Once Upon a Time é uma série família! Essa segunda temporada provou isso de uma vez
por todas, estabelecendo laços familiares entre personagens que até o diabo –
leia-se Rumplestiltskin – duvida!
Apesar
do clichê, dá para dizer que o final da temporada passada foi meio inesperado.
Quer dizer, todo mundo imaginava que a Maldição seria quebrada; a surpresa
ficou por conta do meio que levou a esse fim. É super clichê dizer que a
Maldição foi quebrada com um beijo de amor verdadeiro – Encantada cansou de
repetir o mantra de que essas trocas de saliva são super hiper mega poderosas.
Mas, apesar de Emma ser a Salvadora, eu esperava que esse beijo de amor
verdadeiro fosse envolver, de algum modo, Branca de Neve ou o Príncipe
Encantado. Tipo Emma finalmente acreditando em sua origem, reunindo os pais e
convencendo-os de suas identidades pré-Maldição; então eles dariam aquele beijo e voilà! Mas quiseram os roteiristas que a cena fosse mil vezes mais
emocionante, provando que não existe amor mais verdadeiro do que aquele que une
mãe e filho – mesmo que essa mãe o tenha abandonado ao nascer.
E
é deste ponto que retomamos nesta segunda temporada. A Maldição acaba de ser
quebrada, Rumplestiltskin não perdeu tempo, e já convocou toda a magia de Tão,
Tão Distante para Storybrooke, e nossa aventura já começa com o circo pegando
fogo.
Peguem
suas pipocas e sigam-me os bons!
Depois
de todo mundo trocar abraços, comemorando o reencontro com seus entes queridos,
e a quebra da Maldição, e de o Henry protagonizar um momento fofura
ligeiramente bizarro chamando o Príncipe Encantado de Vovô – bizarro porque o
homem deve ter uns trinta anos –, e de Emma aceitar – mais ou menos – que de
fato é filha da Branca de Neve e do Príncipe Encantado, é hora de começarem a
se preocupar com o fato de alguém ter aberto a porteira, e trazido a magia para
a cidade.
E
apesar do que todo mundo anda fofocando, Emma suspeitou desde o princípio que
essa arte não é exatamente obra da Rainha Má.
Além
disso, há um problema mais urgente virando a esquina: o Dr. Whale está
liderando uma turba furiosa, para ir à casa de Regina quebrar a desgramada na porrada.
Mas
acontece que, seja lá o que for, essa megera criou o Henry, e foi, durante
muito tempo, a única mãe que ele conheceu, o que faz dela, de certo modo, parte
da família Charming – se fosse só o pseudoparentesco com Branca de Neve até
podiam deixar passar, porque madrasta com a índole dela não dá para considerar
como parente. Além disso, com a magia de volta à cidade, aquela gente pode
estar marchando para um massacre.
Whale
bate à porta da casa da Prefeita, ela aparece com um sorriso que ele promete
arrancar no tapa, mas ela não está a fim de ouvir desaforo.
Ao
perceber que a magia de Regina ainda não carregou, todo mundo decide cair para
cima, mas a Xerife Emma Swan aparece, escoltada pelos pais, os Sete Anões, a
Vovó Donalda e a Chapeuzinho Vermelho para impedir que transformem a outra mãe
do Henry em vinagrete. E ironia das ironias, Branca de Neve é a mais engajada
em defender a madrasta assassina, que pediu sua cabeça anos atrás em Tão, Tão Distante.
Então
Emma decide colocar Regina na cadeia, para segurança dela e de toda a cidade.
E
lá ela responde à pergunta que não quer calar: afinal, se a Maldição foi
quebrada, porque diabos não voltaram para Tão, Tão Distante?
Como
está mais segura na cela do que em casa, ninguém precisa se preocupar em
revistar a megera, para ver se ela não tem alguma chave-mestra escondida na
calcinha. E tão logo é deixada sozinha na delegacia, Regina recebe a visita
ilustre do Senhor das Trevas, que veio lhe trazer um presentinho especial de
quebra da Maldição: a marca mortal do Espectro Sugador de Almas.
Afinal,
ele prometeu à Belle que ele não
mataria Regina por tê-la mantido presa no sanatório todos esses anos, mas não
disse nada sobre delegar a função a uma entidade sobrenatural.
Ao
saber desse rolo, os Encantados fazem uma pequena conferência para decidir se
fazem alguma coisa para deter o Dementador, ou se permitem que ele leve Regina
para o Quinto dos Infernos, acabando de uma vez com todos os seus problemas.
Mas como Emma prometeu ao Henry que manteria sua mãe adotiva segura, acabam
decidindo pela primeira opção. O problema é que não podem matar algo que não
está vivo. A única alternativa encontrada é usar o Chapéu Mágico de Jefferson
para mandá-lo à Floresta Encantada destruída, onde não poderá fazer mal a
ninguém.
Então
Branca de Neve e o Príncipe Encantado recolhem vassouras da Bruxa do 71 pela
cidade...
... para usá-las como tochas e lutar contra o
Espectro Sugador de Almas quando ele aparecer.
O
mais difícil neste plano é fazer o Chapéu funcionar, pois a Rainha Má ainda não
conseguiu encontrar o botão para ligar sua magia em Storybrooke. Ela acaba precisando
literalmente de um empurrãozinho da Salvadora para fazer o Chapéu girar, o
portal abrir e engolir o Espectro. Mas no rebote do lance, o monstro consegue
agarrar o pé de Emma e puxá-la consigo para dentro do portal. Aí não deu outra:
Branca de Neve pulou atrás da filha para não perdê-la de novo, mas quando
Charming tentou fazer o mesmo o portal já tinha se fechado, conseguindo apenas
amassar o Chapéu de Jefferson ao se jogar em cima dele.
Reza
a lenda que seu antigo reino foi destruído quando Regina lançou a Maldição, mas
isso não é bem verdade.
O
Reino sobreviveu, e um pequeno grupo de personagens permaneceu num canto
isolado de Tão, Tão Distante, que por alguma razão não foi atingido pela
Maldição, apenas ficando congelados no tempo durante vinte e oito anos, mas sem
que ninguém esquecesse de nada. Entre eles estão a Princesa Aurora, que foi
despertada naquele mesmo dia pelo Príncipe Phillip, e a guerreira Mulan, que o
auxiliou em sua busca pela Princesa, até o castelo em ruínas onde ela estava
adormecida.
A
boa notícia é que Malévola não está mais lá para atormentá-los. A má, é que há outros
perigos assombrando a Floresta Encantada desde que Regina lançou a Maldição.
E
por falar em perigo, lá vem o Espectro brotando do chão, para atacar o Príncipe
Phillip, que conseguiu arrancar seu medalhão enquanto o enfrentava, sem saber
que se o tocasse ficaria marcado para morrer, e acabaria tendo sua alma sugada
naquela mesma noite, deixando as duas moças desesperadas.
E
foi no meio desse drama que Emma e Branca de Neve literalmente despencaram pelo
portal atrás do Espectro. E como vieram sem crachá de identificação, Mulan
deduziu que as duas eram suas inimigas, e que trouxeram o Dementador para
aquele mundo de propósito.
Por
isso as duas são presas e arrastadas para um calabouço no refúgio onde os
remanescentes personagens de Tão, Tão Distante estão morando.
Enquanto
elas enfrentam a hostilidade dos Fairy
Tales, Storybrooke está um caos. Além dos personagens estarem à procura de
seus entes queridos, já que a Maldição os espalhou por um longo perímetro,
ainda têm que lidar com a destruição que o Espectro causou quando estava
caçando a Prefeita. E na falta de líder melhor, estão todos pressionando o
coitado do Charming a ajudá-los e explicar por que não voltaram para casa após
a quebra da Maldição. Como se ele já não tivesse problemas suficientes para
lidar no momento, como o fato de sua esposa e sua filha terem caído num portal
para Deus sabe onde, e ele não fazer a menor ideia de como ou se poderá trazê-las de volta.
Gente,
vamos deixar o coitado do Príncipe respirar!
E
para piorar, lá vem os Anões com mais notícias ruins: eles realizaram testes na
fronteira da cidade, usaram Atchim como cobaia, e descobriram que se alguém
tentar sair de Storybrooke perderá outra vez a memória, e voltará à sua
identidade amaldiçoada. Ou seja, ainda estão presos na cidade, como se a
Maldição nunca tivesse sido quebrada. Deve ter uma metáfora envolvida, sobre
não se afastar de casa, ou de suas crenças, para nunca esquecer quem é, mas vou
deixar para filosofar mais tarde.
Até
porque, se todos continuarem sufocando o Príncipe desse jeito, não vai demorar
muito para ele sacar a espada e ameaçar esquartejar meio mundo.
Ele
pede um tempo para decidir o que podem fazer, e vai atrás do dono do Chapéu,
para descobrir como consertá-lo.
Como
não faz ideia de quem seja o sujeito naquele mundo, e Regina não está
colaborando, Charming vai até Rumplestiltskin em seu antiquário pedir um
feitiço localizador, como o que colocou no anel de noivado para encontrar
Branca de Neve quando ela comeu a maçã envenenada em Tão, Tão Distante. E como
Rumple tem pressa de se livrar das visitas, pois tem mais o que fazer, ele dá a
poção para o Príncipe despejar no Chapéu em troca de ser deixado em paz.
Acontece que ele estava se preparando para sair da cidade e procurar o filho,
mas acaba que a visita de Charming se mostrou muito útil ao Senhor das Trevas,
que não fazia ideia do probleminha que os Anões descobriram na fronteira. Isso
acaba adiando temporariamente seus planos e sua viagem.
E
o Chapeleiro também não está a fim de colaborar com o Príncipe desesperado,
pois ele sabe viajar com o Chapéu, mas não faz a menor ideia de como
consertá-lo.
Quem
tem, no caso, é o Rumple, que acaba de pedir educadamente ao Príncipe que pare
de encher o saco se não quiser acabar com aquela espada atravessada no esôfago.
Porque Regina ainda está tentando reencontrar sua magia, sem sucesso.
Acontece
que a Rainha Má não nasceu feiticeira. Foi Rumplestiltskin quem ensinou tudo o
que ela sabe, usando o mesmo livro de feitiços que dera à mãe dela, Cora, muito
antes de Regina nascer. E como também ficou claro na temporada passada, nossa
Rainha não nasceu má. Ela era boa, até Branca de Neve fofocar seu caso com o
tratador de cavalos à Cora, e a megera matá-lo na frente da filha. E mesmo
sendo coagida pela mãe a se casar com o Rei, Regina ainda lutava contra o seu
lado sombrio e o desejo de esganar Branca de Neve com suas próprias mãos.
Mas
Cora precisava ser punida. Foi então que Rumplestiltskin entrou em sua vida,
para ensiná-la a usar magia, e como Regina não queria aprender nada daquilo,
com medo de acabar igual à mãe, ele lhe deu um espelho encantado, por onde ela
podia literalmente empurrar a mãe para fora de sua vida.
O
caso é que Regina acabou gostando mais do que deveria dos ensinamentos de seu
professor, e concordou em aprender mais, contanto que não acabasse se
transformando numa bruxa má como sua mãe. Mas sabemos no que deu essa história.
E
é justamente por estar com dificuldade para se reconectar com a magia que
Regina procura Rumple para reaver o livro de feitiços de Cora, imaginando que o
cheiro da palavra escrita pudesse fazê-la pegar no tranco.
Regina
vai embora ofendida, depois de ter sido xingada de nome feio, mas tem coisas
mais importantes com que se preocupar, como recuperar sua magia e seu filho.
Não necessariamente nessa ordem...
Sendo
novamente senhora de seus poderes, Regina vai diretamente ao salão do Conselho
Municipal, onde todos aguardam o pronunciamento do Charming sobre o que
acontecerá com eles dali em diante, e já chega chegando: incendiando o brasão
municipal, amedrontando todo mundo e levando seu filho para casa na marra.
Mas
como o menino mal pisa em casa, deixa a mãe adotiva falando sozinha na entrada,
corre pro quarto e tenta fugir pela janela, com o auxílio de uma corda de
lençol que ele já tinha escondido embaixo da cama, Regina se dá conta de que
não terá o carinho de seu filho à força, mesmo com toda a magia do mundo. De
modo que, quando Charming vai à casa dela com a espada na mão para buscar o
neto, ela o entrega sem resistir. E confirma o que ele e Jefferson já
suspeitavam: que Tão, Tão Distante ainda existe, mas ela também não faz a menor
ideia de como voltar para lá.
De
modo que essa acaba se tornando a missão oficial do Príncipe nesse início de
temporada: descobrir um meio de viajar entre os mundos. Algo que Rumple também
procurou na Floresta Encantada, com muito mais recursos e muito mais
malandragem, e acabou só conseguindo graças à Maldição.
E
esse foi justamente o motivo porque ele estava tão interessado em se tornar
mentor da jovem Regina no aprendizado da magia, mas sem a mesma benevolência de
Dumbledore.
Sua
primeira lição foi sobre como arrancar o coração de um Unicórnio e usá-lo para
controlar o animal. Naturalmente, depois de ter visto Cora arrancar o coração
de seu amado tratador de cavalos bem diante de seus olhos, Regina não foi capaz
de agir do mesmo modo. Tampouco foi capaz de esmagá-lo depois de Rumple tê-lo
arrancado.
Acontece
que, enquanto Rumple tinha como objetivo corromper o coração de Regina para que
ela lançasse a Maldição em seu lugar, a Rainha somente queria aprender a usar
magia para poder trazer seu amado Daniel, cujo corpo ela preservara com um
feitiço, de volta à vida, embora o Senhor das Trevas tenha garantido desde o
princípio que nenhuma magia no mundo poderia fazer isso.
Mas
Jefferson estava lá para assegurar à Rainha que isso não era completamente
verdade, pois ele ouviu rumores a respeito de um homem que estava trabalhando
num método de ressurreição.
Só
para esclarecer, Jefferson: “Jesus Cristo”
foi uma exclamação, não uma suposição; mas tudo bem...
É
óbvio que Frankenstein não é um conto de fadas, mas uma novela de horror. Mas
está claro também que o universo de Once Upon a Time não se prende a limitações
tão pequenas. Além do mais, ficção é ficção.
O
Doutor fica impressionado com o extraordinário estado de preservação do cadáver
– proporcionado por magia, naturalmente; sinal de que Regina andou consultando
o livro de feitiços da mãe antes mesmo de convocar Rumplestiltskin para tirá-la
de sua vida. Isso, ou ela reverteu o início da decomposição do amado ao iniciar
o estudo da magia com o Senhor das Trevas. Vai saber...
Mas
ele alerta que o procedimento para ressurreição dos mortos é um experimento,
portanto ele não pode garantir que funcionará. Até porque, há um detalhezinho a
ser resolvido, que basicamente foi o que o impediu de ter sucesso em sua
experiência até o momento: ele ainda não encontrou um coração forte o bastante
para resistir ao processo de ressurreição. Mas ouviu que por ali, quando o arrancam
de alguém, o encantam para torná-lo resistente fora do corpo, inclusive
mantendo a pessoa viva sem ele.
Então
Regina leva o Doutor ao cofre de sua mãe, cuja entrada fica embaixo de uma
lareira no castelo de seu pai, para que ele escolha entre os inúmeros corações
na coleção da megera.
Frankenstein
pede privacidade para realizar o procedimento – sabem como é, para não chocar
personagens tão sensíveis –, deixando Regina aflita do lado de fora, à espera
de notícias da operação. Infelizmente, o coração encantado não foi forte o
bastante para suportar a experiência, então, Daniel continuou morto. Para
infelicidade da nossa Rainha.
Acontece
que tudo fora um plano de Rumple para corromper Regina.
Jefferson
não era o único atento a rumores em Tão, Tão Distante. O Senhor das Trevas já
tinha ouvido falar das experiências de Victor Frankenstein para a reanimação de
cadáveres, e se aproveitou de que o pai do cientista havia decidido parar de
financiar suas pesquisas para forçar o filho a arrumar um emprego de verdade, e
fez uma visitinha ao Doutor para lhe fazer uma proposta indecente.
Rumple
disse ao cientista que estava interessado em suas pesquisas para ressuscitar os
mortos, e transformou seu laboratório numa filial da Caixa Forte do Tio
Patinhas, despejando toneladas de moedas de ouro no chão.
Mas
a verdade é que Rumple estava se lixando para o êxito do Doutor em sua
experiência. Ele só precisava que Regina acreditasse que ele era capaz de
ressuscitar seu amado.
Já
o cientista precisava que o experimento funcionasse, pois, quando tentou roubar
um corpo no cemitério para usar como cobaia, e seu irmão Gerhardt tentou
detê-lo, foram cercados pela polícia, e Gerhardt acabou baleado e morto. E foi
quando ele descobriu que o coração humano normal não era capaz de suportar o
processo de ressurreição, sendo carbonizado pela descarga elétrica.
Ao
que Rumple garante que em seu Reino ele conseguirá um coração encantado, capaz
de suportar a eletricidade do procedimento.
Conforme
Rumple previra, diante do fracasso do procedimento com Daniel, Regina ficou
furiosa, e sua primeira reação foi arrancar e esmagar o coração da nova aluna
de Rumplestiltskin, para retomar a vaga com seu professor, e inventar outro
método para trazer seu amado de volta, ou se vingar da Branca de Neve, ou, se
possível, as duas coisas.
E
como cumpriu direitinho seu propósito, Rumple presenteou o Dr. Frankenstein com
o coração que deveria ter usado no tratador de cavalos para que ele pudesse
reviver seu irmão.
Claro
que Jefferson estava envolvido na maracutaia, sendo pago por Rumple para soprar
a ideia ao ouvido de Regina, trazer o Doutor ao seu Reino e depois levá-lo de
volta com o coração contrabandeado do cofre da mãe da Rainha – agora, sim – Má.
E
com esse coração extraordinário, Frankenstein conseguiu concluir sua terrível e
diabólica experiência.
Mas
o coração é mágico, sim, viu, moço!
Eventualmente,
Frankenstein acabou retornando à Tão, Tão Distante, já que foi arrastado pela
Maldição para Storybrooke, onde veste a pele do Dr. Whale, aquele que adora
admirar a bunda da Chapeuzinho Vermelho, e que botou chifres no Príncipe
Encantado na primeira temporada.
Aliás,
ele ganhou um soco do Charming, depois de saber de seu rolo com a Professora.
E
como não tinha nada a fazer naquela cidade depois de recuperar suas memórias –
além de incitar o povo a linchar a Rainha Má –, ele tentou exigir que ela o
mandasse de volta ao seu lugar de origem, mas como ela deu uma banana à sua
solicitação, ele decidiu ser mais incisivo, roubando o corpo de Daniel – que
Regina teve o cuidado de trazer à Storybrooke com a Maldição, conservando-o em
sua cripta ainda com o encanto de preservação – e um dos corações em seu cofre,
finalmente trazendo-o de volta à vida.
Ao
ter um vislumbre de seu falecido noivo no meio da rua, encarando-a com ódio,
para perdê-lo de vista em seguida, Regina corre para tirar satisfações com o
Doutor, e encontra-o caído no laboratório, no subterrâneo do hospital, com o
braço arrancado, queixando-se por ter criado um monstro.
E
como isso é um assunto de segurança municipal, o Xerife interino Charming é
imediatamente acionado, e fica apavorado com a teoria de Regina sobre a
possibilidade de Daniel agir como ele quando despertou do coma, revisitando o
último lugar em que viu sua amada. No caso do ex-noivo da Rainha Má, esse lugar
seria um estábulo. E o motivo da preocupação do Príncipe, é que ele dera um
cavalo de presente ao Henry, e deixara o menino trocando confidências com o
equino enquanto atendia essa ocorrência.
Ou
seja, Henry está prestes a ter um encontro traumático com o falecido noivo de
sua mãe adotiva.
Feliz
Natal, garoto!
Regina
e Charming chegam ao estábulo a tempo de salvar o menino do morto-vivo, e
enquanto o Príncipe tira o neto da cena do crime, Regina luta com o ex-noivo,
tentando acalmá-lo para poderem conversar.
É
óbvio que o defunto não acha natural estar de volta, e não consegue se
readaptar ao mundo dos vivos. Por isso ele pede que Regina o liberte de sua
dor. E embora ela sofra por perdê-lo outra vez, acaba não tendo outra saída,
senão matá-lo de novo, quando ele volta ao modus
violento.
Prevendo
que precisaria dos dois braços para se defender quando Regina decidisse se
vingar por sua travessura, Whale foi correndo à loja de Rumple assim que saiu
do hospital, para pedir que reimplantasse seu braço com magia.
Pois
é, para um homem da ciência, esse Frankenstein é ligeiramente burro. E ele quer
voltar para casa para tentar arrumar a bagunça que o retorno de seu irmão
provocou. Porque Daniel não foi o único a voltar à vida virado no Jiraya.
Gerhardt
estava assustado quando ressuscitou, e ficou furioso ao ouvir o pai gritando
com seu irmão, acusando-o de ter criado um monstro, de ser um carniceiro e um
ladrão de túmulos, partiu para cima do homem e o matou a pancadas, sob o olhar
frio de Victor, que só o deteve depois que a desgraça estava consumada.
Mas
o Doutor não teve o mesmo bom senso de Regina, de enviar o irmão de volta ao
mundo dos mortos após o ocorrido, preferindo mantê-lo numa cela, até descobrir
um meio de domesticá-lo de novo.
Curiosamente,
Regina nem se deu o trabalho de tirar satisfações com o Doutorzinho por sua
travessura. Vamos imaginar que ela estava sofrendo demais por ter sido obrigada
a ver seu amado morrer mais uma vez, que é melhor do que comentar que os
roteiristas esqueceram de concluir a trama.
Aliás,
uma das muitas pontas soltas que a série foi deixando pelo caminho.
Quanto
à viagem entre os mundos, já que em Storybrooke o povo continua na estaca zero,
com os Anões tentando garimpar algum
pozinho mágico nas minas para ver se as
Fadas conseguem fazer o Chapéu funcionar de novo, Branca de Neve está um
pouquinho mais adiantada, com um plano para tentar voltar para casa.
Depois
de terem sido jogadas no calabouço e se tornado companheiras de cela de Cora,
as duas forasteiras são encaminhadas para serem interrogadas pelo líder dos
refugiados do Reino devastado, Sir Lancelot. Aquele mesmo, das lendas do Rei
Arthur.
Esse
Lancelot deixou a Távola Redonda há muito tempo, o bastante para já ter se
encontrado com Branca de Neve do Gueto em outros carnavais. Na época, ele era
um mercenário a serviço do Rei George, e sequestrou a Princesa, então noiva do
Príncipe Encantado, para que o Rei pudesse fazê-la beber uma poção que a
tornaria estéril. Mas como sabemos, Branca de Neve teve uma filha depois disso.
Acontece
que ela tinha combinado de encontrar o Príncipe na cabana da mãe dele, mas o
Rei George já estava sabendo de seu local de encontro, e mandou soldados até lá
para matá-los. O Príncipe conseguiu se defender, mas sua mãe foi ferida com uma
flecha envenenada, e o único antídoto que conheciam era a água do Lago Nostos –
o mesmo em que Charming buscou a cura para Frederick, o amado da Barbie Midas
que era literalmente um homem de ouro.
Mas
o Lago secou depois que o Príncipe matou a sereia que o protegia, e tudo o que
restou foi um gole acumulado num ovo quebrado – provavelmente o ovo de algum
réptil que vivia por ali.
Só
que enquanto os rapazes estavam à procura de um resto de água para salvar a
Dona Ruth Encantada, ela acabou descobrindo a travessura do Rei George, ao
experimentar em Branca de Neve o medalhão cigano que ganhara da mãe quando
engravidou dos gêmeos. Diz a lenda que aquela joia pode revelar o sexo do
primogênito da moça, mesmo antes de ela estar grávida. Se balançar de norte
para sul, é um menino; de leste para oeste, menina. E como funcionou com seus
meninos, ela tenta dar um spoiler à futura nora, mas o medalhão não se move
sobre a mão dela, forçando a Princesa a contar sua triste condição. A água
daquele Lago, se ainda existisse, poderia curar o ventre de Branca de Neve
também. Mas como só restou um gole e a Princesa se recusou a colocar seus
interesses à frente da vida da sogra, Ruth precisou de uma mãozinha do ex
Cavaleiro da Távola Redonda para enganar a moça pela segunda vez naquele
episódio, e fazê-la beber a água milagrosa.
Ruth
fingiu beber a água depositada no cantil do Príncipe, e como o ferimento não
curou, ela fez um último pedido: ela queria ver o filho casar com Branca de
Neve antes de morrer. E como foi um Cavaleiro da Távola Redonda, Lancelot
estava apto a realizar a cerimônia.
Eles
improvisaram um pequeno altar, despejaram o conteúdo do cantil do Príncipe no
cálice nupcial – sem que ninguém desconfiasse da maracutaia, porque o raciocínio
desse povo é mais lerdo que o Barrichello sem gasolina – para que Branca de
Neve bebesse e ficasse curada.
E
como Branca de Neve é uma Princesa muito querida, alguém se apressou em lhe dar
o presente dos sonhos de muito malandro por aí: o último suspiro da sogra, logo
após o beijo dos noivos.
Mas
Ruth era uma sogra muito bacaninha, então acaba sendo uma morte muito triste.
E
como ela já foi mesmo, Charming deduz que a mãe gostaria que o medalhão ficasse
com Branca de Neve, e ao fazê-la experimentar seu poder pela segunda vez no
episódio, e vê-lo balançar sobre sua mão, a moça percebe porque a água não
curou a mãe do Príncipe, e se dá conta de que Lancelot estava envolvido no
trambique.
Fiquei
me perguntando se foi com a ajuda desse medalhão que Cinderela também ficou
sabendo que estava à espera de uma menina em Tão, Tão Distante na primeira
temporada...
Bem,
agora que sabe quem são suas prisioneiras, Lancelot oferece uma refeição – com
direito a quimera assada, que é basicamente a única coisa que estão conseguindo
caçar no momento –, e conta que os Ogros voltaram a infestar a floresta, por
isso eles estão espremidos naquele cantinho remoto do Reino. Mas as duas
forasteiras só querem encontrar um portal para cair fora dali o mais rápido
possível.
Sendo
assim, ele as deixa partir logo após o almoço, escoltadas por Mulan, sua melhor
guerreira, que as acompanhará até onde Branca de Neve acredita que encontrará
uma saída daquele Reino.
E
onde ela espera encontrar um portal entre os mundos?
Ela
só esqueceu que aquela árvore tinha magia limitada, e a usaram toda quando a Maldição
estava vindo. Vão precisar realmente de muita sorte para conseguir que ele
funcione de novo. Ou de uma bruxa muito competente.
Agora
vejam só que reviravolta interessante: na primeira temporada, vimos Mary
Margaret acuada, sendo protegida e defendida pela Emma. Agora, com a memória
recuperada, e caminhando pelas quebradas onde se criou, vemos o oposto
acontecer, e é Branca de Neve quem precisa tomar conta da filha para que não
acabe estraçalhada por um Ogro.
O
que esteve muito perto de acontecer, porque, embora tenha sido avisada de que
Ogros são cegos e se guiam pelo som, quando Aurora ataca Branca de Neve por
trás, tentando esfaqueá-la por ter supostamente provocado a morte do Príncipe
Phillip, e as duas saem no tapa, a primeira coisa que ocorre à Emma para botar
ordem no galinheiro é dar um tiro para o alto.
Aí
lascou, né! Perna pra quê te quero!
Sorte
da Emma que Branca de Neve está acostumada a lidar com esse tipo de coisa, e
atira uma flecha bem no meio do olho do monstrengo, quando ele está tentando papar sua filha.
Também
gostamos mais dessa versão da sua mãe, Emma.
Passado
o perigo, as moças seguem viagem até o castelo onde Branca de Neve morou com
seu Príncipe depois de se casarem. Está em ruínas, mas ainda dá para perceber
todo o encanto que o envolvera no passado.
Olha
a ideia de Jerico: o plano maluco da Branca de Neve é transportar o armário até
o abrigo dos refugiados, onde talvez
alguém tenha magia para fazê-lo funcionar outra vez.
Pois
é, né, Emma... Mas depois de quase trinta anos ensinando o B-A-BA dos
passarinhos às crianças de Storybrooke, a cachola da Professora deve estar com
dificuldade em calcular 2+2...
E
quando Lancelot aparece para ajudar a carregar o armário, todo solícito,
querendo ajudá-las a voltar para Charming e Henry, dando nome aos bois, Branca
de Neve se dá conta de que caíram numa armadilha, pois Emma somente havia
tagarelado o nome de seu filho para uma pessoa naquele mundo: Cora, quando estavam
no calabouço.
A
Bruxa-mãe confessa que matou Lancelot há muito tempo, e que vem se passando por
ele desde que a Maldição foi lançada, porque sabe que todo Reino precisa de um
herói.
Acontece
que Cora esteve procurando um meio de viajar entre os mundos por muito tempo, e
nunca pensou que seria Branca de Neve quem a guiaria até a saída. Ela quer ir
ao encontro da filha, principalmente agora que sabe que tem um neto para
conhecer. Então Emma usa a pólvora de uma das balas de seu revólver para fazer
fogo e queimar o armário, destruindo sua única esperança de voltar para casa,
mas impedindo que Cora vá à Storybrooke fazer mal à sua família.
No
entanto, é só virarem as costas para Cora retornar ao quarto abandonado e
recolher as cinzas do armário num frasco.
Ainda
não é o suficiente para a viagem, mas é um começo. E ela tem um aliado para
ajudá-la a conseguir o restante dos ingredientes para o feitiço de transporte:
Killian Jones, também conhecido como Capitão Gancho.
Aliás,
Capitão Me-EnGancho! Porque esse, sim, é o verdadeiro perigote das mulheres!
E
ele está louquinho para ir à Storybrooke estripar um Crocodilo; aquele que arrancou sua mão muitos anos
atrás. Um sujeito com muitas caras e poucos escrúpulos, também conhecido como
Rumplestiltskin.
O
primeiro encontro desses dois aconteceu antes de Rumple se tornar o Senhor das
Trevas. Ele já tinha desertado da Guerra dos Ogros, que ainda estava rolando, e
Milah ainda estava ressentida por não ser uma viúva honrada como suas amigas.
Em vez disso, ela era apontada na rua como esposa de um covarde. Por isso ela
não parava mais em casa, virava as noites na taverna, bebendo e jogando dados
com os piratas, sem se importar que o resto de sua reputação fosse pra cucuia.
E
como um desses piratas era o muitíssimo bem apessoado Capitão Killian Jones,
ela decidiu embarcar com ele numa aventura, e deixar seu marido indesejável e
seu filho pré-adolescente para trás.
Provando
ser um homem completamente diferente daquele que Milah estava abandonando,
Killian até se propôs a devolver a mulher, se Rumple conseguisse derrotá-lo num
duelo.
Afinal,
o que não falta no mundo é mulher – embora Rumple não seja uma beleza de
cidadão –, já a vida é uma só, e ele já fugiu de uma guerra para não perdê-la;
por que se arriscar por uma vadia que desejava que ele tivesse morrido no campo
de batalha? Então ele volta para casa, e, sem coragem de contar ao filho que
foi covarde demais para trazer sua mãe de volta, prefere dizer ao menino que
ela está morta.
Anos
mais tarde, Rumplestiltskin retorna àquela mesma taverna, já como Senhor das
Trevas para se encontrar com um negociante de muamba, William Smee, que garante
poder lhe arrumar um feijão mágico, pois, embora a Fada Azul tenha garantido
que eles não existem mais naquele
reino, não significa que não possam ser encontrados em Reinos distantes,
frequentados pelos navios que atracam naquele porto. E como está negociando
com, possivelmente, o ser mais poderoso daquele mundo, Smee despreza o dinheiro
e pede vida eterna em troca do feijão, mas isso está além dos poderes de
Rumple. Como alternativa, ele oferece juventude: voltar o relógio até Smee
voltar a ser um garotinho.
E
nesse momento um velho conhecido de Rumplestiltskin adentra a taverna. Quer
dizer, velho é modo de falar...
Então
Rumple aproveita o ensejo para tirar satisfações com o pirata pelo chifre que
plantou em sua testa anos atrás.
Fica
a dica: cuidado com quem você cutuca! Vai que um dia essa pessoa se torna um
Mago do mal e volta para puxar o seu pé...
Como
no fundo é um cara bacana, Rumple marca o duelo com o pirata para o dia
seguinte, para que ele possa redigir seu testamento naquela noite.
Assim,
na noite seguinte, é realizada a luta do século, naquele mesmo beco, e no mesmo
canal. E desta vez, Rumple não tem a menor dificuldade em vencer o pirata e
colocar uma espada em sua garganta, como Killian fez com ele anos atrás em seu
navio. Mas ao contrário do que ele pensa, Rumple não pretende fatiá-lo com a
espada. Isso seria fácil demais. Ele tem planos um pouco mais audaciosos, como
enfiar a mão no peito cabeludo do Capitão Killian Jones, arrancar seu coração
e...
Porque
existem mais coisas entre a mesa da taverna e o cafofo do pirata do que
Rumplestiltskin é capaz de imaginar. A princípio, Milah só estava interessada
em viver aventuras, mas aí maré vai, maré vem, ela acabou gostando demais do
sacolejo do barco de Killian Jones e se apaixonou por ele.
E
como já foi informada de que as coisas agora com seu ex-marido só se resolvem
na base do suborno, ela raptou Smee, e se apoderou do feijão mágico que Rumple
encomendara, para forçá-lo a libertar seu amado pirata.
Rumple
concorda e pede para ver seu feijãozinho querido, e depois de comprovar que é
exatamente o que procura, ele interroga a mulher sobre o motivo de tanta
infelicidade, a ponto de ela ter deixado até o filho para trás, e ela acaba
confessando que nunca amou o marido.
Porque
não basta ter enfeitado a testa do cara, ainda tem que deixar clara sua repulsa
por ele. Ela só esqueceu que o homem agora é o Senhor das Trevas, e não precisa
mais levar desaforo para casa.
E
ela também não. Se é para morrer nas mãos do corno, Milah não vai economizar
motivos. Vamos às últimas palavras da falecida:
Por
mais que eu compartilhe de sua paixão pelo pirata tudodebom.com.br, querida Milah, não posso deixar de pensar que
você é uma vadia desgramada! Porque,
além de ter abandonado o próprio filho, o que, por si só, já foi uma covardia
muito maior que a de Rumple, seu marido era um homem bom. Tudo bem que ele não
é uma coisa que se diga “nossa, que beleza, que gracinha”, e é claro que
qualquer um com um par de olhos consegue entender perfeitamente o que te levou
a trocá-lo pelo pirata, mas o sujeito te amava, e estava se esforçando para
cuidar de você e do Baelfire! Dê algum crédito pro coitado; ele não merecia ser
tratado desse jeito.
E
como está lá para isso, Rumple exige o feijão mágico, mas Killian o manda
procurá-lo no inferno.
E
assim, o Crocodilo levou embora a mão do Capitão: se não vai entregar por bem,
Rumplestiltskin toma o feijão mágico à força, com mão e tudo...
Furioso
por ter perdido a mulher e a mão numa tacada só, Killian ataca o Senhor das
Trevas com um gancho que estava caído no convés, e tem a confirmação de que seu
inimigo é duro de matar. Mas ele jura que descobrirá um modo de destruí-lo.
Mais
tarde, ao abrir a mão do pirata em seu castelo, Rumplestiltskin descobriu que
decepou a mão errada.
E
Killian Jones fará bom uso do feijão mágico que Rumple tanto queria, usando-o
para viajar à Terra do Nunca, onde certamente viverá o bastante para descobrir
um modo de dar o teco no Senhor das Trevas.
E
foi assim que Killian Jones se tornou o Capitão Gancho, atarraxando o artefato
que usou para tentar matar Rumplestiltskin no lugar de sua mão decepada.
Muuuuuuuitos
anos se passaram desde esses eventos, e Gancho deve ter descoberto algo sobre
como matar o vilão, pois está doidinho para reencontrá-lo.
E
foi por isso que ele concordou em participar do plano ardiloso de Cora para
sair de Tão, Tão Distante e reencontrar seus desafetos em Storybrooke.
Para
começar, ele se finge de morto, misturando-se aos corpos massacrados dos
cidadãos do vilarejo onde os personagens remanescentes estavam refugiados, que
provavelmente foram mortos por Cora, já que arrancar os corações é a marca
registrada dela. Ao ouvir as heroínas chegando, ele empurra os corpos sob os
quais estava escondido de lado, e conta que fingiu de morto para tentar evitar
a vilã, e teve sorte por não ter sido chacinado com os outros. Mas Emma e Branca
de Neve desconfiam de sua história. Segundo Mulan, aquele homem é um ferreiro,
que chegou ao abrigo há alguns meses, e supostamente perdeu a mão lutando com
os Ogros. Mas como seguro morreu de velho, elas o amarram a uma árvore e
assoviam para chamar a atenção dos Ogros. Se ele não contar a verdade bem
depressa, elas o deixarão para servir de ração à besta.
Então
ele confessa sua verdadeira identidade, e que foi enviado por Cora para ganhar
a confiança delas e obter mais informações sobre Storybrooke, pois a megera não
quer ter nenhuma surpresa ao chegar lá. E acrescenta que ela conhece um modo de
fazer as cinzas do armário mágico abrirem um portal entre os mundos. E como
para ele o que importa é o destino, não o dono da passagem, ele oferece
ajudá-las a roubar o passaporte de Cora, se elas concordarem em levá-lo nessa
viagem.
Embora
elas não confiem no pirata, concordam em ir com ele em busca do último
ingrediente que falta para abrirem o portal para casa: uma bússola mágica que
está guardada no castelo do Gigante no alto do Pé de Feijão.
Segundo
Gancho, os Gigantes cultivavam os feijões mágicos para saquear outros Reinos.
Quando Jack – o correspondente americano do nosso João – os derrotou, os feijões foram destruídos junto com os Gigantes, para que ninguém mais usasse
sua magia para o mal. Infelizmente, restou um Gigante, que ainda deve estar lá
em cima, e certamente não será um bom anfitrião.
Então
as meninas disputam no tapa quem subirá com o bonitão ao cafofo mais alto do
Reino. Mulan já lutou muitas guerras; Aurora sabe que é descartável; Branca
passou vinte e oito anos na seca... Digo, tem uma família para proteger; e Emma
sabe que ninguém pode vencer sua teimosia. Além do mais, ela é a protagonista,
e tem seus privilégios.
Assim
sendo, Mulan lhe dá um saquinho com pó de pirlimpimpim, para botar o Gigante
para dormir. E Emma a encarrega de cortar o pé de feijão e inventar um jeito de
mandar Branca de Neve para casa, se ela não voltar dentro de dez horas.
Porque,
convenhamos, essa Princesa foi despertada da Maldição do Sono, mas ainda não
acordou! Até esse momento, na lista de personagens inúteis da temporada, a moça
tinha lugar garantido no Top 3, com certeza.
O
engraçado é que Emma e Gancho sobem no pé de feijão quilométrico como se
estivessem numa parede de escalada, e chegam lá em cima sem perder o fôlego e
sem derramar uma gotinha de suor!
Uma
vez lá em cima, Gancho usa um osso de brontossauro para bater num escudo de
bronze, chamando a atenção do Gigante, que vem pisando duro, em tempo de fazer
ruir o chão do castelo, para que Emma possa jogar o pó do sono na cara dele e
botá-lo para dormir.
Como
não sabem quanto tempo o grandalhão ficará adormecido, nossos heróis se
apressam a vasculhar a sala dos tesouros para pegar a bússola, mas ele acaba
acordando rápido demais.
Emma
consegue prendê-lo numa armadilha, e usa a espada envenenada que estava com o
esqueleto de João para ameaçá-lo e convencê-lo a lhe entregar a bússola.
E
como Mulan marcou o tempo direitinho lá embaixo, assim que se completam as dez
horas que Emma pediu para procurar a bússola, e ela ainda não voltou, a
guerreira começa a cortar o pé de feijão, o que deixa Branca de Neve furiosa, a
ponto de sair no braço com a chinesa.
Eis
que Emma escolhe esse momento para saltar em terra e apartar a treta.
Emma
conta que deixou o Gigante brincar um pouquinho de Terra do Nunca com o pirata,
então elas terão algumas horas de vantagem antes que ele as siga. Isto é, se o
pé de feijão continuar de pé para o moço poder descer...
Enquanto
elas estão com parte da passagem comprada, Charming também está muito perto de
conseguir meios para trazê-las para casa. Os Anões acabam de encontrar os
diamantes que produzem o pó encantado das Fadas na mina. Agora só precisam
moê-los e refiná-los, e amanhã naquela mesma hora terão pó mágico suficiente
para trazer as moças de volta da casa do Chapéu.
Respondendo
à pergunta do Dr. Whale a respeito das Freiras de Storybrooke, a julgar pelo
tamanho do copo de cerveja da Fada Azul – vulgo Madre Superiora –, e o fato de
estar toda animada no meio da bagunça com os Anões, acho que há uma Mudança de
Hábito no ar...
Enquanto
o povo comemora antecipadamente o êxito da empreitada, Vovó está desocupando o
freezer da lanchonete para Chapeuzinho usar como jaula em sua primeira noite de
lua cheia pós quebra da Maldição. Ela já tinha controlado as transformações lá
em Tão, Tão Distante, mas depois de vinte e oito anos, vai saber o que ela pode
aprontar... E para piorar, sua Capa Vermelha tomou chá de sumiço, então, é
melhor prevenir do que remediar.
Todos
sabemos como Chapeuzinho Vermelho pode ser perigosa andando por aí sob a lua
cheia sem sua Capa, né!? Afinal, o homem que ela amava foi a primeira vítima
que ela descobriu ter jantado, quando sua avó revelou que ela era o Lobo que
assolava a aldeia. Depois disso, enquanto acompanhava Branca de Neve em sua fuga
pela floresta, Chapeuzinho encontrou uma alcateia liderada por sua mãe, Anita,
que ela pensava estar morta há anos. E foi com eles que aprendeu a controlar a
Loba, aceitando-a como parte de si.
Infelizmente,
os caçadores seguiram Branca de Neve enquanto ela procurava a amiga – que havia
mandado ela se esconder em segurança durante a lua cheia, longe dela –,
atacaram o covil e mataram boa parte da alcateia, e Chapeuzinho acabou se voltando
contra o restante dos Lobos para defender a amiga, matando inclusive sua mãe,
para que Branca de Neve não fosse devorada por eles como retaliação.
Uma
história triste, bizarra e meio desnecessária, que não vale a pena ser contada
em detalhes.
E
como para provar que Chapeuzinho realmente tinha motivos para se preocupar com
a transformação agora, a porta do freezer amanhece no chão, e a jaula vazia.
Após
breve busca, Charming encontra Ruby dormindo na floresta, e a moça não se
lembra do que aconteceu naquela noite.
Acho
que é cedo para uma denúncia, moça. Mas então alguém telefona para o Xerife
interino para reportar um carro estacionado em fila dupla em frente a uma fábrica.
Nada de mais até onde se sabe. Até Charming chegar lá, descobrir que o problema
envolve o caminhão de reboque, que provavelmente precisará ser rebocado, e
encontrar metade do corpo de um homem embaixo do caminhão, e Ruby encontrar a
outra metade jogada numa caçamba a poucos metros dali.
Daí
a própria Ruby se acusa pelo crime – já que não tem nenhuma evidência de que
não tenha sido ela –, mas Charming está decidido a não cometer com ela o mesmo
erro que cometeu com Mary Margaret – é
bom mesmo que tenha aprendido a lição! –, e decide averiguar direito essa
história antes de acusar alguém.
A
exemplo do que aconteceu com Regina, porém, eles concordam que a cela naquele
momento é mais segura para Ruby do que a rua, com a cidade inteira querendo
estraçalhar a Loba supostamente assassina. À frente da turba está o Rei George,
incitando o povo a invadir a delegacia e fazer justiça com as próprias mãos
contra Ruby, enquanto Charming e a Vovó Donalda investigam o crime por aí, para
provar a inocência da moça e acalmar a multidão.
E
acabam encontrando a Capa Vermelha no porta-malas do carro do Rei George,
provando que o maldito a roubou para forçar Ruby a se transformar e
incriminá-la pela morte de Billy – que a propósito, estava tentando paquerá-la,
fazendo com que a história se torne uma espécie de reboot da primeira temporada, quando Chapeuzinho devorou o
namorado, quando ainda não sabia que era a Loba.
Desta
vez, porém, a moça é inocente, e a cidade inteira a cercou no beco atrás da
lanchonete, com tochas na mão, querendo transformá-la em churrasco.
Eis
que Charming aparece, revelando que foi George quem matou o correspondente
amaldiçoado do ratinho Gus – amiguinho da Cinderela – para incriminar Ruby,
consegue convencer as pessoas a baixarem as tochas, acalma a Loba que está
uivando assustada num canto do beco, e coloca a Capa Vermelha sobre ela, para
que volte à forma humana.
Mas
George não deixa barato: rouba o Chapéu Mágico que Charming havia escondido na
delegacia, e o queima, para impedi-lo de trazer sua família de volta à
Storybrooke.
Mas
nós conhecemos esses Encantados e seu senso de justiça, né? Embora o homem
merecesse, o Príncipe não puxa o gatilho. E vai para casa chateado por estar de
volta à estaca zero, sem nenhuma ideia de como poderá trazer sua família de
volta.
Até
porque, suas mulheres são parte do elenco principal da série, e o show tem que
continuar.
Enquanto
Ruby se liberta de seu pesadelo, de ser acusada por um crime que não cometeu e
caçada como uma fera selvagem, Henry começa a ter um pesadelo muito estranho.
Ele sonhou que estava num quarto vermelho, sem portas nem janelas, e as
cortinas estavam pegando fogo. E além do risco de morte iminente, quando ele
olhou para cima, havia alguém olhando para ele através das chamas.
Curiosamente,
esse era o mesmo sonho apavorante que estava fazendo Aurora acordar gritando lá
em Tão, Tão Distante, enquanto Emma se aventurava no Pé de Feijão.
Acreditam
em coincidência?
De
acordo com Branca de Neve, o pesadelo é um efeito colateral da Maldição do
Sono. Ela própria o teve durante meses, depois de ter sido despertada pelo
Príncipe.
Mas
esse sonho ultrapassa a barreira física, provocando queimaduras reais na pele
das vítimas. E ao perceber isso, Regina pede auxílio a Rumple, pois apesar de
já ter utilizado a Maldição do Sono mais de uma vez, ela não conhece seus
efeitos colaterais.
Mas
Henry é um caso especial, e foi enfeitiçado por acidente, então agora ela está
interessada na aula teórica sobre os danos causados pelo sonífero do mal.
Segundo
Rumple, quando uma pessoa adormece pela Maldição do Sono, sua alma é enviada
para outro mundo, que fica no limite entre a vida e a morte, e lá permanece até
acordar. Depois que a Maldição é quebrada, a pessoa pode retornar a esse mundo
apavorante quando adormece. Por isso o sonho de Henry é tão real, pois o lugar
para onde sua alma está retornando também é real.
E
como não é possível evitar a viagem, Rumple dá um talismã ao menino, para que
possa controlar suas ações durante o sonho. Uma vez que assuma o controle, não
haverá o que temer.
E
é graças a esse talismã que Henry consegue extinguir parte das chamas do quarto
e descobrir que a pessoa que o estava encarando nas sombras era Aurora. Ou
seja, agora as Encantadas têm um elo para se comunicar com o pessoal de
Storybrooke lá de tão, Tão Distante.
Esse
meio de comunicação vem bem a calhar, porque o único ingrediente que falta para
voltarem para casa é o frasco com as cinzas do armário que Cora recolheu no
castelo de Branca de Neve, e Rumplestiltskin deve saber como neutralizar a
bruxa, já que foi ele mesmo quem a treinou.
Ao
saber que sua não tão santa mãezinha planeja
conhecer Storybrooke em breve, Regina corre para pedir socorro ao Rumple, mesmo
sabendo que ele pode não estar tão disposto a ajudá-la de novo – Henry era um
caso diferente, porque Rumple simpatiza com o menino – depois de ela ter
mantido Belle prisioneira durante toda a duração da Maldição. Mas, como já
ficou claro na primeira temporada, se há algo capaz de unir pessoas em Once
Upon a Time é um inimigo em comum.
Então
Rumple coloca Henry para dormir em sua loja contando uma história de ninar,
sobre quando ele próprio foi aprisionado na cela anti-magia pelos Encantados.
Henry já a conhecia do livro, mas o que ele não sabia era que a pena que a Fada
Azul forneceu para paralisá-lo não possuía encanto algum. O que o paralisou foi
a tinta, extraída de uma espécie rara de lula, no fundo do oceano. Ele deixou
um resto daquela tinta guardado em sua cela em Tão, Tão Distante. Tudo o que
Emma e Branca de Neve precisam fazer é pegá-la e usá-la para fazer Cora brincar
de estátua.
Pois
é, tinha que ser a Mulan de novo!
Desta
vez a comunicação no pesadelo estava bem ruim, em parte porque as chamas
estavam altas demais, e Henry estava com dificuldade para controlá-las, em
parte porque Mulan estava sacudindo a Princesa Adormecida, tentando acordá-la,
porque os zumbis ressuscitados pela Cora estavam atacando o acampamento das
heroínas.
Estão
lembrados dos refugiados que a megera matou? Então, ela deu um Ctrl+A nos
corações arrancados, ordenou que todos se levantassem de uma vez e descessem o
sarrafo nas moças.
Um
dos mortos-vivos consegue pegar a bússola de Emma durante a luta, mas acaba
tomando uma flechada nos córneos, e Emma consegue recuperá-la. E como nenhuma
delas sabe como matar tanta gente morta, perna pra quem têm!
De
novo!
Mas
na fuga, Aurora acaba sendo capturada pelos monstrengos.
Não
que alguém fosse sentir falta... Mas a Mulan com aquela mania de contar os
passageiros de seu bonde...
Todo
mundo sabe que Cora não tem interesse algum na Bela Adormecida – aliás, nem
ela, nem qualquer pessoa no planeta além da Mulan naquele momento –, mas sabe
que ela pode ser usada como moeda de troca para forçar Branca de Neve a lhe
entregar a bússola, pois embora Aurora seja praticamente insignificante na
série, todo mundo está careca de saber que Branca de Neve é simplesmente
incapaz de deixar uma inocente para trás para morrer, não importa o preço que
tenha que pagar.
Mas
desta vez, a Princesa estava determinada a pagar para ver, ou no mínimo, bolar
um plano para enganar a megera, resgatar Aurora e ainda ficar com a bússola.
Para
isso, precisavam saber qual era a mensagem que Henry estava tentando transmitir
à Bela Adormecida quando Mulan a acordou com um safanão.
E
como Branca de Neve já foi vítima da Maldição do Sono muitos anos atrás, talvez
ela ainda consiga retornar ao quarto em chamas se mergulhar num sono profundo,
que deixe sua mente sem defesas. Por exemplo, inalando o pó do sono que Mulan
deu à Emma para usar no Gigante.
O
problema é que a papoula, o principal ingrediente do pó do sono, é uma flor
rara naquele Reino, mas com sorte, conseguirão encontrar alguma antes do fim do
dia.
No
caminho, Emma e Branca de Neve fazem uma pequena competição sobre quem tem mais
culpa no cartório: Emma se sente culpada por forçar Henry a entrar naquele
submundo apavorante por não ter acreditado nele, o que o levou a se colocar na
Maldição do Sono no fim da temporada passada. Mas em competição de culpa é
difícil para qualquer pessoa ganhar da Branca de Neve: se ela não fosse tão
linguaruda, Cora nunca saberia que Regina planejava fugir com o tratador de
cavalos, não o teria matado, Regina nunca teria procurado vingança, a Maldição
das Trevas não teria sido lançada, Emma nunca teria sido abandonada, e poderia
ter crescido num castelo, como a Princesa que é.
Mas
aqui entre nós, Branquinha: sabe de nada,
inocente! Rumple tramou a desgraça toda com Regina para induzi-la a lançar
a Maldição. Quer dizer, ele pode não ter metido o dedinho na história de Daniel
ter sido assassinado à sangue frio pela sogra, mas se aproveitou dessa tragédia
para fazer todo o resto. E basicamente, foi ele quem introduziu Cora no mundo
da magia, e quem semeou as Trevas em seu coração.
Além
disso, analisando bem o andamento da série, Branca de Neve pode estar
ligeiramente enganada nos cálculos das possibilidades. Porque, se Daniel não
tivesse sido morto, e Regina não tivesse motivo para odiá-la, Branca nunca
teria se aventurado pelas quebradas do Reino, não teria derrubado a árvore à
frente da carruagem do Príncipe, provavelmente nunca o teria conhecido, e Emma
seria filha da Barbie Midas...
Pois
é, amiga. E ainda tem um detalhezinho: se Emma não tivesse crescido no mundo
real, Henry não existiria. Ou, no mínimo não seria filho dela, já que o pai do
garoto a conheceu nas ruas de Portland, Oregon.
E
se nada disso tivesse acontecido, nós não teríamos uma série tão legal para
acompanhar.
Há
males que vêm para bem, moças!
Não
que algo nesse diálogo tenha sido útil ou relevante, mas achei interessante
comentar o estudo de possibilidades da Professorinha.
Enquanto
elas procuram a flor narcótica para botar Branca de Neve para dormir, Rumple
cura as queimaduras na pele de Henry, que foram mais severas desta vez. A ponto
de Regina e Charming se rebelarem contra o plano de mandar o menino de volta ao
pesadelo para terminar de dar o recado à Aurora.
Agora,
sim, o Príncipe se dispôs a honrar a espada que empunha! E entra na fila para
experimentar a Maldição do Sono, por mais arriscado que seja, contando que isso
estimulará Branca de Neve a se apressar a encontrar um portal para retornar à
Storybrooke e despertá-lo com um beijo.
Só
precisava de uma deixa para comentar uma coisinha: recentemente, Charming ficou
todo desesperado para livrar sua amiga Chapeuzinho Vermelho – outrora a
periguete da cidade – de uma turba assassina, fazendo por ela o que ele não fez
por sua amada idolatrada salve, salve, digníssima Princesa e Senhora, quando
esta foi acusada injustamente de assassinato. Tudo bem que quando a Professora
estava presa eles estavam amaldiçoados, e Charming não tinha como saber que
estava resgatando uma lembrança da Floresta Encantada – por mais que o
comprimento do cabelo da moça desse a dica de que a história era antiga. Mas
considerando todo o tempo que Ruby e Charming têm passado juntos desde que a
esposa dele “viajou”, podemos começar a especular a respeito dessa amizade. Por
mais que não haja nada acontecendo entre os dois, de fato, as pessoas maldam! E o roteiro anda colaborando muito para isso.
Sem
falar que ele convidou Regina para ficar no loft cuidando do Henry, desde que o
menino começou a ter pesadelos. Porque naturalmente não tem perigo nenhum
chamar essa Rainha – um pouco mais discretamente, mas quase tão periguete
quanto Ruby – para dormir em casa, enquanto sua mulher não tão bela assim está
em outro mundo, sem ter como voltar. Por mais que ele a tenha rejeitado durante
a Maldição, vai provocando, querido.
Depois o diabo atenta, não sabe por quê...
E
como não sabem que fim pode ter levado Aurora depois de ter sido sugada para
fora do pesadelo enquanto Henry tentava transmitir a mensagem, Charming
suspeita que Branca pode estar bolando um plano para entrar ela mesma no sonho
do menino e receber a mensagem pessoalmente.
Porque,
no fundo, no fundo, esses dois se conhecem muito bem, e sabem das loucuras que
cada um é capaz de fazer. Se for assim, Branca pode beijá-lo ainda no pesadelo
e despertá-lo em poucos minutos.
E
se há uma coisa que até a Regina sabe sobre os Encantados, é que eles sempre
dão um jeitinho de se encontrar.
E
agora que a Maldição do Sono entrou em pauta, descobrimos que Regina tinha a
receita dela o tempo todo. E como tinha um resto de magia guardada na cripta,
por que ela precisou pedir ao Chapeleiro para resgatar a maçã envenenada,
mesmo...?
Então
tá...
Regina
prepara a poção, e Rumple aconselha Charming a experimentar um método mais direto
que a maçã para adormecer. Um método mais primitivo, testado e aprovado por
Malévola, a Rainha do Mal: furar o dedo no fuso de uma roca embebido na poção
do Sono.
Enquanto
isso, Mulan também termina de preparar o pó do sono com sementes de papoula em
Tão, Tão Distante. O tempo de sono da Princesa será mais limitado, então é melhor
torcer para que haja alguém esperando por ela no quarto em chamas.
Bem,
Charming não foi diretamente para lá ao adormecer, mas para um quarto escuro
cercado de espelhos, um andar acima, e ele precisou quebrar o piso com o cabo
de uma tocha para poder encontrar sua esposa no mundo dos pesadelos.
Ops!
Programa errado, gente. Charming conta a ela que há um frasco com a tinta
paralisadora na cela onde prenderam Rumple. Mas ao contrário do que pensaram,
Branca de Neve não foi capaz de acordá-lo de dentro do pesadelo, pois ali são
somente duas almas apaixonadas, mas não podem se tocar.
E
para ajudar, ela acordou de repente, ao passar o efeito do pó de pirlimpimpim
da Mulan, deixando Charming sozinho no quarto em chamas.
E
como previam, agora Branca tem toda pressa do mundo de voltar para casa e poder
despertar seu Príncipe, como manda o figurino. O problema é que Mulan
aproveitou enquanto Branca de Neve dormia e Emma cochilava ao seu lado para
roubar a bússola e dar no pé.
Porque
aparentemente a guerreira não confiou no plano das Encantadas para passar a
perna na Cora e resgatar Aurora, e decidiu fazer a troca de uma vez.
Mal
sabe ela que Aurora conseguiu uma mãozinha – ou melhor, um ganchinho – para
fugir do calabouço. Porque na falta de um Príncipe para despertá-la com um
beijo, Aurora, que tinha sido levada a nocaute por uma pancada da Cora, foi
despertada pelo pirata mais belo dos sete mares com tapinhas na cara, para que
ela fugisse, e assim a Rainha Mãe não conseguisse o que queria.
Mas
sabem aquele ditado: “quando a esmola é demais, o santo desconfia”? Então, é só
a moça virar as costas para descobrirmos a tramoia do pirata – algo que nem a Cora
desconfiava, e precisou literalmente jogá-lo na parede para descobrir.
Acontece
que antes de despertar a Bela Adormecida, Gancho pegou uma coisinha muito
preciosa da Princesa: seu coração. E graças a isso, Cora agora pode controlar
Aurora, e induzi-la a levar as moças para uma armadilha.
Mas
como Gancho arrancou o coração de Aurora, se ele não tem magia?
Antes
de lançar a Maldição, Regina o encarregou de ir até o País das Maravilhas,
através do Chapéu Mágico roubado de Jefferson, e matar sua mãe, que se tornara
a Rainha de Copas naquele mundo, para evitar que a megera a seguisse até
Storybrooke. E para realizar a tarefa, a Rainha Má encantou o gancho do pirata
para que ele pudesse arrancar o coração de sua mãe. Ela só esqueceu de um
detalhezinho: sendo Cora a maior colecionadora desse tipo de artefato, e
conhecendo os perigos de andar com coisas tão valiosas por aí, a megera não
guardava seu coração num lugar tão previsível. De modo que ele não pôde
arrancá-lo, e conservou a magia no gancho esse tempo todo para usar agora,
tantos anos depois, com Aurora.
Foi
durante aquela tentativa frustrada de assassinato que Cora decidiu recrutar
Gancho como aliado, para enganar sua filha, fazê-la acreditar que ele cumpriu a
tarefa, e aguardar que se completassem os vinte e oito anos da Maldição na
segurança da Floresta Encantada, com todas as suas memórias preservadas, para
então concluírem sua vingança. Bem, Cora sempre disse que queria ajudar a filha
a se vingar de Branca de Neve, mas a verdade é que eu não apostaria dez
centavos que essa megera não venderia a filha por um saco de pozinho mágico na
primeira oportunidade.
Foi
assim também que aquele canto remoto do Reino e seus remanescentes personagens
se livraram da Maldição: Cora cravou um cetro mágico – que pode ou não ter sido
roubado da Malévola – no chão, criando uma barreira mágica naquele pedaço de Tão,
tão Distante, para que não fossem arrastados para Storybrooke com os outros.
Apenas ficaram congelados no tempo, aguardando a quebra da Maldição para
seguirem viagem.
E
agora, como tem o coração de Aurora na palma da mão – literalmente –, a megera
pode acompanhar os planos das heroínas e antecipar seus passos, para pegar a
bússola e concluir seu roteiro de viagem.
As
moças conseguem entrar na antiga cela de Rumplestiltskin, onde ele confidenciou
a Branca de Neve que sua filha seria a Salvadora, mas não encontram tinta
alguma, somente um pergaminho onde o nome de Emma foi escrito milhares de
vezes.
Se
algum dia houve tinta de lula naquela cela, só restou o frasco vazio, para
Aurora arremessar longe, e com uma pontaria dos diabos – literalmente – acertar
a alavanca que baixa as grades da cela, trancando-as lá dentro.
Claro
que ela fez isso inconscientemente, pois estava sendo controlada por Cora
através de seu coração. E tão logo as moças são encarceradas, Cora aparece para
confiscar a bússola de Emma com magia. E avisa que é inútil tentarem romper as
barras, já que o próprio Rumplestiltskin não conseguiu escapar dali – verdade
seja dita, ele não fez lá muito esforço, pois não era de seu interesse ficar
longe do alcance de Branca de Neve e da revelação do nome de sua filha
Salvadora.
E
Gancho também aproveita para deixar clara para Emma sua decepção com a traição
dela no castelo do Gigante.
Aí,
quando os vilões vão embora, as moças começam outra competição de culpa: Aurora
por não ter se tocado que alguém arrancou seu coração enquanto ela dormia;
Mulan por não ter cuidado dela como deveria – porque Aurora é uma criancinha de
quem não se pode descuidar um minuto, senão dá merda –; e Emma por não fazer
jus ao título de Salvadora. Só quebrou a Maldição porque Rumple estava
manipulando tudo, mas no fundo ela não passa de um nome escrito num pedaço de
papel, sem nenhum poder especial.
E
foi graças a esse comentário que Branca de Neve descobriu a América: com que
tinta Rumplestiltskin escreveu o nome de Emma naquele pergaminho?
Hallo-o!
E
como cansou de ver Cora retirar a magia da palavra escrita com um sopro quando
era pequena...
...
Branca de Neve experimentou fazer o mesmo com a tinta de lula no pergaminho
e... voilà! A tinta dissolveu as barras
da cela. Já podem ir embora, moças!
Pena
que não restou nem uma letrinha aí para causar uma paralisia na Cora, né... Gênio!
Mas
vamos focar num pepino de cada vez. Porque no momento, o importante é cair fora
da prisão. Como vão deter a megera é problema para daqui a pouco.
E
como não é de confiança levar alguém que está literalmente na mão dos vilões,
Aurora decide ficar para trás, para não interferir em qualquer que seja o plano
das amigas.
Enquanto
isso, em Storybrooke, até a Regina está preocupada com a demora do Charming em
acordar. E como eles não têm como saber se a mensagem ao menos foi entregue – o
que Rumple considera pouco provável, considerando que o Belo continua
Adormecido, diga-se de passagem pela segunda vez na série; embora o Senhor das
Trevas devesse saber que beijar alguém numa dimensão espiritual pode não ser o
mesmo que beijá-lo pessoalmente, e pode não ser suficiente para os critérios da
Maldição do Sono –, Rumple aconselha Regina a se preparar para a possibilidade
de que, caso um portal seja aberto, ele seja atravessado por Cora, em vez das
Encantadas.
Ele
propõe que destruam o portal assim que for aberto. Assim, quem quer que tente
passar, morrerá. Claro que sempre existe o risco de matarem a família do
Príncipe, mas no caso da Regina, isso seria um bônus: não haveria mais ninguém
para competir pela guarda de Henry, uma vez que o próprio Príncipe encontra-se
fora de combate até o eventual retorno de sua esposa, que pode nunca acontecer.
Porque
todos sabemos quem é que puxa as cordas nessa série, né?! E para o Rumple pouco
importa a conclusão dos dramas familiares de outros núcleos, contanto que seus
próprios interesses estejam perfeitamente assegurados.
E
se algo acontecesse com sua mãe biológica, Henry sequer poderia culpar Regina,
pois, como Rumple vem apregoando desde a quebra da Maldição, a magia é
imprevisível naquele mundo. Regina pode facilmente convencê-lo de que “tentou
ajudar”.
E
apesar de estar cheia de pudores no momento, Regina concorda com uma coisa: não
podem permitir que Cora venha para Storybrooke, não importa o preço a ser pago.
Então
ela deixa Henry velando o sono do avô e vai com Rumplestiltskin preparar a
armadilha mortal – sem contar essa parte ao menino, é claro. A dupla vai à mina
dos Anões roubar a magia dos diamantes com a varinha de uma Fada das Trevas
supostamente morta – talvez a Fada Madrinha da Cinderela, que o Rumple matou
para atender pessoalmente às necessidades da moça de ir ao baile e se casar com
um Príncipe –, porque aparentemente essa magia é um pouco mais estável, e mais
maleável para a arapuca que pretendem criar.
E
como os Anões estão sempre de olho em seu local de trabalho, o roubo é
rapidamente descoberto, o que coloca os bonzinhos da cidade em alerta sobre a
maracutaia que Rumple e Regina podem estar aprontando.
Sem
desconfiar dessa tramoia, Cora e Gancho vão ao Lago Nostos – aquele cujas águas
têm o poder de recuperar o que foi perdido. Uma solução bastante prática e
óbvia para restaurar o poder do que restou do armário e abrir o portal para
Storybrooke; exceto pelo fato de o Lago ter secado antes mesmo de Regina lançar
a Maldição.
E
pensando bem, a respeito das propriedades mágicas dessa água, tenho uma teoria
sobre o real motivo de não haver água na superfície do Lago há tanto tempo, e
não tem nada a ver com a morte da Sereia Guardiã. Rumplestiltskin, esse ser
extremamente precavido e engenhoso, que nunca deixa escapar um detalhe, deve
ter suspeitado desde o princípio que precisaria de recursos para levar a magia
para Storybrooke quando a Maldição fosse quebrada – tipo preparar de antemão
uma poção do amor verdadeiro, uma pequena amostra da magia mais poderosa do
mundo, usando como matéria-prima os fios de cabelo do casal Charming. Do mesmo
modo, ele deve ter tido a precaução de incluir o Lago Nostos como fonte de água
para o poço de Storybrooke – o que se confirma pelo fato de a água daquele poço
ter herdado a lenda das propriedades regenerativas do Lago de Tão, Tão
Distante. Sendo assim, não terá Rumplestiltskin “escondido” a água do Lago para
garantir que ao menos parte dela viajasse com eles para Storybrooke quando a Maldição
fosse lançada?
Se
bobear, Cora estava puxando água diretamente do poço de Storybrooke, quando a
fez jorrar de volta no Lago com magia. Ou, no mínimo, extraindo água de uma
fonte conectada àquele poço, como verão a seguir.
Outra
questão perturbadora em saber que havia água debaixo do lençol de areia, é que
Charming poderia ter salvo a vida de sua mãe e ainda regenerado o ventre de
Branca de Neve se tivesse simplesmente levado uma picareta ou uma pá para o
Lago Nostos naquele dia, muitos anos atrás.
Para
provar que mágica não é uma coisa assim tão complicada, que até um pirata sem
formação em Hogwarts pode fazer, Cora permite que Gancho faça as honras: ele
joga as cinzas do guarda-roupa dentro do Lago e então... Mágica! O portal se
abre. Sem precisar de Alohomora, Abracadabra, Pé de Cabra, Parangaricutirimirruaro,
nem nada...
Mal
sabem eles que Regina e Rumple já chegaram ao poço por onde as coisas perdidas
costumam retornar, para deportar qualquer invasor que tente entrar na cidade
por ali.
O
Senhor das Trevas usa a varinha de condão da fada morta chapada de magia
roubada das minas de diamantes para conjurar uma tempestade elétrica,
amaldiçoando o portal com a queda de um raio no centro do poço, que provoca
descargas elétricas fortíssimas em seu interior.
E
como agora já é daqui a pouco, quando Cora e Gancho estão prestes a pular no
portal e cair na armadilha preparada do outro lado, Branca de Neve dispara uma
flecha que arranca a bússola de suas mãos. Então começa uma luta de espadas entre
Emma e Gancho, enquanto Branca de Neve e Mulan rebatem as bolas de fogo de Cora
com suas espadas e flechas. E no meio da confusão, a bolsa com o coração de
Aurora quase cruza o portal por acidente.
Por
mais que as atitudes de Gancho sejam questionáveis, ele não é exatamente um
vilão em Once Upon a Time, e se enfurece em pensar numa mulher perdendo seu
coração – talvez por se lembrar de que foi assim que sua amada Milah morreu –,
a menos que ela o perca por ele, e só no sentido metafórico e romântico da
coisa.
Mulan
corre para levar o coração de volta à Bela Adormecida, antes que aconteça outro
acidente, deixando as Encantadas sozinhas para lutar contra os vilões. E por
mais que Gancho goste de estar por cima de Emma, e garanta que pode enfiar a
espada nela com muita facilidade – a de aço, gente, concentra! –, ela prefere
aproveitar a distração do bonitão para recuperar a bússola e lhe enfiar um belo
de um murro na cara que o manda mais cedo para o vestiário. E talvez para o
hospital.
Como
se lembra de uma cortesia social que até o Sheldon Cooper respeita, de sempre
levar uma lembrancinha quando faz uma visita inesperada a um amigo ou parente
que não vê há muito tempo, Cora decide arrancar o coração de Branca de Neve e
levar como oferta de paz para Regina. Mas Emma se atira na frente da mãe no
exato momento em que a megera ia enfiar a mão no peito da Princesa, fazendo-a
pegar seu coração no lugar do tão desejado coração de Branca de Neve.
Mas
então, surpresa das surpresas: Cora simplesmente não consegue arrancar o
coração do peito de Emma, porque, ao contrário do que ela gosta de afirmar, o
amor não é uma fraqueza...
Algum
tipo de magia emana de Emma, e repele Cora, rebatendo-a para o Quinto dos
Infernos fora da cena, dando às Encantadas a oportunidade de se agarrarem à
bússola e pular no portal aberto no Lago.
Bem
na hora em que Henry está apelando para o bom senso de Regina, pois ele sabe que serão Emma e Mary Margaret a
passar por aquele portal, e não Cora. Pois, como o menino já cansou de
desenhar, colorir e esfregar na cara da Prefeita, o bem sempre vence o mal.
Mas
Regina continua hesitante, pois sabe que se Cora vier à Storybrooke será um
caos, e ela é bem capaz de transformar Henry em suco de tomate logo na entrada.
Então
o menino começa a se debater, tentando persuadir sua mãe adotiva a anular
aqueles raios, para não matar sua mãe e sua avó boazinha, a fofoqueira; e
Regina acaba tendo que segurá-lo com força, porque sabe que se soltar o moleque,
ele é bem capaz de se jogar dentro do poço eletrificado. Afinal, ele já comeu
uma maçã envenenada, não foi?
Henry
é o tipo de pessoa que está disposta a ir até as últimas consequências para
provar a veracidade de suas crenças.
Assim,
ele consegue fazer a consciência de Regina pesar antecipadamente, e a desafia a
provar que está realmente disposta a mudar por ele. Então ela estende a mão e
usa sua magia para absorver a eletricidade do portal, sob os protestos sem
ações de Rumple, quase sendo eletrocutada no processo.
Eis
que...
Aparentemente,
assim como os balões do Chaves, as pessoas que pulam em portais que terminam no
poço de Storybrooke também caem para cima!
A
versão que chega aos ouvidos de Emma e Branca de Neve é que Regina salvou suas
vidas. Claro que Henry omite o motivo de terem corrido perigo, para início de
conversa.
Como
não há tempo a perder, Branca de Neve corre para despertar seu Belo Adormecido
na loja do Gold, onde ele está sendo “velado” pelos Anões, como ela também foi,
em sua vez de dormir pela Maldição do Sono.
Sim,
eu sei que acabo de misturar Família Dinossauro com os Flintstones, mas me deem
um desconto. Once Upon a Time também vive misturando as bolas...
E
agora que o perigo já passou, Emma questiona Rumple sobre o motivo de não ter
escapado da cela em Tão, Tão Distante, já que a magia da tinta que esteve com
ele o tempo todo poderia tê-lo libertado.
Além
do mais, se ele tivesse usado a tinta naquela ocasião, Emma e Branca de Neve
agora estariam indefinidamente presas na cela dele. Emma já sacou que
Rumplestiltskin traçou todo o curso da Maldição em torno do fato de ela ser a
Salvadora, e que tudo o que ela fez até hoje foi porque ele estava por trás,
manipulando as coisas para que saíssem como ele
queria.
Algo
que ele garante não ser totalmente verdade. Ele realmente se aproveitou do fato
de ela ser a Salvadora, o Fruto do Amor Verdadeiro, e criou as circunstâncias
para que ela pudesse agir, mas as proezas de Emma, como repelir Cora com uma
magia conjurada sabe-se lá de onde, foram obra dela. Rumplestiltskin não tem
nada com isso.
Enquanto
nossos heróis comemoram e esclarecem os pontos, Mulan retorna à cela do Senhor
das Trevas, onde deixaram Aurora amarrada para que não se metesse em seus
assuntos, para devolver seu coração.
Para
seu azar, o coração entra direitinho no peito da Princesa.
Porque,
sejamos francos, nenhuma das duas tem grande importância nessa história, mas
dificilmente seriam descartadas tão rapidamente.
O
gancho que ficou para essas duas foi o seguinte: quando Aurora estava presa no calabouço,
Cora deixou escapar que quando um Espectro consome uma alma, ela não se perde
para sempre, é simplesmente levada para outro Reino, portanto pode ser
recuperada e devolvida ao corpo. Ou seja, elas podem tentar salvar o Príncipe
Phillip.
Agora
a pergunta que não quer calar: quem quer o trio Aurora chatolina, Mulan
deslocada e Phillip não cheira nem fede de volta à cena?
Alguém?
...
...
...
Já
a nossa dupla dinâmica do mal, essa, sim, queremos ver em Storybrooke o quanto
antes. E embora Cora esteja desolada com o fracasso de sua missão, tendo estado
tão perto de realizar sua tão almejada viagem ao mundo não tão sem magia,
Gancho não parece nem um pouco preocupado, porque, mesmo sem conhecer o plano
completo da vilã, ele teve a precaução de roubar um suvenir no castelo do
Gigante: um feijão seco.
Já
viram tudo, né? Enquanto nossos heróis estão felizes, comemorando o retorno das
Damas Encantadas para casa na lanchonete da Vovó Donalda – todos menos Regina,
cujas boas ações não foram suficientes para garantir um convite para a festa #chateada –, um navio aponta no
horizonte, navegando em direção à praia de Storybrooke, com nossos amados
malvadões a bordo.
E
arrasar com a sua vida, Regininha!
Sinto
cheiro de guerra de Bruxas no ar!
Conferiremos
os estragos no próximo post, nessa mesma hora, e nesse mesmo blogspot!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada pela visita!
E já que chegou até aqui, deixe um comentário ♥
Se tiver um blog, deixe o link para que eu possa retribuir a visita.