Nunca conhecemos realmente uma
história até lê-la. Por mais que tenhamos visto duzentos filmes baseados nela,
o livro carrega detalhes e nuances que nenhuma outra mídia é capaz de expressar.
Para se ter uma ideia, eu assisti:
* Nosferatu (1922) – filme mudo, um clássico do expressionismo alemão;
* Drácula (1931) – clássico da Universal
Pictures, a primeira adaptação oficial da obra, em que Bela Lugosi ensinou ao
mundo como um vampiro deve ser;
* O Vampiro da
Noite (1958) – um clássico dentre os remakes, estrelado por
Christopher Lee;
* Deu a Louca Nos Monstros (1987) – onde
um grupo de crianças forma um esquadrão contra o Conde Drácula e os outros
monstros que ele trouxe para assombrar sua cidade;
* Drácula de Bram Stoker (1992) – releitura
do clássico, que tentou estabelecer uma ligação ancestral entre Drácula e Mina,
recheado de estrelas no elenco: Gary Oldman no papel principal, Keanu Reeves
como Jonathan Harker, Winona Ryder como Mina, Anthony Hopkins como Van Helsing,
e por aí vai;
* Drácula – Morto
Mas Feliz (1995) – a paródia estrelada por Leslie Nielsen;
* Drácula 2000
(2000) – em que o vampiro é a versão amaldiçoada de Judas Iscariotis;
* Drácula (2013)
– aquela série
sofrível com apenas treze episódios, em que tentaram pintar o Drácula como um
empresário americano pioneiro da ciência moderna, reencontrando a reencarnação
de sua esposa em meio à sociedade vitoriana;
* Drácula – A
História Nunca Contada (2014) – em que Luke Evans aceita a maldição do
vampiro para salvar seu povo, e principalmente seu filho, da escravidão nas
mãos de um Príncipe Turco.
E eu posso ter esquecido alguma versão...
Já deu para perceber que eu gosto da
história desse vampiro.
Eu tinha lido uma versão condensada do
livro, com mais ou menos cem páginas, ainda na escola, e pelo volume de páginas
do texto integral, dá para imaginar quanto da história foi cortada naquela
versão.
Recentemente, porém, achei uma edição
muito boa do livro, e não resisti. Agora, sim, estou pronta para conhecer
Drácula.
No sentido figurado, claro.
E assim eu descobri que a história é
muito melhor do que eu me lembrava.
DRÁCULA
Título Original: Dracula
Autora: Bram Stoker
Editora: Zahar
Páginas: 608
Gênero: Romance Epistolar
| Horror
Sinopse:
Um pavoroso embate entre bem e mal que seduz
milhares de leitores há mais de um século. Fonte de inúmeras adaptações para
palcos e telas, e, inspiração para artistas, escritores e músicos de todas as
áreas, Drácula é um ícone, obra máxima e incontestável de Bram Stoker. De um
lado o conde Drácula, o mais famoso vampiro da literatura, e sua legião
crescente de mortos-vivos. De outro lado, um grupo unido e decido a caçá-lo: o
casal Jonathan e Mina Harker, o médico holandês Van Helsing, e seus amigos. Publicado
originalmente em 1897, este livro é considerado marco fundador de um gênero, a
literatura de terror. Romance epistolar ágil e bem construído, esse livro
enredará também você nessa dramática corrida contra o tempo.
EEEEE ❤