Admito
que esperava ansiosamente pelo desafio literário de agosto. Afinal de contas,
quem não adora uma boa comédia?
Já
tinha preparada minha lista de leitura desde janeiro, e de última hora acabei
incluindo alguns títulos não planejados. Diferentemente da maioria dos desafios
anteriores, desta vez acabei lendo, não um, mas seis livros! Foram eles:
* Antes Mal Acompanhada Que Solteira –
Wendy Markham
* Os Delírios de Consumo de Becky Bloom
– Sophie Kinsella (que já estava na minha lista de leitura há séculos)
* Como (Quase) Namorei Robert Pattinson
– Carol Sabar
* Procura-se Um Marido – Carina Rissi
*
Melancia – Marian Keyes
Não
necessariamente nessa ordem.
Mas
para a resenha do desafio, escolhi o menos ortodoxo. Um livro que, eu espero,
não seja lido por nenhuma mente diabólica em idade escolar. Um livro que,
contrariando toda e qualquer regra, nenhum professor em sã consciência
incentivaria a leitura. Um livro que poderia gerar inúmeros protestos de
professores politizados em todo o país. Enfim, um livro que os pais jamais
usarão para educar seus filhos.
Primeiro,
vamos falar um pouquinho do autor: ao contrário do habitual, a biografia não
ressalta seus méritos acadêmicos e profissionais - por exemplo: Fulano de Tal,
se formou em comunicação social, e atualmente elenca o hall dos mais
reconhecidos apresentadores de uma importante emissora de TV do país. Não!
Esta definitivamente não é a apresentação destacada na obra. Sua biografia nos relata que ele acumulou 78 assinaturas no livro negro, 12 suspensões e
1 expulsão em seu histórico escolar; ressalta ainda os percalços de sua vida
profissional, como, por exemplo, ter sido expulso de empregos, de um zoológico,
e do Congresso Nacional em Brasília, e que semanalmente, toma advertências de
seu chefe no programa. Mas apesar de tudo isso, ele ajudou a erguer o cenário
da Comédia Stand-up no Brasil.
Então,
acho que já dá para perceber de quem estou falando, e o tipo de livro que estou
prestes a comentar...
Porque,
afinal de contas, se era para falar de um livro engraçado, como ignorar a obra-prima
de um dos maiores comediantes do Brasil?