Acabei de assistir ao último
episódio da segunda temporada de Pretty Little Liars. Não é segredo para
ninguém que sou fã da série, baseada – e apenas
baseada – na série de livros de Sara Shepard.
Eu tinha planejado uma série de
posts sobre esta história, que eu deveria ter começado a publicar na quarta-feira
passada, de modo que o último post seria publicado hoje, mas devido a
circunstâncias alheias ao meu controle, não consegui terminar a tempo, então,
vai ficar para depois. Quem sabe até a estreia da terceira temporada no
Brasil...
Hoje vou falar apenas sobre o
último episódio. Antes, porém, vou adiantar que, como os fãs sabem, a série foi
inspirada nos livros, mas as duas histórias são completamente diferentes, e
talvez seja este fato que torne tudo tão interessante e viciante.
O episódio 25 da segunda
temporada, exibido agora a pouco pelo Boomerang foi intitulado “Sem Máscara”, e
o nome foi realmente o mais apropriado. Só existe uma palavra capaz de
descrever este episódio: CLÁSSICO!
Teve um pouco de tudo: suspense,
romance, terror... Na soma das partes, pode-se dizer que este episódio foi um
filme de 45 minutos.
O início do episódio parecia o
início de um filme: com o anúncio no noticiário da acusação de Garrett Reynolds
pelo assassinato de Alison DiLaurentis, e a hipótese de que ele tenha
ingressado na polícia para destruir as evidências que o colocassem na cena do
crime.
As suspeitas girando em torno de
Melissa pareciam realmente plausíveis.
O convite para o baile de
máscaras, com a ordem de que as quatro amigas estivessem lá quando o relógio
badalasse meia-noite coroou o final da temporada como a cereja do bolo. Nada
mais apropriado, e mais instigante para uma perseguição ao assassino do que um
salão enorme repleto de pessoas com o rosto coberto por uma máscara.
Algumas cenas deste episódio me
lembraram o clássico de Alfred Hitchcock, Psicose.
Creio que foi a lembrança de muita gente, quando elas se hospedaram no motel –
exageradamente chamado de resort – onde Ali esteve na última noite de sua vida.
A cena da pessoa encapuzada se
aproximando do boxe enquanto Hanna estava no chuveiro não precisou de trilha
sonora para que eu ouvisse a música sinistra do filme tocando ao fundo. Cheguei
a pensar por um instante que ela fosse se virar e alguém estaria segurando uma
faca atrás da cortina.
Eu sabia o tempo todo como este
episódio terminaria. Já li os livros e tinha visto algumas cenas do final da
temporada na internet, mas tudo foi tão bem confeccionado, que mesmo conhecendo
a essência dos acontecimentos, senti todas as emoções de quem viu este enredo
pela primeira vez.
O suspense se manteve até o
último segundo, e o leque de informações foi aberto aos poucos.
O único absurdo na minha
opinião, foi alguém pensar que numa cidade minúscula como Rosewood, ninguém notaria
Jenna, a garota cega, cuja cirurgia supostamente não funcionou, dirigindo um
carro.
A coisa que ela entregou para a
pessoa misteriosa, e que não chegou a ser identificada no episódio – e isto é
especulação minha, já que nada foi mencionado sobre esta parte até agora – pode
ter sido a bandeira da Cápsula do Tempo.
Explico: A partir do livro
cinco, Perversas, surge uma parte da história, oculta até então: o dia em que a Cápsula do Tempo foi anunciada. Elas
estavam no sexto ano, e Ali tinha outras amigas. Aria, Hanna, Spencer e Emily
eram invisíveis até então. Os alunos mais velhos esconderiam pedaços da
bandeira de Rosewood Day, a escola delas, e os alunos a partir do sexto ano
teriam que seguir enigmas que, desvendados, levariam a um dos pedaços de
bandeira. Quem encontrasse poderia decorá-lo como quisesse e seria homenageado
numa cerimônia diante da escola toda. Quando viu o anúncio, Ali se gabou de que
seu irmão, Jason lhe contaria onde estava escondido seu pedaço, e Ian – o
suposto assassino – lhe advertiu sobre a cláusula do furto, que permitia que
qualquer um pudesse roubar o pedaço de bandeira de outra pessoa. O pedaço de
Ali não foi devolvido na época, porque Jason o roubou e entregou para outra
pessoa – vou deixar para revelar os detalhes na série de postagens. Só vou
adiantar que um dos desenhos que Ali fez em seu pedaço de bandeira dava uma
pista de seu assassino – ou foi nisso que as quatro amigas acreditaram!
Voltando ao último episódio, uma
das cenas mais impressionantes, é a descoberta da toca de A, no mesmo motel
onde Ali se hospedou em sua última noite. Spencer havia concluído que Ali se
hospedara no quarto ao lado porque estava espionando A. Mas isso era o que A
queria que ela pensasse. A descoberta daquele quarto foi planejada por A, para
que sua identidade fosse descoberta por Spencer.
No quarto livro, Inacreditáveis, Spencer tinha certeza de
que Melissa era A, e foi exatamente esta ideia que A alimentou nos últimos
episódios desta temporada, finalizando com a pessoa fantasiada de Cisne Negro
no baile, a mesma fantasia que Melissa usara no baile da Filadélfia no ano
anterior.
Foi só ao encontrar o diário de
Ali, onde uma embalagem de chiclete foi usada como marcador de página, que
Spencer percebeu que Mona era A.
Daí por diante, a história
praticamente segue a do livro. Spencer está no carro com Mona, fazendo-a
confessar seus crimes, enquanto uma ligação secreta de Spencer para o celular
de Aria as conduz ao lugar para onde Mona a está levando.
Bem, o mistério não terminou. A
identidade de A foi apenas parcialmente revelada. Mona deixa no ar uma dica
para manter os nervos dessas quatro amigas à flor da pele: A não é uma pessoa;
é um time!
A terceira temporada já estreou
nos Estados Unidos, e nos sites da série já circulam informações sobre o que
está por vir. Mais algumas máscaras cairão, e ainda existem muitos segredos a
serem revelados.
Da minha parte, apenas uma
observação intrigante: Maya St. Germain, a garota que se mudou para a antiga
casa dos DiLaurentis, que estava desaparecida há alguns episódios, foi
encontrada morta. Duas garotas assassinadas na mesma casa... Coincidência? Eu
acho que não...
Parece que Aria, Hanna, Emily e
Spencer ainda passarão por muita coisa antes que a última máscara caia. Mas até
lá, ficamos na expectativa.
Mas não se preocupem... Alguém
sabe de tudo. E esta pessoa está louquinha para contar o que sabe. Querem saber
quem é essa pessoa?...
– A!
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