Eu Juro Solenemente Que Não Vou Fazer Nada de Bom!

em segunda-feira, 4 de janeiro de 2016


Para o primeiro post do ano, resolvi responder a uma TAG (antiguinha já), mas que eu tinha lido por aí na blogosfera no ano passado, achado divertida e guardado com todo o carinho.

Nunca escondi de ninguém que sou apaixonada pela história do bruxinho criado pela Maga-Mestra J.K. Rowling. Bem, alguém, lá do site Turtle Sympathy, que também simpatiza bastante com o bruxinho, teve a ideia de cruzar os feitiços da saga com a paixão pela leitura, e criou a TAG: Feitiços de Harry Potter, que consiste, basicamente, em associar dez feitiços da saga com livros que você leu. A TAG foi traduzida pelo site Leitora Voraz.


Aqui vou responder aos dez feitiços da TAG e mais o Extra (também proposto pelo Leitora Voraz em seu canal no YouTube).


1. Expecto Patronum: Um livro que remete a boas memórias da sua infância.
Eu poderia fazer uma lista, mas há três livros em especial que despertam muita nostalgia:

* Alice No País das Maravilhas – que foi, provavelmente, o primeiro livro que eu li na vida! Eu me lembro que eu não tinha nem quatro aninhos quando ganhei o primeiro livrinho da Alice – uma versão resumida, lógico, cheia de figuras –, que eu li umas duzentas vezes ou mais. Mais tarde, quando eu li a obra inteira, fiquei ainda mais apaixonada por esse mundo maravilhoso criado – ou alucinado – por Lewis Carroll.

* Peter Pan, de J. M. Barrie foi outro que encantou minha infância, e, juntamente com Alice No País das Maravilhas, são os responsáveis por eu gostar tanto de histórias fantásticas, que se passam em mundos imaginários, e cheias de personagens malucos.

* E, por último, mas, não menos importante, O Jardim Secreto, de Frances Hodgson Burnett, uma das minhas histórias favoritas de todos os tempos.

2. Expelliarmus: Um livro que te surpreendeu.
Aluga-se Um Noivo, da Clara de Assis. Porque a gente nunca espera muito de uma fanfiction do Nyah, mas esse livro acabou sendo um dos mais divertidos que eu li em 2014.

3. Priori Incantatem: O último livro que você leu.
Mais um para despertar memórias nostálgicas, na verdade; mas essa saudade é de outra natureza. O Diário de Chaves traz memórias fictícias do garoto peralta criado pelo saudosíssississississimo Roberto Gomez Bolaños, que encantou o mundo, e continua nos divertindo mesmo depois de já ter assistido todas as suas aventuras mais de 700 milhões de vezes.

4. Alohomora: Um livro que te fez abrir as portas para um gênero, anteriormente, desconhecido.
Definitivamente Febre de Bola! Nunca fui fã de biografias. Li a biografia do Cazuza, narrada pela mãe dele, Lucinha Araújo à jornalista Regina Echeverria, li uma biografia de Edgar Allan Poe, uma de Nathaniel Hawthorne – para citar só algumas que consigo me lembrar agora, e que eu gostei, pelo menos um pouco –, mas nunca realmente gostei do gênero. Para mim, biografia só servia para conhecer a história da vida de alguém ilustre, ainda que não fosse uma história verdadeiramente grandiosa, instigante ou inspiradora. Até que eu descobri esse cara, Nick Hornby, Gunner fanático, que me mostrou que existe mais alguém tão doido por futebol quanto eu – e que, só para colocar a cereja no bolo, escreveu um livro biográfico, contando sua história com o nosso time do coração – meu e dele – Arsenal FC! Para dizer o mínimo, Nick me apresentou uma biografia que não era uma história grandiosa, instigante ou inspiradora, mas que podia perfeitamente ser a minha história se aquela cegonha preguiçosa tivesse feito a travessia do Atlântico para eu nascer em Londres. Uma biografia que não era sobre uma pessoa específica, mas sobre uma vida específica – a vida de um torcedor! Uma biografia que não era só mais uma história da vida de alguém que foi alguém e que, honestamente, não interessa a ninguém. Essa foi a primeira e única biografia que eu li e tive vontade de reler. A primeira e única que realmente me divertiu. E, principalmente, a primeira e única com a qual eu me identifiquei.

5. Riddikulus: Um livro engraçado que você tenha lido.
Outro tópico para fazer lista. Dá para citar aqui: Azar o Seu, da Carol Sabar, Perdida, Encontrada e Procura-se Um Marido, da Carina Rissi, Antes Mal Acompanhada Que Solteira, da Wendy Markham, Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola, do Danilo Gentili, Meu Pai Fala Cada Uma, do Justin Halpern, e muitos outros, e ficaria difícil eleger o mais divertido. Mas acho que nenhum livro jamais me fez rir tanto quanto Aluga-se um Noivo, da Clara de Assis – sim, estou repetindo a fanfic do Nyah, que virou livro, e que eu adorei.

6. Sonorus: Um livro que você acha que todos deveriam conhecer.
Alma de Rosas! – Suspeitíssima para falar, mas – o livro é ótimo, Cristiano é preferência nacional, Eduardo é o primo que todo mundo pediu a Deus, e, “ouvi dizer” que a autora é um amor de pessoa!

7. Obliviate: Um livro ou spoiler que você gostaria de esquecer que leu.
O Inverno das Fadas. Não é que eu tenha me arrependido de ter lido – a ideia, eu tenho que reconhecer, realmente era boa –, mas vou resumir a história em 3 letras: WTF? Sem mais...

8. Imperio: Um livro que você precisou ler para a faculdade/escola.
Impossível não mencionar dois: A Ilha Perdida, da Maria José Dupré, pelo qual as minhas professoras da segunda a quarta série tinham verdadeira fixação, pois sempre pediam trabalho de leitura sobre ele, e que eu confesso que li umas seis vezes (três por causa da escola; seis por prazer, mesmo).

E Dom Casmurro, de Machado de Assis, que, junto com Senhora, de José de Alencar (que eu li por minha conta, mesmo) são os meus clássicos favoritos da literatura brasileira. Aliás: Capitu traiu ou não traiu? Eis a questão. Meu voto vai para: Ezequiel foi trocado pela parteira, era filho do Escobar com a Sancha! #ProntoFalei rs.

9. Crucio: Um livro que foi doloroso ler.
Harry Potter e as Relíquias da Morte veio junto com aquele sentimento de saudade antecipada, por saber que aquela era a última aventura de todos aqueles personagens que fizeram parte da minha vida por tanto tempo. E, não bastasse essa TPFS (Tensão Pré-Final de Saga – acabei de inventar, rs), foi ainda mais doloroso ter que acompanhar palavra por palavra a morte de tantos personagens queridos. Até hoje não me recuperei do luto pelo Fred, pelo Snape (Always), pelo Lupin e pela Edwiges. (Perdoe o spoiler, se você não sabia disso. – Se bem que, não acredito que haja alguém nesse planeta que não saiba o final da Saga do Harry Potter. Mas caso você seja essa exceção, perdoe o spoiler, atualize seu software, ou visite o planeta Terra).

10. Avada Kedavra: Um livro que poderia matar (interprete como quiser).

Amanhecer, da Stephenie Meyer. Porque, ao contrário do que algumas pessoas pensam – sobretudo depois de ler minha simpática versão dos filmes da Saga Crepúsculo aqui no blog – eu não odeio a saga (não totalmente, pelo menos). Já expliquei aqui que tenho uma relação de amor e ódio com Crepúsculo. Não sou fã dos filmes, definitivamente; acho que a história merecia ter sido melhor adaptada, ter um elenco mais bem escolhido, diretores mais criativos... (Quem sabe daqui alguns anos...) Mas os livros... Ok, é uma história boba, lotada de incoerências, que poderia ter sido contada em dois livros se a autora soubesse fazer contas, com protagonistas que não gozam da minha total simpatia – embora também não estejam completamente incólumes a ela –, mas que é incrivelmente BEM ESCRITA! Eu reconheço isso! Stephenie Meyer pode ter pecado em muitos outros critérios, mas falta de talento NÃO foi um deles! E me incomodou de verdade ter desperdiçado um mês da minha vida lendo aquela bodega gigantesca (leia-se os quatro livros da saga), para me deparar com aquele final (perdoem-me a expressão baixa) meia-bomba! A impressão que eu tive foi que a autora não via a hora de se livrar daquela saga, e decidiu escrever o primeiro final que lhe veio à cabeça, e que era também o mais entediante. Porque convenhamos (pessoas que LERAM Amanhecer, e não somente assistiram ao filme, porque os dois finais são um pouco diferentes), o final do livro é um grande NADA! Não acontece coisa nenhuma. Eu, que nunca pus muita fé nessa história, esperava muito mais (e não estou falando do felizes para sempre. Me refiro à batalha “épica” dos Cullens e seus aliados contra a máfia Volturi – carinhosamente apelidada por mim de “chá das cinco com a Rainha da Inglaterra”. Por que – Bocejando...). Só por este motivo, por ter estragado o que poderia ter sido um bom final para uma saga que, vai lá se saber porque, me agradou ler na época, o Avada Kedavra vai para Amanhecer.

Extra:

Wingardium Leviosa: Um livro que te deixou nas alturas.
Não importa que eu esteja me repetindo, mas eu daria um milhão de dólares (roubado de alguém, é claro, porque eu não tenho essa grana – alguém aí pode me emprestar? Eu pago tudinho de uma vez no dia 30 de fevereiro, prometo!) para que me acontecesse o mesmo que à Sofia de Perdida! Eu toleraria o vestido sufocante, toleraria a falta de tecnologia, toleraria até usar a casinha e limpar a bunda com alface! Contanto que minha recompensa fosse um Ian Clarke, todo maravilhoso, igual o dela! #CarinaOndeEuArrumoUmDesse? Empresta aqui pra gente, linda...


Por hoje é só, mas logo estarei de volta novamente, aqui no meu velho e querido blog, para vocês em todo o Brasil, nos Estados Unidos, na Alemanha, na Rússia, em Portugal, no mundo inteiro!

P.S.: Quem também respondeu, ou vai responder essa TAG, se quiser, deixe o link nos comentários. Vou adorar conhecer os feitiços de vocês.


Malfeito feito!


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