Alguém Viu Um Gatinho Por Aí?

em sábado, 23 de outubro de 2021

Não podemos deixar passar o mês de outubro sem uma review especial de Halloween.

Como não deu para fazer aquela maratona que nós estamos acostumados, trago para vocês um episódio de um desenho que está virando tradição aqui no blog: Beetlejuice!

Confira comigo uma festa de Halloween para lá de enfeitiçada!

 Nossa aventura começa com o gato de Lydia, cujo nome eu sinceramente esperava que fosse algo mais criativo do que Percy – afinal, Lydia gosta de coisas bizarras, mas deu ao seu mascotinho o nome do irmão rabugento do Rony Weasley; embora seu desenho tenha sido criado antes do Harry Potter. Sei lá, acho que ela podia ter escolhido um nome mais halloweenesco pro bichinho. Tipo Bóris Karloff... Ou Lazarento... Até a Sabrina, Aprendiz de Feiticeira chamou o gato de Salem. A Lydia podia ter tido um pouquinho mais de imaginação.

Vou chamar o bichano de Bóris Karloff, só porque eu posso.

Bóris Karloff estava fugindo da mãe de sua dona para não ser obrigado a comer as sobras do patê de atum que ela preparou para o Halloween. E acho que quando o gato foge do atum que a sua mãe oferece, é hora de prestar atenção na validade do produto. Ou de jogar fora o caderno de receitas da sua mãe...

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Cuidado Com Aquilo Que Despertas Para a Vida!

em quarta-feira, 20 de outubro de 2021

Uma obra que evoca sentimentos controversos.

Frankenstein é uma daquelas histórias que te surpreenderá mesmo que você tenha visto o filme milhares de vezes. Até porque já foram feitas tantas versões, todas diferentes umas das outras, e todas tão distantes do livro, que a obra escrita se torna uma história inédita ao leitor.

Numa ocasião, quando relacionava os monstros clássicos da Universal Pictures, citei um comentário que vi num artigo certa vez, que dizia “desde que o estúdio filmou Frankenstein ninguém mais leu o livro”. Os detalhes acerca da obra que todos pensam conhecer deixam isso claro.

* Ao contrário do que o cinema deu a entender, o cientista não era alemão, mas suíço, nascido e criado em Genebra. Ele apenas estudou na Alemanha;

* A pele do monstro nunca foi verde;

* Nunca houve um assistente de Frankenstein. Victor realizou sua experiência completamente sozinho;

* O monstro não afogou a menina no lago. Na verdade, ele a salvou do afogamento;

* A noiva do monstro nunca despertou para a vida.

Essas são só algumas informações para desmistificar a ilusão criada pelo cinema de que nós conhecemos a história de Frankenstein sem jamais ter lido o livro.

Mary Shelley escreveu um romance doentio, tétrico, e de um realismo perverso.

 

FRANKENSTEIN OU O PROMETEU MODERNO

Título Original: Frankenstein: or the Modern Prometheus

Autora: Mary Shelley

Editora: Zahar

Páginas: 250

Gênero: Horror | Ficção Científica


Sinopse:

Frankenstein é sem dúvida o maior clássico de terror de todos os tempos. É também um ensaio sobre a prepotência humana e a solidão em sociedade. Cego em seu propósito de dar vida à matéria inanimada, o cientista Victor Frankenstein constrói um ser monstruoso a partir de restos humanos - mas, quando enfim alcança o resultado pretendido, foge de sua própria criação! Abandonada e fadada ao desterro e à rejeição, a criatura passa a perseguir o cientista e, depois, a buscar vingança.

EEEEE

 

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O Rei dos Vampiros

em domingo, 10 de outubro de 2021

Nunca conhecemos realmente uma história até lê-la. Por mais que tenhamos visto duzentos filmes baseados nela, o livro carrega detalhes e nuances que nenhuma outra mídia é capaz de expressar.

Para se ter uma ideia, eu assisti:

* Nosferatu (1922) filme mudo, um clássico do expressionismo alemão;

* Drácula (1931)clássico da Universal Pictures, a primeira adaptação oficial da obra, em que Bela Lugosi ensinou ao mundo como um vampiro deve ser;

* O Vampiro da Noite (1958) – um clássico dentre os remakes, estrelado por Christopher Lee;

* Deu a Louca Nos Monstros (1987) onde um grupo de crianças forma um esquadrão contra o Conde Drácula e os outros monstros que ele trouxe para assombrar sua cidade;

* Drácula de Bram Stoker (1992) – releitura do clássico, que tentou estabelecer uma ligação ancestral entre Drácula e Mina, recheado de estrelas no elenco: Gary Oldman no papel principal, Keanu Reeves como Jonathan Harker, Winona Ryder como Mina, Anthony Hopkins como Van Helsing, e por aí vai;

* Drácula – Morto Mas Feliz (1995) – a paródia estrelada por Leslie Nielsen;

* Drácula 2000 (2000) – em que o vampiro é a versão amaldiçoada de Judas Iscariotis;

* Drácula (2013) – aquela série sofrível com apenas treze episódios, em que tentaram pintar o Drácula como um empresário americano pioneiro da ciência moderna, reencontrando a reencarnação de sua esposa em meio à sociedade vitoriana;

* Drácula – A História Nunca Contada (2014) – em que Luke Evans aceita a maldição do vampiro para salvar seu povo, e principalmente seu filho, da escravidão nas mãos de um Príncipe Turco.

E eu posso ter esquecido alguma versão...

Já deu para perceber que eu gosto da história desse vampiro.

Eu tinha lido uma versão condensada do livro, com mais ou menos cem páginas, ainda na escola, e pelo volume de páginas do texto integral, dá para imaginar quanto da história foi cortada naquela versão.

Recentemente, porém, achei uma edição muito boa do livro, e não resisti. Agora, sim, estou pronta para conhecer Drácula.

No sentido figurado, claro.

E assim eu descobri que a história é muito melhor do que eu me lembrava.

 

DRÁCULA

Título Original: Dracula

Autora: Bram Stoker

Editora: Zahar

Páginas: 608

Gênero: Romance Epistolar | Horror


Sinopse:

Um pavoroso embate entre bem e mal que seduz milhares de leitores há mais de um século. Fonte de inúmeras adaptações para palcos e telas, e, inspiração para artistas, escritores e músicos de todas as áreas, Drácula é um ícone, obra máxima e incontestável de Bram Stoker. De um lado o conde Drácula, o mais famoso vampiro da literatura, e sua legião crescente de mortos-vivos. De outro lado, um grupo unido e decido a caçá-lo: o casal Jonathan e Mina Harker, o médico holandês Van Helsing, e seus amigos. Publicado originalmente em 1897, este livro é considerado marco fundador de um gênero, a literatura de terror. Romance epistolar ágil e bem construído, esse livro enredará também você nessa dramática corrida contra o tempo.

EEEEE

 

 

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