O Desafio Literário de novembro teve um dos temas mais ricos de todos: autores
nacionais; porque não há nada melhor do que valorizar o que é nosso, não é
mesmo? Embora eu seja suspeitíssima para falar, posso garantir que o acervo
brasileiro – seja de autores clássicos ou atuais – não fica devendo em nada aos
estrangeiros.
Com
o pequeno incentivo – na verdade, o pretexto – do desafio literário, passei à
frente na minha fila de leitura alguns bons exemplos de como nossos autores
podem nos surpreender. Alguns deles eu provavelmente resenharei em outro
momento. Por hora, vamos ao escolhido da vez.
Creio
que já aconteceu com muitas pessoas, de um dia se pegar pensando: “puxa vida, acho que nasci no século
errado...”.
Bem
assim, às vezes, não é? Pois é...
Foi
pensando nisso, que a autora paulista Carina Rissi – nova inclusa no meu hall
de autoras queridas – criou o divertido romance Perdida – Um Amor Que Ultrapassa As Barreiras do Tempo.
Perdida – Um Amor Que Ultrapassa As Barreiras do Tempo (Perdida #1)Título Original:Autora: Carina RissiEditora: VerusPáginas: 362Gênero: RomanceSinopse:
Sofia vive em uma metrópole e está acostumada com a modernidade e as facilidades que ela traz. Ela é independente e tem pavor à mera menção da palavra casamento. Os únicos romances em sua vida são aqueles que os livros proporcionam. Após comprar um celular novo, algo misterioso acontece e Sofia descobre que está perdida no século dezenove, sem ter ideia de como voltar para casa ou se isso sequer é possível. Enquanto tenta desesperadamente encontrar um meio de retornar ao tempo presente, ela é acolhida pela família Clarke. Com a ajuda do prestativo e lindo Ian Clarke, Sofia embarca numa busca frenética e acaba encontrando pistas que talvez possam ajudá-la a resolver esse mistério e voltar para sua tão amada vida moderna. O que ela não sabia era que seu coração tinha outros planos...
O
livro conta a história de Sofia Alonzo, uma jovem de 24 anos, típica do século
XXI: que vive numa grande metrópole, tem um emprego estressante, um chefe que
lhe dá nos nervos, mas um plano de carreira que ela pretende seguir ao pé da
letra, e que depende tanto de tecnologia quanto de ar. Ficar um dia sem seu
computador no escritório é um pesadelo; sem o celular, então, nem se fala!
Aliás, é precisamente o celular o responsável por toda a confusão em que ela se
mete. Ou melhor, a mulher que lhe vendeu seu novo celular.
Uma
vendedora extremamente estranha, a convence rapidamente a comprar um aparelho
que ela garante ser exatamente o que
Sofia precisa. (Um dia depois de seu aparelho antigo ter decidido brincar de
mergulhar na privada, vocês também não
odeiam quando isso acontece?) Mas ao sair da loja, ansiosa demais para
esperar chegar em casa para mexer em seu novo monstrinho, Sofia constata que o aparelho não funciona. Ao menos,
não como um celular normal deveria funcionar...
O
aparelho acaba funcionando como uma espécie de máquina do tempo,
transportando-a para o ano de 1830. Mas ao se ver, de repente, perdida duzentos
anos no passado, Sofia percebe que terá mais dificuldades para se encaixar ali
do que imaginava. Além da ausência de tecnologia, eletricidade, e aparelhos tão
úteis como um chuveiro, ela tem que se habituar aos vestidos longos e pesados,
a se expressar com mais cuidado, sem usar as gírias que estava tão acostumada,
e claro, à casinha!
Não
fosse pela ajuda e hospitalidade do prestativo Ian Clarke, e sua irmã
adolescente Elisa, Sofia certamente ficaria ainda mais perdida naquele século.
Sem
saber como ou se voltará para o século XXI algum dia, Sofia faz o melhor que pode
para se habituar aos costumes de seus novos amigos, enquanto procura uma saída.
O grande problema, é que seu coração acaba se afeiçoando mais do que deveria ao
encantador Ian Clarke!
Para
quem acha difícil namorar uma pessoa que mora em outra cidade, imagine, então,
namorar alguém que vive em outro século!
Com
muito bom humor e reviravoltas incríveis, Carina Rissi conduz o romance de
Sofia e Ian se equilibrando fragilmente sobre o fio do destino. A qualquer
momento, Sofia pode acabar voltando subitamente para o seu tempo de origem...
Mas será que ela quer realmente tanto assim voltar para casa? Ou será que ela
não está exatamente em casa, ali onde está?
Esse
é o tipo de história que pode te fazer rever seu conceito de amor à distância.
Mas certamente, dá o recado: é melhor ter cuidado com aquilo que você deseja;
porque, de repente, pode se realizar...
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