas no casco bem a tempo de ir com eles ao mar, deixando o Madruguinha para
trás, mas pretende navegar no raso o máximo possível para evitar o Kraken.
Jack, aproveitando-se de que Will não sabe
muito sobre Davy Jones, propõe lhe entregar a bússola se ele ajudar a encontrar
a chave.
Enquanto isso, em algum lugar dos sete mares,
dois marujos brigam por um vestido encontrado no convés do navio.
– Se os dois gostam do vestido, que o
partilhem usando um de cada vez – disse o Capitão para apartar a treta.
Então, os marujos contam que o navio é
assombrado por uma presença feminina, o fantasma de uma moça viúva antes de
casar, que procura o marido perdido no mar. Sabe-se lá como a lenda foi criada,
chegou aos seus ouvidos, e porque a provável virgindade da moça seria um infortúnio,
mas o astuto capitão percebe que há uma clandestina a bordo, e que
possivelmente está nua, o que anima os marujos a procurá-la.
Enquanto isso, Gibbs, que é o contador de
histórias oficial da franquia, conta a Will tudo o que sabe sobre o Kraken, uma
fera comandada por Davy Jones, com imensos tentáculos, que usa sucção para
arrancar o rosto dos marinheiros e arrastar um navio para as profundezas
esmagadoras. É o motivo por que Jack está com medo de navegar em mar aberto.
Dizem que seu hálito contém o odor fétido de mil corpos apodrecidos. Jack
espera ser poupado disso se encontrar a chave e o que ela abre.
Tirem as crianças do recinto, pois estão prestes
a conhecer uma criatura que concede um aspecto macabro a qualquer história: Tia
Dalma.
Não caiam nessa conversa de toque do destino.
Esta é apenas uma desculpa para a bruxa esquisita cantar todos os personagens
do filme!
Jack entrega o macaco morto-vivo como
pagamento adiantado pelo favor que veio pedir à bruxa, e finalmente dá o tiro
que tanto queria no monstrinho para provar que ele não morre.
Dalma está intrigada porque Jack não usou a
bússola que ela lhe deu para encontrar a chave e o baú, e percebe que ele não
sabe o que quer, ou sabe, mas reluta em reclamar para si. Vamos falar disso
mais adiante.
Agora Dalma empresta um instante a função de
Gibbs e conta a história de Davy Jones. Ele era um grande marinheiro até se
apaixonar pelo mar ou por uma mulher. A mesma história, várias versões e todas
verdadeiras. Ele se apaixonou por uma mulher tão instável, cruel e indomável
como o mar. Ele jamais deixou de amá-la, mas a dor que lhe causou era demais
para viver com ela, mas não o suficiente para causar a sua morte. Não valia a
pena sentir o que traz uma pequena e fugaz alegria de viver. Então ele arrancou
o próprio coração, trancou em um baú, e o escondeu de todos. A chave está com
ele todo o tempo.
Dalma força Jack a mostrar a mão, e todos
ficam horrorizados ao ver a mancha negra. A bruxa lhe dá um jarro de terra,
pois Jones só pode atracar um dia a cada dez anos. É na terra que Jack está a
salvo, por isso a terra irá com ele.
Novamente aproveitando-se da ignorância de
Will, Jack o convence de que um navio encalhado num recife é o Holandês Voador,
e o manda até lá num bote para revistá-lo até encontrar a chave.
Ao entrar no navio, Will se depara com um
marinheiro que teve o rosto sugado, e percebe que o navio foi atacado pelo
Kraken. O Holandês Voador surge das profundezas em seguida, e Will é capturado
com o que restou da tripulação, e, como Jack aconselhou, diz que ele o mandou
para saldar seu débito – ludibriado em sua doce inocência.
Jack observa tudo de longe com a luneta, e
logo Jones surge a bordo do Pérola Negra. A proposta de Jack é boa a princípio,
agora a questão é preço: sua alma vale uma centena de outras, e Jones lhe dá
três dias para recrutar as 99 que faltam para servir em seu navio no lugar de
Jack. Por sorte, ele silenciou sobre as condições necessárias a essas almas,
então eles vão recrutá-las em Tortuga – na base da maracutaia, como sempre!
De volta ao navio assombrado pelo fantasma da
viúva virgem, uma inscrição incandescente no convés os faz mudar o rumo também
para Tortuga.
Uma estranha coincidência faz Jack reencontrar
o bêbado e destruído ex-Comodoro Norrington, que pretende uma vaga na
tripulação que Jack está recrutando – mal sabe a fria em que está se metendo!
Começa uma briga na taverna. Jack sai de
fininho enquanto escolhe um chapéu para roubar, e Norrington acaba sendo
atirado aos porcos, mas é reconhecido por Elizabeth.
Um toque do destino, muito diferente daquele
previsto por Tia Dalma, leva Will a encontrar seu pai a bordo do Holandês
Voador.
Mas tão logo o reencontro acontece, Jones
causa tensão no novo relacionamento de pai e filho ao pedir que Bootstrap dê
cinco chicotadas em Will por derrubar um canhão que estava sendo içado por uma
corda no meio do convés. O marujo só concorda em aplicar a punição no filho,
porque se não fizer, a função será delegada ao contramestre, que se orgulha de
deixar os ossos à mostra a cada chicotada.
Jack manipula as palavras para convencer
Elizabeth de que o que ela mais quer é encontrar um meio de salvar Will, e lhe
entrega a bússola, para que ela o leve até o baú onde está o coração de Davy
Jones, porque quem o possuir, controlará o Capitão do Holandês Voador.
Enquanto isso, Will observa os tripulantes
jogando dados e decide desafiar Davy Jones. Aposta sua alma e uma eternidade de
servidão em troca da chave. Bootstrap, preocupado que o filho tenha o mesmo
destino que ele, decide entrar no jogo para perder, sem se dar conta de que
tudo o que Will queria era que Jones mostrasse onde guardava a chave.
Naquela mesma noite Bootstrap dá cobertura para
o filho entrar na cabine do Capitão e roubar a chave, e o ajuda a fugir num
bote, mas Will promete matar Jones para libertá-lo.
Norrington se interessa por uma conversa de
Jack com Elizabeth a respeito das cartas de corso concedidas ao pirata em troca
da bússola, e depois deixa escapar para a mocinha que foi Jack quem enviou Will
ao Holandês Voador.
Agora prestem atenção numa dor de cabeça que
se aproxima da testa de Will: Elizabeth confere a bússola... E ela simplesmente
aponta para Jack!
Coincidência ou não, Will é resgatado no mar
pelo navio que fora “assombrado pelo fantasma da viúva virgem”, e reconhece o
vestido de sua noiva. Os marujos contam que o fantasma os conduziu a Tortuga e
que eles lucraram muito, porém Will sugere que alguns homens desertaram lá.
Davy Jones, ciente de que fora roubado, força
Bootstrap a presenciar o almoço do Kraken, que devora o navio onde Will está. O
rapaz, percebendo que os condenou, abandona o navio, mas isso não o impede de
ser levado às profundezas. A princípio ele se agarra a uma madeira dos
destroços, mas ao ver o Holandês Voador, ele mergulha novamente e se esconde na
carranca do navio de Jones. Desta vez o malvado decide que não haverá
sobreviventes, matando todos os que restaram do navio outrora assombrado pelo
vestido de Elizabeth, e manda traçarem o curso para a Ilha Cruces, onde o baú
está escondido.
Enquanto Will tenta se manter vivo e incógnito
a bordo do Holandês Voador, Jack tenta convencer sua noiva a trocar de pirata,
e chega a lhe propor casamento. A única coisa que impede a traição naquele
momento é que Jack, ao tentar tocar o rosto da mocinha vê a mancha negra
reaparecer em sua mão. Elizabeth, desavisada disso, acredita que ele hesitou
porque é um bom homem, incapaz de deixá-la numa posição que comprometa sua
honra.
Os piratas desembarcam na Ilha Cruces, e
Elizabeth os conduz com a bússola pela praia, mas fica frustrada ao perceber
que ela continua apontando para Jack. Por uma feliz coincidência, ela se senta
sobre o lugar onde o baú está enterrado, e quando Jack examina a bússola, ela
aponta para os dois tesouros que ele deseja.
Norrington desenterra o baú e fica assombrado
ao ouvir o som do coração batendo dentro dele, e percebe que Jack falava a
verdade.
Will chega neste momento para agradecer ao
pirata, porque depois que o mandou acertar seu débito com Jones reencontrou seu
pai; e com a licencinha dos amiguinhos ele vai esfaquear um coraçãozinho. No
entanto é detido por Jack, que precisa do coração pulsante para barganhar sua
liberdade, e por Norrington, que espera ter sua vida de volta se entregar o baú
à Beckett.
Enquanto os três lutam, Elizabeth, que deveria
estar vigiando o baú, corre atrás dos três gritando e xingando, até perceber
que Pintel e Ragetti decidiram, como homens “decentes” que são agora, tirar a
tentação do caminho daqueles três homens, se apossando do baú.
O trio luta nas ruínas de uma construção, até
que Norrington pede licença a Will para matar o homem que arruinou sua vida, ao
que o rapaz concorda de bom grado. No entanto Jack decide mostrar ao
ex-Comodoro que esta declaração aponta para o réu errado.
Roubando a roda gigante de uma ratazana
enorme, Will e Norrington agora cruzam espadas na roda em movimento. Enquanto
isso, Elizabeth encurrala os ladrões do baú para ver a roda gigante passar, e
acaba ganhando de presente duas espadas para deter os homens-peixe enquanto a
dupla foge com o baú.
Depois que o baú passa pelas mãos de quase
todos os personagens do filme, Jack consegue retirar o coração e escondê-lo em
seu jarro de terra, mas durante a luta contra a tripulação de peixes de Jones,
Norrington consegue roubá-lo junto com as cartas de corso. Depois ele leva o
baú para a mata para ajudar na fuga dos piratas e pede que não o esperem.
Encurralado pelos peixes, Norrington deixa o
baú para trás e foge correndo.
Quando o Holandês Voador ressurge do mar, Jack
tem a reação mais inesperada do mundo: feliz em ver Jones, ele alerta-o de que
tem um jarro de terra!
Mas para a surpresa do próprio Jack, quando o
jarro se quebra no convés só há terra dentro dele. Desesperado com seu destino
certo, Jack abandona o navio e foge no único bote, deixando os amigos para trás
com o Pérola Negra para lutar contra o Kraken.
Will lidera os piratas e manda amarrar a
pólvora e o rum para explodir o monstro, e por um tempo fica preso à rede com
os barris.
Como eu prometi, vamos voltar àquele velho
assunto: por que a bússola não funciona para Jack? Veja bem, a bússola aponta
para o que a pessoa mais quer. Jack é um cara confuso, mas ele sabe o que quer,
e o que ele quer está a bordo do Pérola Negra, e é exatamente por este motivo
que ele decide voltar e dar o tiro que explode a pólvora, o rum e alguns
tentáculos do Kraken.
Claro que a besta não foi morta, só a
enraiveceram, mas com este atraso, podem tentar fugir de bote enquanto ele
afunda o Pérola Negra. Jack está arrasado por ter que deixar seu precioso navio
para trás, mas acaba recebendo a recompensa mais almejada enquanto os piratas
preparam a partida no bote; aquilo que a bússola apontava quando estava nas
mãos dele: um beijo de Elizabeth Swann!
Revelando ser uma pirata traiçoeira e egoísta,
Elizabeth aproveita-se da distração que provocou no Capitão para algemá-lo no
mastro e deixá-lo para trás para dar uma chance aos outros de escapar da fera.
Jack alcança uma lâmpada com a espada, e usa o
óleo para escorregar a mão pelos ferros e se libertar da algema, no entanto, o
Kraken já está lá para lançar seu hálito fedorento sobre ele.
Num último impulso de coragem, o Capitão Jack
Sparrow ergue a espada para perfurar a garganta do Kraken enquanto ele o devora
com seu navio. Os amigos assistem tudo do bote, a certa distância, enquanto
Jones, assistindo também através da luneta, se dá conta de que uma brecha foi
deixada para que ele tremesse até a raiz dos tentáculos: seu coração não está
no baú!
De volta à Port Royal, Norrington entrega o
coração de Davy Jones a Beckett junto com a carta de corso, que ele tomou a
liberdade de preencher com seu nome, recuperando sua tão estimada honra.
Por fim, os piratas regressam à cabana de Tia
Dalma, e decidem fazer alguma coisa para trazer o Capitão Jack Sparrow de
volta. Então, a bruxa esquisita ressuscita um velho conhecido dos mandriões
para guiá-los nesta nova aventura pelos confins do mundo: o Imediato amotinado,
Capitão Barbossa!
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