É
chegado o momento mais aguardado da série. Depois de termos conhecido as novas versões do passado dos personagens que fizeram parte da nossa infância, alguns
meio inesperados, outros meio sombrios, e alguns até meio sem noção – o Grilo Falante e o Zangado agradecem a referência –, só estava faltando ela. Ela
que é uma presença quase humana num dos mais clássicos contos de fadas. Ela que é tão importante quanto a
protagonista da história. Ela, sem
cuja presença o conto não teria sido nada de mais. Ela: a Maçã Vermelha Como Sangue.
Porque
não dá para contar uma história com a Branca de Neve sem incluir a maçã
envenenada.
Já
tínhamos visto que Regina conservara a macieira em seu jardim em Storybrooke, e
ela até já tinha oferecido algumas frutas à Emma, quando praticamente a
convidou a se retirar da cidade. Mas ainda não tínhamos visto a cena icônica de
Branca de Neve dando a mordida fatal na maçã oferecida pela Rainha Má.
E
como Once Upon a Time se propôs a escrever uma nova versão dos contos de fadas,
é claro que a participação da maçã também não seria exatamente idêntica à que conhecemos.
Henry
e Regina estão jantando silenciosamente quando Emma toca a campainha. Mas ao
contrário do que Regina supôs, a mãe biológica do menino não veio filar boia.
Ela está lá acompanhada de Mary Margaret, David, Archie, Ruby, Vovó e Zangado,
todos sedentos por sangue. E pelo sangue da Prefeita!
E
o pior: Henry está de acordo com eles, e já preparou uma corda para enforcá-la!
Porque
uma criança concordando que sua mãe merece ser linchada e morta é a cara dos
Irmãos Grimm... Contando a história da Suzane Richthofen!
Regina
é amarrada em sua macieira, mas agora a árvore está na calçada da avenida
principal de Storybrooke, e as maçãs que costumavam ser vermelhas como sangue,
agora estão negras como ébano.
Claro
que Regina está tendo um pesadelo. Pois, se estão lembrados, Henry nem está em
casa; Emma o levou embora no final da review passada. Mas pelo visto, a
consciência pesa, né, Regininha? E vai pesar mais ainda daqui a pouco,
aguarde...
Henry
tenta convencer Emma a fazer a volta, pois ele não quer sair de Storybrooke.
Ele quer que sua mãe quebre a Maldição, para que ele possa interagir com a
Branca de Neve, com a Chapeuzinho Vermelho, com o Grilo Falante, e entrevistar
o Pinóquio sobre como é ser cara de pau de nascimento.
Mas
Emma já está farta de toda essa maluquice, e mete o pé no acelerador. Aí não dá
outra: Henry agarra o volante e faz o carro girar, para deixar claro para sua
mãe biológica que ele não quer sair da cidade daquele jeito.
Então
Emma cai em si, leva o menino de volta para a casa da Prefeita, toca a
campainha e sai correndo, põe a viola no saco, e retorna ao loft, onde Mary
Margaret aguarda com o chinelo na mão para comer o rabo da filha por ter
tentado ir embora sem se despedir.
Principalmente
porque a professora está passando por um momento difícil, se recuperando da
falsa acusação de assassinato, e acaba de saber que David pretende se mudar
para Boston, já que ela não o aceita de volta.
Sendo
assim, Emma concorda em agir dentro da lei para conseguir a custódia do filho,
e livrá-lo da má influência de Regina. Mas Archie a faz enxergar que essa
guerra somente fará o menino sofrer mais ainda, e dificilmente o tribunal
interpretará a chegada dela como positiva, depois que forem informados de que
Henry começou a matar aula, fugir de casa, roubar cartões de crédito,
frequentar a delegacia, conversar com criminosos, e se colocar em perigo
repetidamente depois de ter conhecido a mãe biológica. Além disso, Regina
machucaria – e até mataria – qualquer pessoa naquela cidade, menos Henry.
Tudo
bem que naquele momento Regina está mais preocupada com o estado de conservação
de sua macieira – que parece exibir outro sintoma de que a Maldição está dando
defeito – do que com a custódia do filho.
Então
ela vai à loja de Gold pedir conselhos, pois está claro que sua árvore está
morrendo porque a Maldição está enfraquecendo por influência de Emma, mas Gold
não está nem aí para os dramas da Rainha Má. E antes que ela comece a tramar
contra a vida da Xerife, é bom ter em mente que se a Salvadora morrer, a
Maldição será automaticamente quebrada. Essa foi uma pequena precaução que ele
tomou, para garantir que o feitiço não duraria para sempre, já que o único
motivo de ter induzido a vilã a lançá-la era ir àquele mundo para procurar seu
filho, Baelfire. Mas, para isso, ele precisa que a Maldição seja quebrada, para
que ele possa sair de Storybrooke.
Se
Gold não vai ajudá-la, Regina rapidamente pensa num plano B. Ela coloca um
cartão com o desenho do Coelho Branco na bicicleta de Paige no estacionamento
da escola, sabendo que Jefferson estaria vigiando a filha, e entenderia o
chamado. Ela lhe propõe um trato: uma última viagem com o Chapéu Mágico que ela
guardou, em troca de despertar a filha dele para que se lembre de seu passado
em Tão, Tão Distante, ou fazê-lo esquecê-la, para não bagunçar ainda mais a
cabeça da menina, o que ele preferir.
É
claro que o Chapéu precisa de magia para funcionar, e teoricamente estão numa
terra sem magia, mas ele não contava com a astúcia da Rainha Má e as bugigangas
guardadas em sua cripta.
Infelizmente,
nada ali tem magia suficiente para fazer o Chapéu girar. Então ela acaba tendo
que abrir mão do aviamento de cela que Daniel lhe dera como anel de noivado,
pouco antes de ser assassinado por Cora, e que Regina havia transformado numa espécie
de mini Apanhador de Sonhos para poder ver o rosto dele numa imagem encantada,
torcendo para que isso faça o Chapéu funcionar. Ainda não é o suficiente para
viajar, mas ela pode enfiar a mão e pegar alguma coisa pequena.
Aquela
maçã!
A
maçã vermelha como sangue que ela obrigou João e Maria a roubarem da Bruxa Cega
na casa de doces – naquela ocasião em que as duas crianças perdidas quase foram
jantadas pela malvada.
Naquela
ocasião, o desobediente João ignorou o aviso sobre não comer nada na casa da
Bruxa – algo difícil até para uma criança bem alimentada, resistir a tantas
guloseimas apetitosas; que dirá um menino esfomeado que não comia nada sabe-se
lá há quanto tempo –, o que acabou por despertar a Bruxa Cega, e quase
transformou os dois irmãos no prato do dia.
Felizmente,
tal como no conto original, as duas crianças conseguiram se desvencilhar da
Bruxa e empurrá-la para dentro do forno, que foi imediatamente aceso por uma
bola de fogo arremessada pela Rainha Má através do Espelho Mágico.
O
engraçado nesse conto é que essas duas crianças não conseguiam encontrar o
caminho de casa, mas o do castelo da Rainha Má, que eles nunca tinham visitado,
encontraram rapidinho... Tudo bem que um castelo daquele tamanho deve ser mais
fácil de ver de longe do que o casebre de seu pai...
Está
todo mundo careca de saber que a Rainha Má, nessa versão, sempre foi maternal,
então faz sentido ela ter se oferecido para adotar duas crianças perdidas que
lhe foram tão úteis, mas diante da recusa de João e Maria, ela os enviou de
volta à floresta, onde ficaram mais perdidos do que já estavam, e ainda
despachou o pai deles para a masmorra, para evitar que os encontrasse.
Em
Storybrooke, João e Maria foram representados por duas crianças órfãs, Ava e
Nicholas, que tentaram usar Henry como bode expiatório pelo roubo de doces e
pasta de dente na drogaria do Sr. Clark, até Emma descobrir que eles estavam se
virando por conta própria desde a morte da mãe, Dorrie Zimmer, já que eles não
conheciam o pai.
Felizmente
para eles, Emma conseguiu encontrar o sujeito, um mecânico chamado Michael
Tillman, que nem sabia da existência dos filhos gêmeos, e o convenceu a ficar
com eles, caso contrário, iriam para orfanatos separados em Boston.
Ou
não, né! Já que ninguém podia sair de Storybrooke...
Mas
voltando à maçã, Regina afiançou o Príncipe Encantado, quando foi capturado
pelo Rei George para ser levado à guilhotina por insubordinação, já que ele
havia desistido do casamento com a Barbie Midas – reunindo-a com seu verdadeiro
amor – para ir atrás da Branca de Neve, decidida a usá-lo como isca para atrair
sua inimiga para uma armadilha.
O
que acaba funcionando, pois Branca de Neve, os Sete Anões, Chapeuzinho
Vermelho, Vovó Donalda e a gangue das Fadas armadas com pó do sono se reuniram
numa grande operação de resgate, para libertar o Príncipe da masmorra do
castelo do Rei George.
Porém,
ele havia sido transferido para outra prisão, no Castelo da Rainha Má.
E
tem razão, Branca de Neve: quando a esmola é demais, é melhor desconfiar. Mas
como está em desvantagem, e precisa arrumar um jeito de salvar seu Príncipe das
garras daquela Rainha depravada, acostumada a arrancar o coração de nobres
caçadores que vão todos os dias pelo bosque matar Bambis, para prendê-los em
seu quarto e mostrar a eles com quantos tons de vermelho se faz a cotovia piar,
Branca de Neve decide ir ao encontro de sua madrasta onde a guerra entre elas
começou: o estábulo onde Daniel foi morto por Cora.
Na
época, a futura Rainha havia dito à Branca de Neve que o cavalariço havia
fugido; uma mentira misericordiosa, para poupar o coração da criança da
terrível verdade. Mas agora Branca de Neve está bem crescidinha, e já pode
encarar a verdade nua e crua: que graças à sua língua comprida, Cora arrancou o
coração do pobre moço e o esmagou bem diante dos olhos de Regina.
Ao
contrário da versão que conhecemos, Regina explica à Branca de Neve que aquela
maçã não vai matá-la. O fruto fará de seu corpo uma prisão, de cujos sonhos
tenebrosos ela jamais despertará. Mas para que funcione, Branca de Neve precisa
comer voluntariamente a maçã, o que Regina sabe que ela fará, caso contrário,
ela matará seu Príncipe, como Cora matou seu amado cavalariço.
Essa
maçã, apanhada por um portal mínimo no passado de Tão, Tão Distante, cai nas
mãos do Chapeleiro Maluco Jefferson lá na cripta da Regina em Storybrooke.
Porque
aparentemente o Chapéu dele não é um mero portal entre os mundos, mas também
faz um bico como portal do tempo! E transportador de muamba...
Relaxa,
criançada, que a Rainha está falando da maçã!
Realmente
não é fácil convencer uma pessoa a comer uma fruta que já foi mordida – e que
esteve apodrecendo num terreno baldio por quase trinta anos.
Então
Regina decide levá-la para casa, fatiá-la toda, e transformá-la em recheio para
um pastel de maçã.
E
aproveita quando Emma vai à sua casa, comunicar que decidiu ir embora de
Storybrooke, mas que virá visitar Henry de vez em quando – um acordo bem
razoável, em que Emma está disposta a acabar com a picuinha, permitindo que
Regina conserve a custódia do filho delas –, para lhe dar o pastel de maçã para
comer na viagem de volta à Boston.
Regina
só esqueceu de um detalhezinho, uma tecla em que Rumplestiltskin cansou de
martelar: toda magia vem com um preço!
E
quem se dispõe a pagá-lo dessa vez é o Henry. Quando Emma o chama no loft para
se despedir, ele vê o pastel de maçã que Regina preparou para ela, e alerta que
ele deve estar envenenado. E como ela não acredita, ele o come para provar de
uma vez por todas que falou a verdade sobre a Maldição, os contos de fadas, a
Rainha Má e todo o resto.
Pode
apostar nisso, Emma!
Aliás,
o menino falou, esgoelou, desenhou, coloriu e postou no Instagram! O coitado
não tem culpa que a mãe biológica dele seja teimosa que nem uma mula...
E
para piorar, quando o leva ao hospital, o médico não consegue identificar a
toxina que o envenenou, portanto, não sabe contra o quê deve medicá-lo.
É
quando Emma finalmente descobre a América, e deduz que só pode ser magia.
E
bem nesse momento Regina chega gritando pelo filho. Emma, furiosa, a arranca de
perto do leito do menino, joga-a no armário de vassouras, desce o sarrafo na
maldita, e conta que Henry comeu o “delicioso” pastel de maçã que a Bruxa
preparou para ela.
E
como a magia naquele mundo é meio imprevisível, Regina não faz a menor ideia do
que aquilo pode fazer ao seu filho. Se não o acordarem depressa, ele pode até
morrer.
E
aqui eu gostaria de comentar o seguinte: Regina trouxe a maçã envenenada para
esse mundo como solução para o problema de ter que tirar Emma do caminho sem
matá-la, já que a morte da Salvadora poria fim à Maldição. Agora, como foi o
Henry que comeu a bendita maçã, pode ser
que ele morra... Só queria entender a lógica...
E
como não conhecem outro guichê de informações sobre o assunto, Emma e Regina
procuram Rumplestiltskin para averiguar os efeitos que aquela bruxaria pode ter
sobre o menino.
Felizmente,
Rumple tomou a precaução de guardar a poção do amor verdadeiro que preparou lá
em Tão, Tão Distante, juntando fios de cabelo de Branca de Neve e do Príncipe
Encantado; uma poção tão poderosa que ele pingou uma gota dela no pergaminho
quando criou a Maldição das Trevas, como uma válvula de segurança. Por isso
Emma, o fruto daquele amor
verdadeiro, é a Salvadora, a única que pode quebrar a Maldição. O que me leva a
crer que se os pombinhos tivessem outro rebento em Storybrooke, Regina teria
mais um salvador para se preocupar...
Rumple
guardou o resto da poção num lugar seguro, e sugere que Emma a recupere e use
para salvar seu filho. O problema é que ele mandou o Príncipe Encantado enfiar
a poção, protegida dentro de um ovo Fabergé, na goela da Malévola, quando ela
estava transformada em Dragão lá em Tão, Tão Distante.
Logo
depois de Branca de Neve ter comido a maçã, o Príncipe foi retirado da masmorra
pelos guardas da Rainha Má, que decidiu não cumprir o acordo feito com a
Princesa para convencê-la a comer a maçã, e enviar o Príncipe ao cadafalso. Mas
ele conseguiu fugir com a ajuda de um cavaleiro heroico e valente, também conhecido
como Caçador.
Enquanto
o Caçador distrai a Rainha Má com tuuuudo
iiiiisso, Rumplestiltskin encanta o anel de noivado que Charming pretendia
dar à Branca de Neve – o mesmo que fora de sua mãe, e que comprovadamente atrai
o amor verdadeiro, já que ele praticamente pulou do dedo da Barbie Midas para o
da Branca de Neve do Gueto quando o casal se conheceu – para que ele brilhe
mais forte conforme ele for se aproximando de sua Princesa – já que ele não faz
ideia de onde ela está.
Porque
Rumplestiltskin não dá ponto sem nó, e precisava que Branca de Neve e o
Príncipe Encantado começassem logo a procriar.
Independentemente
de seus motivos, depois da ajuda que o Rumple lhe deu para reencontrar e salvar
sua amada, o cafajeste do mais ou menos Príncipe Encantado ainda teve coragem
de tramar com a Cinderela a prisão do Senhor das Trevas. Que maneira adorável
de agradecer...
Bem,
como nada com Rumple vem de graça, ele pediu apenas um pequeno favor ao bonitão
em troca do anel encantado: que ele enfiasse a poção do amor verdadeiro na
goela da Malévola, como já mencionei. O que ele fez, quase sendo flambado no
processo, e deixando-a engasgada enquanto ele fugia do castelo.
Isso
talvez explique aquela cara de ressaca da Malévola quando Regina a visitou para
pegar a Maldição das Trevas de volta.
Agora,
para recuperar a poção, Emma terá que descer até as profundezas da cidade – ou
dos infernos, vai saber –, onde Regina aprisionou Malévola em forma de Dragão.
Como ela conseguiu manter um dragão numa cidade sem magia é algo que nem Freud
explica!
A
caverna fica no túnel mais profundo da mina da cidade. E como Emma não sabe
manejar a espada que Rumple lhe deu, ela decide tentar acertar dona Dragona com
algumas balas calibre trinta e oito. O que, claro, não dá muito certo, e depois
de quase virar torradinha de Salvadora, Emma recupera a espada, se lembra de
como o Príncipe Phillip derrotou aquele Dragão no desenho da Disney, e atira a
espada no coração da Malévola, que explode em mil pedaços e fagulhas de fogo,
restando apenas o ovo blindado onde Rumplestiltskin guardou a poção, aninhado
em suas cinzas.
Mas
quando tenta retornar ao patamar da biblioteca pelo elevador que Regina deveria
estar operando, Emma é informada pelo Senhor das Trevas de que a megera deu no
pé depois de sabotar o elevador para que ela não conseguisse retornar; e Emma,
ingênua como ela só, nem se toca da improbabilidade de Regina sabotar a
salvação de seu filho amado, e prontamente joga o ovo com a poção para Rumple
segurar enquanto ela escala o poço do elevador para retornar à superfície. E é
só nesse ponto que ela percebe a trapaça, ao encontrar Regina amarrada e
amordaçada na biblioteca.
Porque
a verdade é que Rumple não mandou as duas mães do Henry procurarem a poção para
salvar o menino. Mandou porque ele precisava
pegar a poção de volta. Falaremos de seus motivos daqui a pouco.
Por
hora, basta saber que Henry não precisava daquele troço. Ele precisava era de
sua mãe. Mais especificamente, a biológica. E mais especificamente ainda, do
amor dela.
Mary
Margaret estava ao lado dele no hospital, lendo o final da história da Branca
de Neve para o menino: a parte em que o Príncipe a encontra no esquife, depois
de ter sido guiado pelo brilho do anel encantado, e desperta a Princesa com um
beijo de amor verdadeiro. E quando chega neste ponto, os aparelhos conectados
ao corpo de Henry começam a apitar, e os médicos invadem a UTI, desesperados,
pois sua frequência cardíaca está caindo perigosamente.
Jefferson,
que ainda não havia sido pago por seus serviços à Rainha Má, aproveita a agitação
para entrar na área restrita no subsolo do hospital, onde ficam os pacientes
com problemas mentais, para libertar Belle de sua cela, e instruí-la a procurar
o Sr. Gold, contar a ele onde esteve, e que foi Regina quem a prendeu lá.
Podem
imaginar a surpresa do Gold, ao ver sua amada Belle vivinha da Silva, ainda que
descabelada, e com a camisola padrão dos pacientes do manicômio, entrando em
sua loja.
Nem
precisa de alerta de spoiler para dizer que Regina está muito ferrada!
E
não só por causa do que fez à futura Sra. Stiltskin. Acontece que bem no
momento em que Regina e Emma estão na biblioteca discutindo quem é a mais anta
por ter caído na conversinha do Rumplestiltskin – Emma por acreditar que Regina
desistiria de curar seu filho, ou Regina por ter se deixado amarrar e amordaçar
por um homem com limitações motoras –, elas recebem um telefonema do hospital
informando que Henry acaba de falecer.
Fala
isso para a Pequena Vendedora de Fósforos, amiga...
Enquanto
Regina chora amparada pelo Dr. Whale, Emma se aproxima do leito do filho,
sussurra que o ama, e dá um beijo carinhoso em sua testa.
E
tal como aconteceu quando o Príncipe Encantado deu um beijo de adeus em Branca
de Neve no esquife, o amor verdadeiro fez sua mágica, e provou ser mais
poderoso que qualquer Maldição, despertando Henry do sono da morte, e de uma
pancada só, quebrando a Maldição que prendia todos os personagens dos contos de
fadas em Storybrooke, na pele de cidadãos pacatos do interior do Maine.
Regina
dá um abração no filho, pede que ele faça a surda para tudo o que possivelmente
ouvirá sobre ela, e corre para se esconder, antes que a turba furiosa apareça
para transformá-la em picadinho de Bruxa.
É
chegado o momento dos grandes reencontros.
Se
eu tiver que narrar todos os reencontros, essa review vai parecer final de
novela do Manoel Carlos.
Vamos
pular para a parte em que Regina já está ciente de que agora, sim, perderá o
filho para a mãe biológica dele, já que com a Maldição quebrada ninguém mais
será manipulado por ela.
Belle
reconhece seu amado Rumple, e ele a leva ao poço, cujas águas podem devolver
aquilo que foi perdido – aquela mesma água que August fez Emma beber, antes de
fazê-la encontrar o livro que Henry tinha perdido; muito embora, na simbologia
da cena, ele quisesse que a água devolvesse a crença de Emma nos contos de
fadas.
Eu
disse que Rumple tinha seus propósitos para enviar Emma à caverna do Dragão
para recuperar a poção do amor verdadeiro, não disse? Então, o propósito era
jogar a mistura no poço como combustível para trazer a magia de volta à cidade.
E
com a magia de volta, quem sabe o que Regina ainda pode aprontar.
Esse, com certeza não é o final da história. Talvez a batalha de Emma pela
custódia do filho esteja só começando. Pelo menos, agora, com a Maldição
quebrada, sabemos que ela não lutará sozinha, pois agora, sim, Emma
reencontrará sua família.
E
em breve veremos para onde ela vai nos levar!
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