10 Momentos Inesquecíveis de Supernatural

em quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

A fantástica história de dois lindos irmãos caçadores de monstros, que passam a vida na estrada, procurando encrenca onde quer que escutem um boato de que há atividade sobrenatural, dirigindo um Impala negro que deve impor respeito até parado no sinal vermelho, invadindo casas assombradas, exterminando fantasmas, bruxas, anjos, demônios, vampiros, lobisomens, fadas, duendes, leviatãs, deuses malucos de mitologias pagãs, médiuns, psíquicos, monstros de mitologias orientais e o diabo a quatro. Literalmente, o diabo a quatro! Já passou tanto monstro nessas onze temporadas e meia da série que fica difícil relacionar todos numa lista. Está mais para uma enciclopédia. E apesar de alguns episódios bizarros, Supernatural segue firme e forte na 12° temporada, sem ameaças de cancelamento e sem jamais perder o rebolado – algo que não é muito comum em séries de fantasia, que geralmente perdem qualidade depois de três temporadas. Tomem como exemplo The Vampire Diaries – que já foi superada em qualidade pelo spin-off The Originals há muito tempo – e Once Upon a Time, para citar apenas séries recorrentes aqui no blog.
Mas qual é o segredo da longevidade do sucesso de Supernatural? Saber dosar a temporada, incluindo um pouco de cada coisa: tem os episódios mais “assustadores” – aqueles com nível mais alto de terror –, os monstros de sempre – anjos e demônios e seus dramas existenciais –, aqui ou ali um fantasma pirado para dar uma temperada nas coisas, e as comédias sobrenaturais. Porque, afinal de contas, nem só de criaturas assassinas ou apavorantes vive o mundo sobrenatural.
A alta rotatividade de elenco de apoio também pode ser um fator que colabora para o sucesso da série, pois sempre traz novos rostos e novos personagens à história, e permite trabalhar o pequeno elenco fixo sem deixar ninguém de lado ao longo da temporada, e sem colocar ninguém como figurante em cena – entendeu, Once Upon a Time? Aprendam como é que se faz as coisas!
Por exemplo: neste momento, o elenco fixo de Supernatural é constituído de cinco atores: Jensen Ackles (Dean Winchester), Jared Padalecki (Sam Winchester), Samantha Smith (Mary Winchester), Micha Collins (Castiel Winchester) e Mark Sheppard (Fergus... Digo, Crowley!). Eventualmente, Ruth Connell também aparece no papel da bruxa Rowena, que sempre foi mais recorrente do que fixa nessa história. Sim, eu sei que o personagem Lúcifer também é fixo nessa temporada, mas vários atores dão rosto ao diabo, então, não entra na conta.
E claro, contribui muito para o sucesso a consistência dos personagens principais. Dean com seu sarcasmo e carisma impagáveis; Sam com aquele jeitinho “santo até que o conheçam”; Castiel com sua moral, sua ingenuidade e seu amor platônico pelo Dean; Crowley com aquela postura “me respeitem que eu sou o rei do inferno, mas sou legal demais para administrar aquela bagaça pessoalmente”; e Rowena, a bruxa que tenta ser má, mas que se passa fácil por uma tia maluca que faz bolinhos de chuva com sal em vez de açúcar e pimenta no lugar da canela. Sim, eu a vejo como uma simpática tia meio doida. De mamãe Winchester não há muito a ser dito, considerando que ela passou pouco tempo fixo na série. Por enquanto ela está parecendo a mãe da Caroline Forbes, de TVD: a xerifona, tentando entender como foi que o circo dos horrores invadiu sua cidade, mas pronta pra briga, caso alguma entidade esquisita ameace suas crias. Ou por aí...
Enfim, Supernatural é o tipo de série que não dá para fazer a review de todas as temporadas. Esporadicamente, pretendo resenhar alguns episódios aleatórios, mas há alguns acontecimentos de episódios que não estão na minha lista de planos para o blog, com cenas que valem muito a pena relembrar. Não necessariamente nessa ordem.
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