Para o primeiro post do ano, resolvi responder a uma TAG (antiguinha já), mas que eu tinha lido por aí na blogosfera no ano passado, achado divertida e guardado com todo o carinho.
Nunca escondi de ninguém que sou apaixonada pela história do bruxinho criado pela Maga-Mestra J.K. Rowling. Bem, alguém, lá do site Turtle Sympathy, que também simpatiza bastante com o bruxinho, teve a ideia de cruzar os feitiços da saga com a paixão pela leitura, e criou a TAG: Feitiços de Harry Potter, que consiste, basicamente, em associar dez feitiços da saga com livros que você leu. A TAG foi traduzida pelo site Leitora Voraz.
Nunca escondi de ninguém que sou apaixonada pela história do bruxinho criado pela Maga-Mestra J.K. Rowling. Bem, alguém, lá do site Turtle Sympathy, que também simpatiza bastante com o bruxinho, teve a ideia de cruzar os feitiços da saga com a paixão pela leitura, e criou a TAG: Feitiços de Harry Potter, que consiste, basicamente, em associar dez feitiços da saga com livros que você leu. A TAG foi traduzida pelo site Leitora Voraz.
Aqui vou responder aos dez feitiços da TAG e mais o Extra (também proposto pelo Leitora Voraz em seu canal no YouTube).
1. Expecto Patronum: Um livro que remete a boas
memórias da sua infância.
Eu poderia fazer uma lista, mas há três livros
em especial que despertam muita nostalgia:
* Alice No
País das Maravilhas – que foi,
provavelmente, o primeiro livro que eu li na vida! Eu me lembro que eu não
tinha nem quatro aninhos quando ganhei o primeiro livrinho da Alice – uma versão
resumida, lógico, cheia de figuras –, que eu li umas duzentas vezes ou mais. Mais
tarde, quando eu li a obra inteira, fiquei ainda mais apaixonada por esse mundo
maravilhoso criado – ou alucinado – por Lewis Carroll.
* Peter Pan, de J. M. Barrie foi outro que encantou minha
infância, e, juntamente com Alice No País das Maravilhas, são os responsáveis
por eu gostar tanto de histórias fantásticas, que se passam em mundos imaginários,
e cheias de personagens malucos.
* E, por último, mas, não menos importante, O Jardim Secreto, de Frances Hodgson
Burnett, uma das minhas histórias favoritas de todos os tempos.
2. Expelliarmus: Um livro que te surpreendeu.
Aluga-se Um Noivo, da Clara de
Assis. Porque a gente nunca espera muito de uma fanfiction do Nyah, mas esse
livro acabou sendo um dos mais divertidos que eu li em 2014.
3. Priori Incantatem: O último livro que você leu.
Mais um para despertar memórias nostálgicas, na
verdade; mas essa saudade é de outra natureza. O Diário de Chaves traz memórias fictícias do garoto peralta criado
pelo saudosíssississississimo Roberto Gomez Bolaños, que encantou o mundo, e
continua nos divertindo mesmo depois de já ter assistido todas as suas
aventuras mais de 700 milhões de vezes.
4. Alohomora: Um livro que te fez abrir as portas para um gênero, anteriormente, desconhecido.
Definitivamente Febre de Bola! Nunca fui fã de biografias. Li a biografia do
Cazuza, narrada pela mãe dele, Lucinha Araújo à jornalista Regina Echeverria,
li uma biografia de Edgar Allan Poe, uma de Nathaniel Hawthorne – para citar só
algumas que consigo me lembrar agora, e que eu gostei, pelo menos um pouco –,
mas nunca realmente gostei do gênero. Para mim, biografia só servia para conhecer
a história da vida de alguém ilustre, ainda que não fosse uma história
verdadeiramente grandiosa, instigante ou inspiradora. Até que eu descobri esse
cara, Nick Hornby, Gunner fanático,
que me mostrou que existe mais alguém tão doido por futebol quanto eu – e que,
só para colocar a cereja no bolo, escreveu um livro biográfico, contando sua
história com o nosso time do coração – meu e dele – Arsenal FC! Para dizer o
mínimo, Nick me apresentou uma biografia que não era uma história grandiosa,
instigante ou inspiradora, mas que podia perfeitamente ser a minha história se
aquela cegonha preguiçosa tivesse feito a travessia do Atlântico para eu nascer
em Londres. Uma biografia que não era sobre uma pessoa específica, mas sobre
uma vida específica – a vida de um torcedor! Uma biografia que não era só mais
uma história da vida de alguém que foi alguém e que, honestamente, não
interessa a ninguém. Essa foi a primeira e única biografia que eu li e tive
vontade de reler. A primeira e única que realmente me divertiu. E,
principalmente, a primeira e única com a qual eu me identifiquei.
5. Riddikulus: Um livro engraçado que você tenha lido.
Outro tópico para fazer lista. Dá para citar
aqui: Azar o Seu, da Carol Sabar, Perdida, Encontrada e Procura-se Um Marido, da Carina Rissi, Antes Mal
Acompanhada Que Solteira, da Wendy Markham, Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola, do Danilo Gentili, Meu Pai Fala Cada Uma, do Justin Halpern,
e muitos outros, e ficaria difícil eleger o mais divertido. Mas acho que nenhum
livro jamais me fez rir tanto quanto Aluga-se
um Noivo, da Clara de Assis – sim, estou repetindo a fanfic do Nyah, que
virou livro, e que eu adorei.
6. Sonorus: Um livro que você acha que todos deveriam conhecer.
Alma de Rosas! – Suspeitíssima
para falar, mas – o livro é ótimo, Cristiano é preferência nacional, Eduardo é
o primo que todo mundo pediu a Deus, e, “ouvi dizer” que a autora é um amor de
pessoa!
7. Obliviate: Um livro ou spoiler que você gostaria de esquecer que leu.
O Inverno
das Fadas. Não é que eu
tenha me arrependido de ter lido – a ideia, eu tenho que reconhecer, realmente
era boa –, mas vou resumir a história em 3 letras: WTF? Sem mais...
8. Imperio: Um livro que você precisou ler para a faculdade/escola.
Impossível não mencionar dois: A Ilha Perdida, da Maria José Dupré, pelo
qual as minhas professoras da segunda a quarta série tinham verdadeira fixação,
pois sempre pediam trabalho de leitura sobre ele, e que eu confesso que li umas
seis vezes (três por causa da escola; seis por prazer, mesmo).
E Dom
Casmurro, de Machado de Assis, que, junto com Senhora, de José de Alencar (que eu li por minha conta, mesmo) são
os meus clássicos favoritos da literatura brasileira. Aliás: Capitu traiu ou
não traiu? Eis a questão. Meu voto vai para: Ezequiel foi trocado pela
parteira, era filho do Escobar com a Sancha! #ProntoFalei rs.
9. Crucio: Um livro que foi doloroso ler.
Harry Potter
e as Relíquias da Morte veio junto
com aquele sentimento de saudade antecipada, por saber que aquela era a última
aventura de todos aqueles personagens que fizeram parte da minha vida por tanto
tempo. E, não bastasse essa TPFS (Tensão Pré-Final de Saga – acabei de
inventar, rs), foi ainda mais doloroso ter que acompanhar palavra por palavra a
morte de tantos personagens queridos. Até hoje não me recuperei do luto pelo
Fred, pelo Snape (Always), pelo Lupin e pela Edwiges. (Perdoe o spoiler, se você não sabia disso. – Se
bem que, não acredito que haja alguém nesse planeta que não saiba o final da
Saga do Harry Potter. Mas caso você seja essa exceção, perdoe o spoiler, atualize seu software, ou
visite o planeta Terra).
10. Avada Kedavra: Um livro que poderia matar (interprete como quiser).
Amanhecer, da Stephenie Meyer. Porque, ao contrário do
que algumas pessoas pensam – sobretudo depois de ler minha simpática versão dos
filmes da Saga Crepúsculo aqui no blog – eu não odeio a saga (não totalmente,
pelo menos). Já expliquei aqui que tenho uma relação de amor e
ódio com Crepúsculo. Não sou fã dos filmes, definitivamente; acho que a
história merecia ter sido melhor adaptada, ter um elenco mais bem escolhido,
diretores mais criativos... (Quem sabe
daqui alguns anos...) Mas os livros... Ok, é uma história boba, lotada de
incoerências, que poderia ter sido contada em dois livros se a autora soubesse
fazer contas, com protagonistas que não gozam da minha total simpatia – embora
também não estejam completamente incólumes a ela –, mas que é incrivelmente BEM
ESCRITA! Eu reconheço isso! Stephenie Meyer pode ter pecado em muitos outros
critérios, mas falta de talento NÃO foi um deles! E me incomodou de verdade ter
desperdiçado um mês da minha vida lendo aquela bodega gigantesca (leia-se os
quatro livros da saga), para me deparar com aquele final (perdoem-me a
expressão baixa) meia-bomba! A impressão que eu tive foi que a autora não via a
hora de se livrar daquela saga, e decidiu escrever o primeiro final que lhe
veio à cabeça, e que era também o mais entediante. Porque convenhamos (pessoas
que LERAM Amanhecer, e não somente assistiram ao filme, porque os dois finais
são um pouco diferentes), o final do livro é um grande NADA! Não acontece coisa
nenhuma. Eu, que nunca pus muita fé nessa história, esperava muito mais (e não
estou falando do felizes para sempre. Me refiro à batalha “épica” dos Cullens e
seus aliados contra a máfia Volturi – carinhosamente apelidada por mim de “chá
das cinco com a Rainha da Inglaterra”. Por que – Bocejando...). Só por este motivo, por ter estragado o que poderia
ter sido um bom final para uma saga que, vai lá se saber porque, me agradou ler
na época, o Avada Kedavra vai para Amanhecer.
Extra:
Wingardium Leviosa: Um livro que te deixou nas alturas.
Wingardium Leviosa: Um livro que te deixou nas alturas.
Não importa que eu esteja me repetindo, mas eu
daria um milhão de dólares (roubado de alguém, é claro, porque eu não tenho
essa grana – alguém aí pode me emprestar? Eu pago tudinho de uma vez no dia 30
de fevereiro, prometo!) para que me acontecesse o mesmo que à Sofia de Perdida! Eu toleraria o vestido
sufocante, toleraria a falta de tecnologia, toleraria até usar a casinha e
limpar a bunda com alface! Contanto que minha recompensa fosse um Ian Clarke,
todo maravilhoso, igual o dela! #CarinaOndeEuArrumoUmDesse? Empresta aqui pra
gente, linda...
Por hoje é só, mas logo estarei de volta
novamente, aqui no meu velho e querido blog, para vocês em todo o Brasil, nos
Estados Unidos, na Alemanha, na Rússia, em Portugal, no mundo inteiro!
P.S.: Quem também respondeu, ou vai responder
essa TAG, se quiser, deixe o link nos comentários. Vou adorar conhecer os
feitiços de vocês.
Malfeito feito!
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