Depois do que
parece ter sido uma eternidade, aqui estamos de volta com o quinto filme da
saga Piratas do Caribe – não vou cravar que tenha sido o último, embora o
estúdio tenha garantido que é, porque, em se tratando de franquias de sucesso,
nunca se sabe.
Piratas do Caribe – A Vingança de Salazar traz de volta –
ainda que em aparições muito pequenas – personagens que haviam ficado de fora
da quarta aventura de Jack Sparrow – sim, estou falando do meu casal favorito,
Will Turner e Elizabeth Swann –, e ainda nos brinda com novos e instigantes
personagens, que só me farão lamentar se esse tiver sido mesmo o último filme
da franquia.
Este capítulo apresentou
várias semelhanças com o primeiro filme, desde a mocinha destemida, que
está muito longe de ser uma donzela em perigo – ela chega a correr perigo em
alguns momentos, assim como sua antecessora, Elizabeth, mas consegue sair da
maior parte das confusões por conta própria –; algumas ações de Henry Turner
que imitam os primeiros passos de seu pai; um parentesco surpreendente sendo
revelado ao longo da trama; e até o momento terror no parque de diversões que
eu destaquei no primeiro filme, fazendo alusão à noite de terror no Playcenter,
quando Elizabeth se descobriu prisioneira num navio cheio de caveiras
ambulantes, ganhou similar nesta aventura, mas desta vez tendo Jack no centro
da confusão. E não vamos esquecer que homens amaldiçoados também foi o tema
principal do primeiro filme da franquia.
Sem mais
delongas, vamos à nossa aventura.